12° Capítulo

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Eu peguei minhas roupas que estavam no chão e descemos, eu olhei pela 
uma das portas que tinha na sala, deu pra ver uma piscina enorme e 
várias pessoas ali, nem questionei o Ucker, deveria ser alguma festinha 
dos traficantes. Quando chegou na garagem não tinha nenhum carro, só a moto dos meus sonhos, eu fiquei olhando para ela e nem percebi que o Ucker já tinha aberto o portão.

Ucker: Ela vai ser sua – ele disse olhando para mim e desviando o olhar pra moto.

Dulce: O que? – eu disse confusa.

Ucker: A moto, vai ser sua – ele sorriu.

Dulce: Ata – revirei meus olhos e fui até ele. 

Saímos da  garagem, a rua estava muito movimentada, várias pessoas bebendo cerveja e escutando funk, eu fiquei assustada. A moto do Ucker estava parada em frente a garagem, ele montou na mesma e a ligou, de novo 
aquele barulho da moto fez eu me arrepiar, o Ucker riu da minha cara, eu montei na moto e Ucker acelerou rápido, todos da favela nos olharam com respeito, afinal, quem mandava ali era Ucker, mas pude ver que algumas meninas nos olharam com raiva, eu nem liguei. Alguns minutos depois cphegamos naquele barraco de novo, descemos da moto e entramos, tinha apenas um dos bandidos lá dentro, eles nos olharam surpresos, mais não falaram nada.

Ucker: Ela vai embora, não vamos pedir dinheiro nem nada.

xXx: Ta maluco Ucker? Você só pode ta ficando louco mesmo, eu não vou deixar ela ir embora sem o dinheiro.

Ucker: Menó, quem da a palavra sou eu, e to falando que ela vai embora, fica frio irmão.

Menó: Tu ta até falando nossos nomes na frente dela cara, a primeira coisa 
que essa patricinha vai fazer, vai ser caguetar a gente pros verme.

Dulce: Eu não vou fazer isso.

xXx: Cala boca mina, ninguém ta falando com você.

Ucker: Olha o jeito que fala com ela Digão, eu quero respeito com a Dulce, ela vai embora e não quero mais um "A" sobre isso.

Digão: Mais Ucker ...

Ucker: Sem mais...

Amor no TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora