∆Entrevista com: Letícia Andrade @comeasyouareleh

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A entrevista de hoje é com uma das escritoras mais roqueiras do wattpad. Ela é autora da série Privilegiados e criadora do Caio Leduc (obrigada por isso haha). Vamos à entrevista?

Olá, me chamo Letícia Andrade, mas conhecida como Leh. Sou fã de Jane Austen e literatura clássica, mas ainda não me arrisquei tentar escrever uma. Escrevo sobre as minhas maiores paixões; romance e música. Faço parte desse grande projeto e espero que possam me conhecer um pouquinho.

Como você chegou no wattpad?

Por uma amiga que me indicou, ela escrevia e eu me aventurei nesse universo que é o wattpad. Hoje é como a minha segunda casa.

Quais sentimentos/reações você espera que seus leitores tenham ao ler suas obras?

Acho que dar boas risadas. Gosto quando os leitores tenham a reação que eu planejava numa certa cena. As minhas histórias são sempre trágicas e dramáticas, mas está sempre envolvida com um bom humor e um toque de sarcasmo. Então é isso, boas risadas.

Quais os pontos importantes que você acha que compõe um bom personagem?

Acho que é importante não perder o senso de realidade. É importante dar certas características para o personagem, que faça o leitor sentir que é real, dando a sensação como se fosse uma pessoa comum do seu cotidiano. Um bom personagem é mau, bondoso, errante... é importante colocá-lo como um humano.

Você tem alguma dificuldade no processo de  criação de sua obra? Se sim, qual é o seu maior desafio na escrita?

Acho que a minha dificuldade é na hora de organizar as minhas cenas. É importante fazer um roteiro e recolocar os acontecimentos no momento certo, para que não fique cansativo. É algo que eu estou trabalhando ainda... é sempre bom organizar.

Qual a sua relação/opinião com clichês?

Eu amo clichês! Acho que agora é super moda reclamar dos clichês, mas as pessoas se esquecem que é sempre o clichê que nos traz um bom 'primeiro beijo', um 'casal improvável e apaixonante'. O clichê pode ser um pouco previsível, mas é inegável que uma boa história com esse contexto sempre consegue trazer suspiros e aquele friozinho na barriga.

Como surgiu o seu interesse pela escrita?

Ler sempre foi um hábito. Adoro livros, o cheiro, a textura. E foi  diante da minha fascinação pelos meus heróis da escrita que eu tive a tentativa de tentar a experiência de criar algo meu.

Prefere escrever em terceira ou primeira pessoa? E por quê?

Isso é bem curioso. Quando escrevo na primeira, eu releio o texto com a sensação que deveria ter feito na terceira, e vice e versa. Mas acredito que o melhor é analisar sobre do que vai se tratar a história. Se eu for explorar o psicológico do personagem, eu opto pela primeira, assim eu me aprofundo nos sentimentos e sua visão sobre o conflito. Agora se vou contar uma história que exige uma visão de um núcleo maior de personagens, aí eu escrevo na terceira.

Qual o seu segredo para cenas mais calientes sem ser vulgar?

Não classifico as cenas calientes como cenas hot. Se vou descrever um ato de intimidade sobre dois personagens que estão apaixonados, vou querer destacar os sentimentos e a forma como eles estão se sentindo durante a cena. É importante não transformar um ato tão íntimo e cheio de sentimentos em algo vulgar, por isso é legal evitar palavras de baixo calão e se concentrar no que eles sentem um pelo outro.

Pelas referências em Privilegiados, percebemos que você gosta muito de rock, de onde surgiu isso?

Eu amo música, assim como escrever. Então foi meio que natural misturar esses dois mundos.

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