Capítulo 11

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Segunda estava determinada a ficar longe de Soul custasse o que fosse.
Mal podia suportar a ideia de dividir a sala com ele quem dirá a carteira! Ele era insuportável tinha um geito que gritava "PERIGO" ele era chato, convencido, prepotente, arrogante, incômodo, me dava nalsia, tinha má comunicação, era teimoso, cabeça dura e também muito mandão ele era completamente o oposto de mim. Enquanto dessia as escadas ouvia o som de minha mãe brincando com meu pai ,os dois estavam de roupão, minha mãe fazia misto quente e Lizz novamente no celular.
-Ola querida - minha mãe sorria de orelha a orelha - dormiu bem?
- sim
-E como vão as notas?- meu pai continuou me olhando por cima do jornal- notas baixas?
-Boas como sempre pai- meu pai vivia a viajar, mas sempre que ficava em casa tentava parecer normal integrado das novidades - bom, já vou indo, tchau.
- Tchau
Ao chegar na porta reparei que o colar que Soul havia me entregado não tinha saído da cestinha em cima de um armarinho onde ficava o as bebidas do meu pai. Peguei minha chave ao lado e sai havia optado por ir caminhando pensando na vida, embora eu não tivesse muito o que pensar, já que Soul não saia dos meus pensamentos , fiquei por vários minutos imaginando Soul decapitado, torturado com várias correntes o prendendo da cabeça aos pés em um galpão abandonado sem camisa somente com suas tradicionais calças jeans com seus músculos definidos, ombros largos e sensuais cobertos de suor por causa do esforço ao respirar.
Balancei a cabeça tentando afastar essa imagem de mim,mas foi quase impossível , pensar em Soul era como na primeira vez que matei aula , sabia que era errado e que poderia ser pega a qualquer momento perambulando pelas ruas, mas mesmo com isso em mente era emocionante. Os olhos de Soul invadiram meus pensamentos , olhar os olhos dele era como olhar para a morte, uma morte sedutora ,intrigante, que por mais a vitima quisesse se livrar deles mais ela a prenderia em seus braços fortes e quentes. 

Tentei de todas as formas convencer os professores da minha proposta de mudança de lugares, mas parece que não adiantou, pois a única professora que aceitou foi a de inglês , mas ela só tem duas aulas por semana e falta mais do que , então era inútil. Apos a aula , eu e Tsu havíamos combinado de comer um lanche , ao invés de irmos para casa.

 - Você acredita que o Black*Star não teve coragem de contar para os pais dele que estamos namorando - disse Tsubaki indignada com a situação.

 - Mas isso deve ser realmente difícil- disse tomando um gole do meu suco.

 - Difícil e apelido humilhante, cheguei na casa dele e fui tratada como uma ninguém e eu crente que ia encontrar a mãe dele com uma vasilha de macarrão com queijo dizendo " que linda a minha norinha"

 - Você não acha que esta criando muita expectativa não Tsu?

 - Não, seria o minimo que ela poderia fazer para agradar uma "amiga" do filho dela , já que ela tem tanta certeza que é isso que sou para ele.

 - Alguém que não deseja que o filho arrume uma namorada, né Ts..ubaki, por falar na sogrinha preferida olha quem ta ali.

 Black*Star já entrava na lanchonete acenando para mim e pra Tsubaki, mas ela quando o olhou estava com uma cara de que queria matar alguém.

 - Já volto Maka - Tsu se levantou e foi ao encontro de Black*Star.

 - Vejo que esta sozinha, posso sentar ?

 Me virei as pressas , pois não reconheci a voz , mas depois de um tempinho acabei lembrando que era a voz de um amigo de Soul.

 - O-Olá ééé...

 - Giriko. Sou o baterista da banda do Soul

 - Giriko, agora me lembro de você, o garoto mal humorado

 - Calado é um termo mais apropriado, posso me sentar?

 - Claro!

 - Então, já pediu? podemos pedir juntos

Soul Eater Mafia AMAANOnde histórias criam vida. Descubra agora