Oláaa, queridos leitores que permanecem fiéis a esta muito ausente escritora (ou pseudoescritora...)! Bem, antes de começarem a ler o novo capítulo, tenho alguns avisos a fazer.
Primeiro aviso: como alterei o nome de utilizador do Wattpad (e como já não me lembrava da aplicação que tinha usado para fazer a capa deste livro), fiz uma capa nova, completamente diferente! Espero que gostem! Se não gostarem, sintam-se à vontade para me dizer, sem cerimónias.
Segundo aviso: já passou bastante tempo desde a última vez que atualizei esta história, daí que talvez valha a pena dar uma olhadela no sétimo capítulo...
Obrigada pela atenção, e boa leitura!
***
A animadora ficou a saber três coisas. Em primeiro lugar, que tínhamos na equipa um miúdo rico e muito mais influente no País do que qualquer outro de nós. Em segundo lugar, que ele não era imune como os outros, não tinha a capacidade quase total de resistir à estranha canção que nos parece dominar. Por último... bem, que tinha na sua equipa um bando de teimosos anti-canções-de-embalar.
Não tenho bem a certeza da utilidade que tais informações possam ter, mas, se o objectivo dos animadores é estudar quem somos e como nos comportamos, o rapaz não seria difícil de interpretar. Quero dizer, ele praticamente é o estereótipo de um nerd (por favor excluam qualquer conotação depreciativa, sem preconceitos, mesmo), é um engenhocas, deve ser inteligente, mas no que toca à capacidade de auto-controlo... um zero à esquerda!
A música parou. Charlie voltou a ganhar o intrigante brilho nos seus olhos verdes. Passou a mão na testa, afastando a franja, e ergueu o queixo, focado nas copas das árvores que nos abrigavam. Abanei a cabeça, embaraçada por ter estado algum tempo - talvez de mais - a olhar para ele, de sobrancelha erguida. Decidi, então, fazer o que já queria ter feito:
-Tu, tens nome? - Olhei directamente para a animadora, tentando não soar fria, austera ou mesmo irreverente, com a pergunta.
-Estava a ver que não perguntavam. Sim, tenho nome, mas não, não o revelarei agora.
-Isso é um bocado injusto! - Comentou Lou, de sobrancelha erguida, invadido por um brilho desafiador nos olhos- Quero dizer, eu sei que hierarquicamente nos és superior, mas que mal é que tem dizeres como é que te chamas?
A animadora olhou-o, com a sua postura perfeita, a nuca a desenhar um ângulo de noventa graus com os ombros, até ele acabar de falar. Mal a última palavra soou, ela abanou a cabeça, sorriu e falou, como se nada tivesse acontecido:
-Adiante. Vamos agora definir um nome para a equipa. Precisamos de uma imagem de marca, de algo que nos identifique, um grito ou isso, para em jogos nos sabermos identificar.
-Que tal SúbditosDaAnimadoraUmPoucoMáQueNãoNosDizOSeuNome? -Perguntou a Jo, exibindo um sorriso brilhantemente inocente, que a tornava imune a qualquer zanga ou frustração (excluamos a minha pessoa, digamos que, no seu caso, sou a super-heroína da irritação ou algo do género).
Conti o riso. Olhei em volta: Mary, eu, Louie, Charlie, Jo, Zack. Éramos seis. Mais a animadora. Que não tinha nome...
-Que tal Os Seis e Meia? -propus.
-Gosto... tem significado? - disse, prontamente, Zack.
-Ahm... -Devia explicar que considerava a animadora abaixo de pessoa digna dos meus cálculos mentais? Oh, o que é que era o pior que podia acontecer? - Bem, somos seis com nome e uma outra - tossi, tentado, sem sucesso, esconder um sorriso maquiavélico - aliás, uma outra metade ligeiramente -fiz uma breve pausa, olhei para cima, à procura da palavra indicada- ...indefinida. Faz sentido?
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O País sem Nome
Mystery / ThrillerImaginam o que seria se, de repente, fossem obrigados a ir para um campo de treino? Por iniciativa, não de um professor, não de qualquer funcionário da Unidade Escolar, mas pelos vossos próprios pais! Como reagiriam se tivessem de estar três meses c...