Dulce: Foi horrível mãe.
Blanca: A gente sabe filha, agora você esta bem – ela me apertava no abraço.
Fernando: Esses bandidos, eu vou achar quem fez isso com você.
Dulce: Vamos pra casa pai, não quero mais ficar aqui.
Entramos no carro e eu fiz uma cara de choro, estava fingindo muito bem, meus pais estavam aliviados por verem que eu estava bem. As vezes meu pai fazia umas perguntas, eu respodia só o necessário, e ele acreditava.
Quando chegamos em casa me senti aliviada, mais ao mesmo tempo queria
estar com Ucker, queria o beijo dele. Afastei meus pensamentos e entrei em
casa, meus pais queriam conversar, mas eu disse que estava cansada e
fui para o meu quarto. Entrei no meu quarto e estava tudo normal, me
lembrei que por alguns segundos eu pensei que não iria mais entrar aqui,
que não iria mais abraçar meus pais. Sentei na minha cama e abri a
mochila, peguei a caixa do nextel e tirei ele de lá de dentro, fiquei
fuçando um pouco, tinha só o meu ID anotado, Ucker não confiava 100% em
mim para marcar o dele. Eu deixei o nextel em cima do criado mudo e
deitei na cama. Fiquei lembrando de tudo, dês da hora que olhei Ucker pela
primeira vez, até a nossa transa, o ‘adeus’ que ele me deu, já estava com
saudades dele. Acabei adormecendo, mas foi só um cochilo, logo acordei
com a Lara e Felipe me cutucando, eles eram meus melhores amigos.
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Amor no Tráfico
Novela Juvenil" Eu não era assim, nunca gostei de drogas, armas, muito menos de bandido. Mas a vida que o Christopher me deu, a sensação de poder, é maravilhosa. Ele me transformou, e eu aprendi a amá-lo desta forma."