Capítulo 06 - Morte misteriosa

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Acordo cedo, faço minha higiene pessoal e como o dia não estava muito frio resolvo colocar um vestido rosa com um casaco jeans por cima. Tomo café da manhã com minha família, ou o que sobrou dela. O clima ainda está meio tendo mas dá pra aguentar. Hoje eu volto pra faculdade e isso quer dizer voltar a ver meu namorado Lucas com mais frequência. Acho que com tudo o que aconteceu eu acabei afastando ele dá minha vida um pouco, mas estou disposta a tudo para compensar. Quero voltar a ter uma vida normal, se é que isso é possível.

Resolvo pegar um taxi pra ir para a faculdade, depois do quase acidente da minha mãe acho que vou passar um bom tempo sem conseguir dirigir um carro.

Estava entrada na universidade quando alguém vem por trás de mim e tampa a minha visão com as mãos, mas essas mão eu conheço muito bem!

- Hum quem será?- pergunto me fazendo de desentendida, mas é impossível conter o sorriso.

- Assim você me magoa- diz e sei que está sorrindo também.

- Deixa eu ver... Lucas!- digo como se tivesse descobrido a cura de uma grave doença.

- E não é que ela acertou!- diz ele destampando meus olhos e me abraçando de frente.

- Senti sua falta- admito enquanto passo minhas mãos em volta de seu pescoço.

- Eu sei também senti a sua- diz ele passando seus braços ao redor da minha cintura.

Conversamos um pouco sobre coisas aleatórias e depois fomos cada um pra sua aula.

Estava no meio de uma aula sobre economia quando aquele mau pressentimento de quando alguma pessoa está prestes a morrer, me atinge outra vez, mas dessa vez está mais fraco que o normal, talvez porque eu não seja tão próxima da pessoa.

Fecho meus olhos e limpo a mente e flashes do futuro se formam ao pouco em minha mente.

" Vejo uma mão coberta por uma luva preta abrir uma gaveta branca e tirar de dentro uma faca daquelas de açougueiro"

" A mesma mão bate em uma porta branca, na porta à o número 69. Poucos segundos depois a porta é aberta por uma mulher vestindo uma blusa branca com uma saia rosa e um casaco cinza por cima, mas aquele não era qualquer mulher, quer dizer ela era sim uma qualquer, mas... Enfim era Patrícia.

" - Você?- pergunta ela surpresa, então ela conhece a pessoa."

" Foi tudo muito rápido, a pessoa mostra a faca, Patrícia começa a arregala os olhos, gita e começa a correr, ela tenta fechar uma porta mas o pé da pessoa que usava botas negras a impede"

" Na cena seguinte Patrícia cai agonizando no chão com uma facada na região do estômago.

- Porque?- pergunta ela com as mãos sobre o local atingido, tentando estocar o sangue.

A pessoa não responde, mas consigo ver seu sorriso de dentes brancos.

Pouco tempo depois vejo Patrícia parar de agonizar e seu corpo estava imóvel no chão, sangue saia de sua boca. O assassino que tenho quase certeza ser o mesmo que matou o meu pai se aproxima do corpo de Patrícia e coloca a faca suja de sangue em uma de suas mãos com as unhas pintadas de roxo, com se quisesse fazer parecer um suicídio."

- Senhorita Albuquerque? Senhorita Albuquerque!- chama meu professor de economia, o senhor Rogério.

- Me desculpe professor, eu...eu...eu tenho que ir-digo guardando minhas coisas em minha bolsa.

- A senhorita está bem?-pergunta meu professor preocupado ao perceber que eu não estava bem.

- Não senhor, eu não me sinto bem- digo a verdade já me levantando e saindo da sala, recebendo o olhar de todos os outros alunos sobre mim.

O grito da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora