Outra vez aquele mesmo aperto no coração me atormenta. Da primeira vez escolhi não dar ouvidos e acabei assistindo a morte do meu pai. Será isso um tipo de aviso de que mais alguém está para morrer?
Mas quem?Faço força pra ver se consigo ver quem será o próximo a morrer, mas nada acontece me deixando frustrada.
Resolvo tomar um banho e tentar relaxar a mente. Entro debaixo do chuveiro e deixo a água lavar meus pensamentos. Limpo a minha mente e de repente cenas do que parece um futuro próximo:
“ vejo alguém pegar as chaves de um carro em cima de uma mesinha de madeira. O relógio mostra que são quase 11 horas da noite.”
“ vejo o que parece ser uma mão feminina ligar o rádio e a música Sorry do Justin Bieber começa a tocar.”
“ Vejo o sinal ficar vermelho, a pessoa tenta parar o carro, mas parece que os freios não estamos funcionando. Agora tenho certeza que é uma mulher, está usando uma sapatilha azul.”
“ A mulher ultrapassa o sinal vermelho e vejo um carro em alta velocidade se aproximar dela e então o impacto.”
“ Com o impacto da batida, o carro da mulher começa a capotar. Me concentro o máximo para tentar enxergar o rosto da tal mulher. A imagem está meio embassada, mas fico chocada quando vejo que a tal mulher é na verdade... a minha mãe.”
Abro meus olhos assustada, desligo o chuveiro, me seco e vou para o meu quarto e olho no relógio. Vejo que já são 15 pras 11. Preciso correr!
Visto a primeira roupa que encontro, uma calça jeans escura e uma blusa xadrez azul e botas marrons. Quando estava terminando de me vestir ouço o barulho de uma porta fechando e alguém descendo as escadas. Saiu do quarto e quando estava quase na metade ouço o som do motor do carro ligado. Quando na garagem em cima da hora, pulo na frente do carro e vejo minha mãe se assustar.
— Ficou louca Alice!?- pergunta ela ao descer do carro.
— Aonde você vai?- pergunto tentando ganhar tempo.
— Não te interessa!- responde ela de forma rude. Ela nunca falou comigo assim, deve estar realmente furiosa.
— Por favor mãe seja lá pra onde você queria ir, não vai- peço desesperada- Eu sei que tá brava e com razão, mas por favor não vai!- imploro com olhos cheios de lagrimas- Eu tô com um mau pressentimento, por favor não vai- a essa hora eu já estava chorando como uma criança.
— Alice eu...eu...- vejo que ela realmente ficou sem ação com meu choro é minhas palavras- Tudo bem filha eu fico.
Abraço minha mãe feliz de te-la conseguido mudar de ideia. Entramos dentro de casa e eu começo a lhe contar sobre Como eu descobri sobre Patrícia, ainda no hospital.
No dia seguinte acordo por volta das 8:00 horas da manhã, pego meu notebook e começo a pesquisar sobre pessoas com dons semelhantes ao meu, até que um artigo em especial me chama a atenção:
" Na mitologia celta havia um ser capaz de prever a morte, normalmente uma mulher nova e muito bonita ou velha e muito feia. O nome dela era branshee. As branshees são conhecidas como a forma negra das fadas, elas trabalham para 5 famílias em especial.
Outra coisa importante sobre as branshees é seu grito extremamente poderoso e suas incapacidade de não conseguir fica sem chorar em um funeral."
Essas características, prever a morte, chorar em funerais e gritos superpoderosos... Isso é uma branshee. Eu sou uma branshee.
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O grito da morte
Science FictionSinopse: Alice é uma garota aparentemente normal, até ter sua vida virada de ponta cabeça com a morte de seu pai e a descoberta de estranhos poderes sobrenaturais. Um assassino está a solta e cabe a Alice, com a ajuda de seu namorado Lucas e o irmão...