Parece que o destino está contra nós...

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Pov's Narrador

Assim que o punho fechado de Regina embate na face de Robin, este olha-a com raiva no rosto e dá-lhe uma estalada bem forte com a palma da mão direita, fazendo com que Regina caísse com o corpo quente no chão frio daquele local. Logo os seguranças chegaram e expulsaram Robin do hospital e perguntam à morena se esta precisa de algo ao qual a mesma responde que não.

- Estás bem? - Ruby pergunta docemente a Regina, aproximando-se da mesma com Killian.

- Estou, está tudo bem, obrigada por perguntares. - diz sorrindo.

- Estás a sangrar do lábio, Regina. - Killian afirma com raiva o rosto. - Quem é aquele gajo e onde é que ele está? Eu não posso deixar isto passar impune!

- Eu fico bem, eu vou já limpar a ferida e sobre o Robin ele é meu namorado... Ou melhor agora ex namorado. Sobre quereres fazer alguma coisa, não te incomodes até porque eu lhe bati primeiro. 

- Mas tu és uma rapariga Regina!

- E isso não me dá o direito de poder bater num homem e ficar impune. Quem vai à guerra dá e leva, Killian. Não te preocupes, eu estou bem.

- Regina, desculpa... - Ruby prenuncia-se.

- Pelo quê? - Regina pergunta confusa.

- Por te ter tratado daquela maneira há pouco. Eu estava nervosa e só me lembrei da maneira como trataste a Emma. Agi sem pensar.

- Estávamos todos, mas está tudo bem. Eu aceito o teu pedido de desculpas e desculpem também por ter tratado a vossa amiga tão mal.

Ruby e Killian sorriem para Regina e de repente ouve-se Mary.

- Quem é que quer ser o próximo? - diz sorrindo para os 3 adolescentes que se encontravam na sala de espera.

- Vão vocês, eu vou limpar a ferida e espero que vocês saiam. - Regina diz sorrindo.

Ruby e Killian sorriem para a morena que se encontrava à sua frente e a mesma dirige-se para a casa de banho para limpar a ferida que Robin lhe tivera feito.

Pov's Regina

"Sabes que mais? Ela devia ter morrido em frente àquele carro e que tu visses.". Estas palavras do Robin não me saem da cabeça. Como é que ele é capaz de ser uma pessoa tão baixa e tão triste ao ponto de desejar a morte de alguém só por causa de algumas divergências? Divergências essas, com as quais eu não tenho nada a ver, nem quero. A ultima coisa que quero é ter a Emma contra mim ou a odiar-me. Se bem que ela me odeia... Eu coloquei a Emma numa cama de hospital e nunca me perdoarei por isso. Eu consegui fazer com que a Emma me odiasse por ser uma estúpida e não perceber que ela só me queria ajudar. Acabei por descarregar nela toda a frustração existente no meu coração sem que ela tivesse a culpa de nada do que estava a acontecer e se ela nunca me perdoar eu vou perceber. 

Algumas lágrimas começam a cair pelo meu rosto. As lágrimas fazem uma viagem, partindo dos meus olhos, passeando pelas maçãs do meu rosto fazendo o seu caminho até ao meu pescoço, encharcando-o. Eu apenas deixo com que elas fujam livremente molhando a minha pele por onde passam. Eram umas atrás das outras, cada vez mais e mais pesadas, como num dia de chuva em que a mesma se vai intensificando à medida que o céu se vai tornando mais cinzento. E é isso que me está a acontecer. A minha vida está a ficar cada vez pior.

Ouço umas batidas na porta da casa de banho.

- Está gente.- Falo com a voz falha.

- A menina vai demorar? - Uma senhora questiona-me.

Love at first touchOnde histórias criam vida. Descubra agora