Capítulo 7- Conhecendo-o

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Está cheio de surpresas❤❤❤
, parei...

Seis dias já haviam se passado e como eu disse não fui procurá-lo e nem pretendia ir.

Apoio meus cotovelos na janela e olho novamente para cima. A lua está cheia e bem luminosa, o céu está estrelado mais que o normal. Talvez seja por causa da latitude, já que estou no quarto, ou talvez não.

Piados de corujas começam a soar pelo ar.

Continuo olhando as estrelas por um bom tempo, até ouvir assobios e com a testa franzida, olho para baixo e vejo ele olhando para mim.

— O que é? Vieste me matar também? — pergunto seca.

— Você sabe que eu não vou fazer isso — responde em um tom calmo extremamente irritante.

— Não sei não, já que você é um psicopata.

— Olha, me criaram e me treinaram para isso. Eu não tenho culpa se me ensinaram a fazer isso desde pequeno, ok?

— O que você quer? — pergunto já impaciente.

— Conversar com você — diz com o mesmo tom calmo no qual dissera pela primeira vez.

— Pode falar — continuo seca.

— Mas não assim, quero conversar com ambos pisando o mesmo chão, por favor.

Como? Será que ouvi bem? Ele disse "por favor"?

Reviro os olho e me viro. Caminho até a porta do quarto e saio deixando-a entreaberta. Desço as escadas, atravesso a sala e destranco a porta, vejo-o a uns cem metros de frente a porta.

Novamente deixo a porta apenas entreaberta e caminho em direção a ele, paro na frente do mesmo cruzando os braços.

— Como posso ter certeza que você não vai me matar? — pergunto.

— Eu já tive várias oportunidades de fazer isso e não o fiz, pelo contrário, ainda salvei sua vida algumas vezes.

— Mas isso não significa que eu ainda confio em você — digo, não mais sarcástica, mas séria.

Encaro os olhos dele que mudaram para uma feição triste ao ouvir isso.

— Eu sei que você tem vários motivos para não confiar mais em mim, mas eu não quero que isso aconteça.

Percebo sinceridade na sua voz e nos seus olhos, que estavam encarando os meus.

— Bom —, continua a falar — meu nome é Stefan Wesley e esse sou eu.

Meu coração acelera ao ver suas mãos subindo e indo de encontro ao pano preto que cobria sua face, puxando-o um pouco devagar.
  

  

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