Não entendo porque essas séries tem a necessidade de ter um romance sempre. Sejam séries de terror, aventura, ação e até mesmo as comédias. O ser humano tem essa necessidade gigantesca de se iludir com histórias de amor que nunca viveram, mas anseiam viver. É como se aquele amor imperfeito mas verdadeiro, dos shows de TV, preenchessem o vaio presente em seus peitos, que amores pela metade não foram capazes de preencher.
— Gui? — chamou ela, puxando meu rosto que estava voltado a série de vampiros, que estava passando.
As mulheres são realmente complicadas. Eu relutei por dias, não querendo assistir sua favorita e gay série de vampiros, e finalmente quando aceito o convite para assistir com ela e começo a gostar depois da 2ª season, ela me tira a atenção.
— O que foi? — perguntei olhando para ela de baixo para cima, já que estava com a cabeça deitada em seu colo.
— Nada...(acariciou meu rosto) — Eu só queria olhar nos seus olhos. — disse, e beijou minha testa.
(eu sorri)
Estranhei e resolvi questionar e fazer graça.
— Por que eles são verdes, lindos e sedutores? E você não consegue resistir e passar mais que algumas horas sem olhar para eles? Super entendendo, pode olhar a vontade!
— Metido! — falou ela me beliscando.(Doeu)
— Sou mesmo, mas só quando estou com você! Agora me diz, por que que meus olhos são tão apaixonantes? — continuei tentando irritá-la.
— Deixa de ser idiota! Eu tô preocupada. — falou ela em tom de medo, e eu me calei ao perceber que era sério.
— O que foi? — questionei, em entender o porquê daquilo.
— É que o vestibular é amanhã, e eu estou com medo de não me sair bem. Quando eu olho nos seus olhos, você sempre sorri, e essa combinação de seus olhos e seu sorriso, faz o medo ir embora. (Admito, ela conseguiu fazer com que eu me derretesse todo)
— Você não precisa ter medo, você estudou muito. Tirou 163 no ano passado apenas na experiência. Não precisa ter medo de ir mal. Vai dá tudo certo.— tentei tranquilizá-la.
— Espero que sim.— disse ela, baixando a cabeça e sorrindo tensamente.
— Mas tenho que dizer, você tá precisando estudar mais em uma disciplina, você está com um pouco de dificuldade e precisa praticar mais. — falei, me sentando.
— Qual disciplina? — perguntou ela confusa e franzindo a testa.
— Línguas!... — sussurrei em seu ouvido.
— Ah é? Então vamos praticar! — disse ela me empurrando para o canto do sofá, me deixando deitado e ficando sobre o meu corpo. (ela me beijou por alguns segundos)
— Gostei, acho que merece um oito! — falei provocando e mordendo seu lábio inferior.
— Só oito? — perguntou ela, e me beijou novamente.
— Talvez um nove. — respondi, quando ela me soltou.
— Acho que podemos melhorar isso! — falou ela me beijado mais uma vez, de forma mais intensa, mordendo meu lábio inferior e soltando vagarosamente.
— Tá bom, definitivamente merece um dez. — falei, sorrindo de canto.
— Acho que tô precisando de umas aulas de anatomia. — disse ela retirando minha camiseta.
— Sou ótimo professor. — falei, tirando a blusa dela. (ela estava sem sutiã)
— Bom saber... — falou ela puxando minha calça de moletom e retirando o seu próprio short.
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Amizade Preto e Branco
RomanceUm romance disfuncional. Disfuncional: Essa palavra se encaixa perfeitamente na descrição da quase não relação entre Samantha Motta e Guilherme Trindade. Existem pessoas que foram feitas para ficarem juntas para sempre, para se amarem daquela forma...