Capítulo 16 - Estão aqui

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Eles estavam percorrendo o lugar, mal sabia o que dizer sobre ele. Jake estava pensando em algo, que talvez pudesse ajudar a investigar o local, e encontrar informações mais rápidas.

- Que tal nós, nos separar? - Falou Jake.

- Você acha que seria uma Boa idéia? - Falou Lucc a respeito da ideia e acrescento dizendo: - Pode ser perigoso não conhecemos nada aqui.

- Isso é verdade mais pode nos ajudar a encontrar informações mais rápidas. - Falou Jake.

- Tá, pode ser, vamos ver no que vai dar. - Falou Anelim, e completou dizendo. - Lucc vem comigo.

- Esperem! - Falou Ennaj.
- Vão pelo Norte, irei pelo Sul com Jake para ver o que encontro. Esse lugar é parecido com uma parte do Reino de Ailíme. Talvez isso tudo seja bem óbvio.

- Concordo com você. Vamos! - Falou Lucc.

Lucc e Anelim seguiram o que foi dito por Ennaj, e foram pelo Norte, eles estavam passando por uma floresta um pouco sombria, a verdade era que tudo parecia sombrio. De repente Lucc ouviu algo, semelhante á um galho sendo quebrado, e então o vento soprou bem forte, capaz de fazer com que as folhas da floresta voassem como pássaros dançantes. O som do local era muito bonito, e um pouco assustador, parecia que a floresta cantava cânticos que talvez não pudessem decifrados.

- Espere ... Estou ouvindo alguma coisa. - Falou Anelim.

O que ela ouvia, eram gritos. Berros. Vozes. Sons assustadores, de pessoas que procuraram o limite, mais nunca o encontraram, e por isso ficaram padecendo no lugar onde foram ceifadas.

- O que está ouvindo? - Perguntou Lucc.

- Alguém está gritando, talvez estaja sofrendo PRECISAMOS AJUDAR ... - Falou Anelim em alta voz, tentando indentificar de onde estava vindo todo aquele pranto.

Anelim correu, correu, e correu, e a única coisa que ouvia com clareza ela a voz de uma mulher dizendo "Eles roubaram minhas asas, eles roubaram minha asas, a levaram embora..." Lucc Por um tempo não conseguiu ouvir, quando de repende, algo saiu de trás da árvore. Era uma mulher, ensanguentada, com cotocos de asas, pendurados, suas asas provavelmente tinham sido arrancadas sem dor e piedade, cortada tecido, por tecido, ela virou-se para ele e disse: - Cuidado, atrás de você.

Algo levantou Lucc, e depois largou. Suas garras tinham sido penetradas em seu estômago. Lucc se engasgo com seu próprio sangue, no momento seu único pensamento era Anelim, e seu amor por ela.

Quando Anelim o viu, caiu aos prantos, e o abraçou, ele já estava inconsciente, e provavelmente morto. Mais então, ela simplesmente confiou e acreditou, e e algo, semelhante a flor Kadupul que era a flor que Anelim estava vestida no momento surgiu sobre sua ferida, e então lentamente o ferimento secou, e foi transferido para Anelim... Lucc deu um profundo suspiro de vida, e quando olhou para Anelim seu vestido estava ficando com marcas de sangue, que era provável que não era dele. Então Anelim caiu para trás, e falou para Lucc a encostar sobre a árvore, e Lucc assim o fez.

- Fique tranquilo, eu vou ficar bem. - Susurrou Anelim baixinho.

Lucc ouviu um som bem alto, e reconheceu que era Ennaj gritando. Então ele pegou uma de suas flechas de freixo, acendeu uma chama sobre uma rocha, e lançou a flexão para o alto mostrando a Jake onde eles se encontravam.

Jake recebeu o sinal, e imediatamente foi até Lucc e Anelim.

Quanto ele chegou lá, estava com Ennaj sobre seus braços, e ela estava ferida assim como Anelim.

- O que aconteceu? - Perguntou Jake referindo-se para a blusa branca de túnica de Lucc, que estava manchada de sangue.

- Fui atacado, por um tipo de espirito, e Anelim me curou, mais minhas feridas foram transmitidas para ela. - Falou Lucc.

Ennaj respondeu um pouco baixo, um pouco mais alto que um sussurro: - Eu e Anelim estamos vinculadas, o que ela sente eu sinto.

Lucc pegou Anelim e colocou-a, ela deitado sobre a grama do lugar, e Jake assim o fez com Ennaj. Eles a deixaram uma de costa para outra, fazendo com que suas asas pudessem se conectar.

- A primeira vez que elas se encontraram, suas asas brilharam como nunca, talvez isso possa ajudar... - Falou Lucc

E realmente aconteceu suas asas brilharam, e se encontraram, tecido, por tecido. A flor Kadupul saiu sobre a ferida de Ennaj, e a flor Orquidea-Shenzhen-Nongke, floresceu sobre a ferida de Anelim... e então elas ficaram curadas.

Lucc assim que Anelim saiu do período de curar, deu um abraço forte capaz de sentir o seu coração bater, e depois de tanto esperar, a beijos.

- Nossa, acho que estou atrapalhando alguma coisa?! - Falou Ennaj, sem nunca abandonar o seu sarcasmo.

- Você praticamente acabou de voltar à vida, e está assim? - Falou Jake.

- Assim como? - Perguntou Ennaj

- Maravilhosa. - Falou Jake

Ennaj foi ao seu encontrou, e então seguiu o exemplo de Lucc, e beijou Jake.

- Gente, olhe. - Falou Anelim

O espírito que tinha avisado sobre a fera virou-se para eles, e nua, colocou a mão sobre seus seios, e abriu o seu corpo, transformando tudo o que tinha dentro em borboletas brancas.

- Foi a coisa mas linda que eu ja vi. - Falou Ennaj e Anelim juntas.

- Vamos voltar para casa, precisamos falar sobre isso para Aras. - Falou Jake

- Eu entendi o que o unicórnio quis mostrar. Ele quer apenas que nos venhamos libertar todos esses espíritos e enfim trazer os unicórnios e Pôneis, para casa novamente... - Falou Lucc.

- Então quer dizer que existe mais deles? - Falou Anelim.

- Provavelmente. - Falou Ennaj.

Eles voltaram para casa pelo mesmo portal pelo qual eles tinham vindo. E foram para o Castelo.

No caminho Anelim soltou um elogia para Lucc em sua própria mente, ela estava apenas observando os seus músculos definidos sobra a camisa ensanguentada de Lucc, que estava valorizando cada dobradura de seu corpo.

- Anelim, pare de encarar dessa forma, vai fazer com que os músculos dele venham cair sobre o chão. - Falou Ennaj rindo de Anelim...

- Pare de ser boba Ennaj. - Falou Anelim.

- Eles voltaram de mãos dadas como dois pombos. - Falou Jake quando chegou ao Jardim do Castelo.

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