Capítulo 7

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Após o pedido oficial. Continuamos namorando mais um pouco na varanda, logo as caricias do Thiago começaram a ficar um pouco mais quentes, tirando o meu folego e deixando-me constrangida, eu não tinha costume de carícias mais ousadas.

Em algum momento, Thiago me encostou na parede e começou a me beijar, sua língua tinha pediu passagem, e eu permiti, suas mãos imediatamente migraram para minha cintura, me puxando para seu corpo. Nosso folego começou a faltar, tanta era a intensidade do momento.

Antes desse momento eu havia beijado apenas dois meninos, e foi bem escondidos, pois eu sempre fui a pobretona que não era aceita na escola. Um deles era o nerd da escola, na realidade, esse eu também preferi que fosse em sigilo. Tony, esse era seu nome, ele usava óculos, aparelho nos dentes e tinha o rosto super oleoso, cheio de espinha, fiquei ainda umas três vezes com ele, mas nunca algo muito sério com ele e quando ele quis aprofundar o relacionamento, eu terminei porque, primeiro, não era apaixonada por ele e segundo, eu me aguardava para alguém mais especial.

O segundo homem que beijei foi o Leandro, um dos peões da fazenda do seu Geraldo, esse ao contrário dos primeiro, era lindo, um moreno tentação de ombros largos, cabelos encaracolados, sorriso de tirar o folego e um tanquinho que deixaria qualquer mulher louca. Menos eu, claro! Tentamos um namoro, mas vimos que éramos melhores sendo amigos do que namorados, então terminamos e mantemos a amizade.

- Calma, Thiago - disse ao retirar suas mão de dentro da minha blusa.

Estava tão envolvida com a sensação que seu beijos me proporcionava no meu corpo que não tinha percebido por onde suas mãos vagavam. Eu não sabia se estava preparada para esse tipo de caricia, ele estava evoluindo muito rápido, eu não sabia como agir.

- O que foi, Bianca? Somos namorados, meu amor, isso pode – falou distribuindo beijos pelo meus pescoço, eu sentia sensações novas que não estava acostumadas, meu corpo pedia cada vez mais por seus beijos, então, boba, resolvi deixar. Afinal, ele tinha razão, ele era meu namorado e estava tão gostoso que eu não queria parar. Assim, voltamos a nos beijar.

- Bi?

- Ãnh - disse gemendo ao sentir seus beijos no meu colo, enquanto suas mãos puxava meu quadril em direção do seu corpo fazendo-me sentir sua ereção.

- Vamos para um local mais reservado, aqui não é um local apropriado. Qualquer pessoa pode entrar de repente e me ver com a mão dentro de sua blusa e depois espalhar para a cidade, assim chegando aos ouvidos de seu pai.

Quando terminei de ouvir sua sentença, meu corpo imediatamente gelou. Lembrar de meu pai fez toda minha excitação passar, ele estava certo, meu pai me mataria, Seu Carlos era uma pessoa muito autoritária, se soubesse de uma conversa dessas, primeiro ele arrancaria meu couro, depois me mataria sem nem perguntar se era verdade ou não. Ele presava bastante a moral e os bons costumes, ter uma filha falada na cidade seria o seu fim.

- Você está certo, não podemos ficar aqui. Sendo que agora fiquei morrendo de medo, porque independente de alguém nos pegar aqui ou não, ele pode chegar a saber que vim a essa festa - falei morrendo de medo.

- Calma, a maioria das pessoas que estão aqui na festa tem o rabo preso, querida, com certeza não vão falar nada. Mas se você quiser, falo com a galera para não falar nada.

- Você faria isso, amor?

- Claro, minha querida.

A felicidade era tanta que pulei em cima dele e tasquei um beijo em comemoração. O que eu mais queria era que meu pai não descobrisse agora, só depois, quando o Thiago fosse lá em casa me pedir oficialmente como sua namorada. Porque o velho é daquelas pessoas caretas, que só deixa a filha namora se o rapaz for em casa pedir formalmente.

Depois que te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora