"COLEÇÃO DE SERMÕES DO PR. THIAGO SANCHEZ"

SERMÃO TRINTA E SETE: "Mica e o culto idólatra"

Juízes 17: 6 diz: Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que pensava estar certo.

Este é um capítulo que fala sobre um certo Mica.

A cronologia (ordem sequencial) da história de Mica - um efraimita, não é muito certa.

Moody em seu comentário bíblico, diz que comentadores rabínicos colocam a história de Mica como tendo ocorrido no tempo de Otniel narrado em Jz 3.

Mica havia roubado a própria mãe sem esta saber. V 1,2 diz: Havia um homem chamado Mica, dos montes de Efraim, que disse certa vez à sua mãe: "Os treze quilos de prata que lhe foram roubados e pelos quais eu a ouvi pronunciar uma maldição. Na verdade a prata está comigo; eu a peguei". Disse-lhe sua mãe: "O Senhor o abençoe, meu filho!"

Mica havia roubado 1.100 peças de prata de sua mãe.

Ela, não sabendo que o ladrão era o seu filho, pronuncia uma maldição sobre a pessoa que lhe havia roubado o dinheiro.

Mica sem dúvida temeu o poder da maldição de sua mãe e por isso confessou que estava de posse da prata e a devolveu.

O fato da quantia ser exatamente mil e cem siclos de prata tem levado alguns comentadores a identificar a mãe de Mica com Dalila (cons. 16: 5).

A mãe de Mica ao receber de volta a prata, dedica toda ela ao SENHOR (ou seja, ela determinou que o dinheiro seria usado para propósitos religiosos), e entrega toda a prata, para que com ela fosse feito uma imagem revestida de prata. Juízes 17: 3

Mica insiste em devolver para mãe a prata e ela dos 13 quilos de prata separa 200 moedas de prata e o dá à um ourives para que este fizesse uma imagem esculpida revestida de prata, e tal ídolo foi posto na casa de Mica. V 4

Na casa de Mica, havia um Santuário!

Mica consagra de início um de seus filhos  para servi-lo como sacerdote. V 5

A versão JPS diz assim: uma casa de Deus, e a RSV diz, a título de interpretação, um santuário.

A mãe de Mica forneceu a prata; o ourives fez o trabalho; e Mica forneceu o santuário para guardar o ídolo.

Para equipar devidamente o santuário, Mica fez uma estola sacerdotal e ídolos do lar, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.

O éfode e os ídolos do lar serviam de ídolos adicionais (cons. 8: 27 \ 18: 24).

Provérbios 11: 14 diz: Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança.

Mica logo depois, sabendo que um levita peregrinava por ali, pensou em algo que poderia lhe oferecer, fez uma oferta, e assim contratou tal jovem Levita (que procurava por COMODIDADE em qualquer lugar que fosse) para ser seu sacerdote particular no santuário, na dita casa de Deus, em sua casa. Juízes 17: 7-9 diz: E havia um jovem de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e peregrinava ali. E este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse comodidade; chegando ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, seguindo o seu caminho, disse-lhe Mica: De onde vens? E ele lhe disse: Sou levita de Belém de Judá e vou peregrinar aonde quer que achar comodidade.

Esse jovem era da região de Belém de Judá residia nas proximidades de Mica, no Monte Efraim, (levita esse que era descendente de Arão).

A proposta foi: V 10 diz: Então, lhe disse Mica: Fica comigo e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, e vestuário, e o teu sustento. E o levita entrou.

O levita seria para Mica:
1) Um pai.
2) Um kohen\sacerdote.

O levita ainda receberia de Mica:
Remuneração anual.
Roupas.
Sustento.