Ucker: Que demora, pensei que tinha desistido.
Dulce: Não vou desistir nunca mais de você – eu disse sorrindo e ele me deu um selinho.
Ucker: Então vamos sair daqui logo.
Ele colocou minha mala dentro do carro e entramos. Quando saímos do
condomínio senti um frio na barriga, mais estava feliz, o homem que eu
amo estava comigo. O caminho foi longo, a favela era na zona leste e
estávamos na zona sul. Eu apenas observava ele dirigindo, ele sorria
as vezes para mim, então eu decidi tirar as minhas duvidas.Dulce: Eu vou ficar na sua casa?
Ucker Sim.
Dulce: E você vai falar o que para as pessoas da favela, que eu sou quem?
Ucker: A mulher do chefe – ele sorriu.
Dulce: E eles vão pensar o que?
Ucker: Eu não me importo com que eles vão pensar, e pensem o que quiser, eles apenas vão te tratar com respeito.
Dulce: To com medo.
Ucker: Não precisa ter, você esta segura Dulce.
Ele entrou na favela, estava um pouco escuro, mais tinha muito
movimento, comecei a desconfiar de que os traficantes não dormiam.
Christopher parou o carro em frente a casa dele e entramos, ele carregava
minha mala. Tinha umas pessoas na sala principal, elas me cumprimentaram com educação, eu me assustei, mas as cumprimentei também. Christopher
apenas ria de mim. Subimos para o quarto dele, que agora era meu também, ele deixou minha mala em cima da cama e apontou para uma das portas.Ucker: Aquela parte do armário ta vazio, se você quiser pode colocar suas coisas lá.
Dulce: Pode ser amor. – eu sorri para ele.
Ucker: E então, vamos dar um jet?
Dulce: Dar o que? – eu disse confusa.
Ucker: Uma volta na quebrada amor. – ele riu.
Dulce: Quebrada?
Ucker: Dulce, uma volta na favela.
Dulce: Ata, agora entendi, vamos.
Ucker pegou uma arma que estava em cima da mesinha e colocou na cintura, eu olhei assustada para ele, mas logo relaxei, eu tinha que me acostumar
com isso agora. Descemos e tinha várias pessoas na casa, eu não gostava
daquilo, e Ucker percebeu. Fomos para a garagem, eu fiquei parada
enquanto Ucker abria o portão.Ucker: Vamos com a sua moto, e você vai no toque.
Dulce: Minha moto? Toque? Não to entendendo mais nada.
Ucker: A R1 rosa é sua agora amor, eu disse que ela ia ser sua, e você vai pilotando.
Dulce: O que? Eu não sei pilotar, você só pode estar brincando comigo né Christopher.
Ucker: Eu vou te ensinar, mas ela é um pouco pesada, eu te ajudo.
Ele tirou a moto da garagem e fechou o portão, todos que estavam na rua ficaram nos olhando, eu estava morrendo de medo, nunca tinha pilotado moto antes, não iria conseguir, mais Ucker ficou insistindo, e eu acabei subindo em cima da moto, ele ficou atrás de mim me explicando o que fazer, realmente a moto era pesada, mas eu consegui controlá-la.
Acelerei devagar e virava a moto com dificuldade, aonde passamos os
olhares se viraram pra gente, eu gostei disso. Ucker mandou eu freiar devagar, eu obedeci, quando a moto parou eu coloquei o pé no chão pra segurá-la, era mais pesada assim, Ucker me ajudou a descer. Entramos dentro de um barraco, tinha uns cinco traficantes usando drogas lá dentro, eles cumprimentaram a gente. Tinha duas meninas com eles,
bonitas, mais deveriam ser traficantes também. Ucker sentou junto com
os bandidos e ficou conversando com eles.Autora
Próximo capítulo dia 08/10
Bjuss ❤
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Amor no Tráfico
Genç Kurgu" Eu não era assim, nunca gostei de drogas, armas, muito menos de bandido. Mas a vida que o Christopher me deu, a sensação de poder, é maravilhosa. Ele me transformou, e eu aprendi a amá-lo desta forma."