VIII

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Oláaa, queridos leitores que permanecem fiéis a esta muito ausente escritora (ou pseudoescritora...)! Bem, antes de começarem a ler o novo capítulo, tenho alguns avisos a fazer.

Primeiro aviso: como alterei o nome de utilizador do Wattpad (e como já não me lembrava da aplicação que tinha usado para fazer a capa deste livro), fiz uma capa nova, completamente diferente! Espero que gostem! Se não gostarem, sintam-se à vontade para me dizer, sem cerimónias.

Segundo aviso: já passou bastante tempo desde a última vez que atualizei esta história, daí que talvez valha a pena dar uma olhadela no sétimo capítulo...

Obrigada pela atenção, e boa leitura!

***

A animadora ficou a saber três coisas. Em primeiro lugar, que tínhamos na equipa um miúdo rico e muito mais influente no País do que qualquer outro de nós. Em segundo lugar, que ele não era imune como os outros, não tinha a capacidade quase total de resistir à estranha canção que nos parece dominar. Por último... bem, que tinha na sua equipa um bando de teimosos anti-canções-de-embalar.

Não tenho bem a certeza da utilidade que tais informações possam ter, mas, se o objectivo dos animadores é estudar quem somos e como nos comportamos, o rapaz não seria difícil de interpretar. Quero dizer, ele praticamente é o estereótipo de um nerd (por favor excluam qualquer conotação depreciativa, sem preconceitos, mesmo), é um engenhocas, deve ser inteligente, mas no que toca à capacidade de auto-controlo... um zero à esquerda!

A música parou. Charlie voltou a ganhar o intrigante brilho nos seus olhos verdes. Passou a mão na testa, afastando a franja, e ergueu o queixo, focado nas copas das árvores que nos abrigavam. Abanei a cabeça, embaraçada por ter estado algum tempo - talvez de mais - a olhar para ele, de sobrancelha erguida. Decidi, então, fazer o que já queria ter feito:

-Tu, tens nome? - Olhei directamente para a animadora, tentando não soar fria, austera ou mesmo irreverente, com a pergunta.

-Estava a ver que não perguntavam. Sim, tenho nome, mas não, não o revelarei agora.

-Isso é um bocado injusto! - Comentou Lou, de sobrancelha erguida, invadido por um brilho desafiador nos olhos- Quero dizer, eu sei que hierarquicamente nos és superior, mas que mal é que tem dizeres como é que te chamas?

A animadora olhou-o, com a sua postura perfeita, a nuca a desenhar um ângulo de noventa graus com os ombros, até ele acabar de falar. Mal a última palavra soou, ela abanou a cabeça, sorriu e falou, como se nada tivesse acontecido:

-Adiante. Vamos agora definir um nome para a equipa. Precisamos de uma imagem de marca, de algo que nos identifique, um grito ou isso, para em jogos nos sabermos identificar.

-Que tal SúbditosDaAnimadoraUmPoucoMáQueNãoNosDizOSeuNome? -Perguntou a Jo, exibindo um sorriso brilhantemente inocente, que a tornava imune a qualquer zanga ou frustração (excluamos a minha pessoa, digamos que, no seu caso, sou a super-heroína da irritação ou algo do género).

Conti o riso. Olhei em volta: Mary, eu, Louie, Charlie, Jo, Zack. Éramos seis. Mais a animadora. Que não tinha nome...

-Que tal Os Seis e Meia? -propus.

-Gosto... tem significado? - disse, prontamente, Zack.

-Ahm... -Devia explicar que considerava a animadora abaixo de pessoa digna dos meus cálculos mentais? Oh, o que é que era o pior que podia acontecer? - Bem, somos seis com nome e uma outra - tossi, tentado, sem sucesso, esconder um sorriso maquiavélico - aliás, uma outra metade ligeiramente -fiz uma breve pausa, olhei para cima, à procura da palavra indicada- ...indefinida. Faz sentido?

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⏰ Última atualização: Apr 10, 2017 ⏰

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