Estúdio Entrelinhas {Fechado Para Pedidos De Escritores}

∆Entrevista com: Mari @MarinaMah

A Mari, é uma mulher cheia de talento e super descontraída que  se desdobra para cuidar da sua filha, trabalhar e escrever contos, romances e poesias. Amante da leitura, da música e da vida. Vamos lá conhecer mais sobre ela?

É um porre falar sobre si, não?

Parece uma grande mentira ou uma falta de conhecimento total sobre si, mas mesmo assim, vamos lá. Well, sabe aquela história de dois tipos de pessoas? Vou me classificar um pouco assim. Sou daquele tipo que quer tudo na hora, por esse motivo emendo um projeto em outro. Atualmente ministro aulas de inglês, escrevo um romance adolescente e um livro de poesias, sou mãe de uma pequena e também sou Gerente em uma Escola Estadual. Além disso, sou uma leitora voraz. Amo como se fossem minhas primas a Kristin Hannah e a Jojo Moyes. Além de curtir os clássicos estrangeiros e vez ou outra ler um bocadinho para recordar, visto que possuo um transtorno comum, mas que me atrapalha bastante com o lance da memória, que é o Déficit de Atenção.

Como você chegou no wattpad?

Cheguei, chegando. Mentira, procurei no google sites para publicar livros e encontrei o widbook e o wattpad.

Quais sentimentos/reações você espera que seus leitores tenham ao ler suas obras?

Depende, quero despertar reações diferentes de acordo com cada obra. Conexão de Liberdade, por exemplo, gostaria que os leitores se revoltassem com a cultura do estupro e que passassem a enxergar o mundo com uma visão mais livre de si mesmos. Em relação ao Sublime Submerso não sei o que pensar, por ser quase uma viagem interna em poesias, imagino que muitos não entenderão, contudo espero que se sintam curiosos e intrigados, afinal, uma garota pode sonhar.

Quais os pontos importantes que você acha que compõe um bom personagem?

Ser autêntico, diferente de personagens de qualquer obra que exista, assim como nós; ter qualidades e defeitos humanos e ser linear à medida em que a história se desenrole.

Você tem alguma dificuldade no processo de  criação de sua obra? Se sim, qual é o seu maior desafio na escrita?

Tenho um problema exaustivo e difícil de superar, que é falta de tempo. Tenho uns 10 minutos por dia para escrever sem interrupções, isso, aliado ao fato de eu ser TDA dificulta muito a minha concentração e, consequentemente todo o processo.

Qual a sua relação/opinião com clichês?

Adoro clichês bem escritos: A mocinha que fica entre dois caras, um melhor do que o outro em algum aspecto, meu preferido.

Como surgiu o seu interesse pela escrita?

Praticamente nasci com esse romance pela escrita, por isso não faço ideia de como surgiu o primeiro esboço. Minha mãe diz que comecei a ler aos três anos e escrever bem aos cinco, pelo que me lembro eu gostava mesmo de ver como as palavras eram formadas, o que poderíamos fazer com os fonemas e junções. Sempre fui apaixonada pela leitura, por ouvir as contações de histórias e também fantoches e teatro. Contudo a ideia de escrever livros somente surgiu em 2014 durante uma prova do ENEM em que fui fiscal.

Prefere escrever em terceira ou primeira pessoa? E por quê?

Prefiro escrever em terceira pessoa porque a minha essência é formada pela curiosidade e, durante esse tipo de vislumbre, posso adentrar na mente de todos os personagens envolvidos. O que não acontece quando escrevo em primeira pessoa e os pensamentos e visões pairam somente sobre um deles.

Para descontrair…

Ficção adolescente ou poesias?

Quase impossível responder essa porque, estou conhecendo a mim mesma através das poesias. Agradeço a uma linda obra que li no wattpad, que despertou esse lado adormecido em mim e que me transformou em um monstro devorador diário de poemas. Apesar desse fato, ficções adolescentes libertam a garota que ainda existe em mim, por essa razão fico com elas.

Kristin Hannah ou Jojo Moyes?

Kristin Hannah - Ela, através de suas obras, tornou-se uma luz para mim, em meus dias mais cinzentos. Com o seu poder de demonstrar como todos podemos ser bons, se quisermos, conecta a minha alma com a de uma criança e me mantém presa às pequenas felicidades dessa vida.

Se você pudesse ser um personagem dos livros da Kristin Hannah, qual seria?

Não que eu quisesse ser, mesmo porque a história do livro Jardim de Inverno constitui-se de intensidades e há muita tristeza nele, contudo escolho a Meredith por ser a personagem que mais tem a personalidade parecida com a minha. Posso compreendê-la perfeitamente, penetrar em sua mente e ter uma empatia íntegra e sincera e até mesmo me senti em algumas situações parecidas na época em que li pela primeira vez.

O que te inspira a escrever seus livros?

Como citei anteriormente, pequenas felicidades me inspiram, um olhar sobre a natureza, a inocência das crianças, boas ações, o acreditar que estamos aqui por alguma razão. Entretanto tenho que confessar que momentos de tristeza também são bem inspiradores, felizmente temos a escrita como válvula de escape também. E, por fim e não menos importante, há a inspiração fabricada, através de séries, músicas, filmes e livros, em se tratando dessas, ultimamente poemas e audio-poemas estão fazendo todo o trabalho.

Chá ou café?

Café, paixão do trabalhador brasileiro, umas 5 xícaras por dia está ótimo.

Uma música enquanto lê os livros da Jojo Moyes?

A Jojo, ah Jojo... Seus livros são encantadores, tão intensos quanto o da Kristin, e, ao mesmo tempo, bem engraçados, ouviria Cyndi Lauper numa boa!

Um lema para a vida?

Status do meu whatsapp ---> A vida não é um ensaio.

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Adoramos conhecer mais sobre você Mari MarinaMah pena que a entrevista tem que acabar agora, Ahhh! E vocês, o que acharam da entrevista?

Entrevistada por: Kamila KamisBatiista

Parceria:

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Um beijo no livro e até a próxima entrevista!