Um dos homens vendou o meu rosto, com certeza foi pra mim não ver o
caminho, eu consegui me controlar e parei de chorar, mais meu medo não
tinha passado. Eles falavam tão estranhos, gírias, palavrões, isso me
dava mais medo ainda. Depois de quase uma hora dentro daquele carro com esses bandidos, o carro parou, e o meu medo só aumentava, eles abriram as portas e senti alguém pegando forte no meu braço me empurrando pra dentro de uma casa, quando a porta se bateu eles tiraram minha venda, olhei para os lados, era um barraco sujo, fedido, eu me controlei mais uma vez para não entrar em pânico. Sentei num cantinho no chão e fiquei olhando eles conversarem, o homem que dirigia chegou perto de mim e
agachou.
xXx: Ninguém vai te machucar.
Dulce: Como posso ter certeza?
xXx: Eu te garanto princesa - ele passou a mão no meu rosto - Sabe, você é bem gatinha - ele sorriu.
Dulce: Vindo de um bandido isso não tem importância.
xXx: Cuidado com as suas palavras Dulce.
Dulce: Como sabe meu nome, seu verme?
xXx: Dulce, uma patricinha que mora no morumbi, cujo seus pais são advogados e ricos, Blanca e Fernando? - ele riu alto e se levantou - sei mais de você do que você mesma gata. - ele saiu de perto de mim.
Que verme, como ele sabia tudo isso sobre mim? Eles deveriam ter
planejado tudo isso faz tempo, eles poderiam ter seqüestrado meus pais,
mais pegaram o mascótinho da família, lógico.
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Amor no Tráfico
Genç Kurgu" Eu não era assim, nunca gostei de drogas, armas, muito menos de bandido. Mas a vida que o Christopher me deu, a sensação de poder, é maravilhosa. Ele me transformou, e eu aprendi a amá-lo desta forma."
