Era uma manhã de segunda feira, o dia estava nublado, olhei no relógio e
estava quase na hora de ir para a escola, tomei um banho rápido e
coloquei o uniforme, peguei minha mochila e desci para comer alguma coisa, peguei um pedaço do bolo que estava na mesa e comi rapidinho.
Blanca: Filha, quer que eu te leve? Acho que vai chover.Dulce: Não precisa mãe, eu vou rapidinho – eu disse me aproximando e beijando ela.
Blanca: Tudo bem amor, qualquer coisa me liga.
Dulce: Ok mãe. – eu disse saindo de casa as pressas.
Meu colégio ficava a duas quadras de casa, sai do condomínio e começou a
chover, então apressei meus passos. As ruas estavam vazia e ventava
forte, conforme ventava a chuva caia com violência no meu corpo. Eu
andava de cabeça baixa e não estava prestando atenção, olhei para os
lados quando fui atravessar, a neblina me impedia de enxergar, então
atravessei correndo, escutei o barulho de freio de carro e me assustei,
quando olhei para trás dois homens saíram armados do carro e me
renderam, eu gritei, mais um dos homens tapou a minha boca e me jogou dentro do carro, eu chorava alto, e eles só mandavam eu calar a boca,
havia quatro homens dentro do carro. Um deles, o mesmo que me jogou no
carro pegou minha mochila e tirou tudo de dentro, pegando minha
carteira, meu celular e tudo mais. O outro amarrou minha mão, eu chorava desesperadamente, ele apertava forte a minha boca.x.X.x: Se você prometer que não vai gritar eu tiro a mão da sua boca.
(Eu apenas balancei a cabeça e tentei me acalmar, ele tirou a mão da minha boca e eu não gritei.)dulce: Por que isso? O que vocês vão fazer comigo? – eu olhei para o homem que diria, ele parecia comandar todos ali.
xXx: O que vai acontecer? Você foi seqüestrada patricinha, não vamos fazer nada com você se seus pais pagarem o resgate.
Todos riram e eu abaixei a cabeça e chorei baixinho, senti um calafrio que
percorreu toda minha espinha, eu pensava na minha família, no que iria
acontecer comigo, lógico que meus pais pagariam o resgate, mais eu não
sabia se isso faria com que eles me soltassem.
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Amor no Tráfico
Roman pour Adolescents" Eu não era assim, nunca gostei de drogas, armas, muito menos de bandido. Mas a vida que o Christopher me deu, a sensação de poder, é maravilhosa. Ele me transformou, e eu aprendi a amá-lo desta forma."