2. Rainbow Dash - O Demônio Angelical

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N/O: Hey Smiles e Rebeldes! Sei que demorei, e espero que a maioria esteja ciente do motivo. Quem não estiver, dá uma lida no meu mural: ObakeSuripu

Tenho algumas observações para fazer antes que leiam esse capítulo. Primeiro: Rainbow Dash é loira. Entendam, isso será para o bem da história, então relevem, por favor.

Segundo: Caso não tenham percebido no capítulo anterior, algumas personalidades das meninas estão trocadas, e isso inclui a Fluttershy. Por favor, relevem também.

Sem mais delongas, boa leitura.












Repasso novamente os olhos pela tela do computador. A lista estava em ordem alfabética, portanto passei novamente pelos nomes com "R". Eu não podia acreditar. Estava lá, com todas as letras. "Rainbow Dash". Meu nome. A porra do meu nome! Olho novamente. Era real.

Merda.

Naquele dia, fora até aquela merda de academia por tamanha insistência dos velhos. Diziam que eu era inteligente o bastante, que era uma grande chance, e que era uma academia a altura dos Dash — não que nós fôssemos grandes coisas. Mas não achei que fosse passar naquela merda.

Fala sério. Eu sabia que o cavalo Branco de Napoleão era marrom e não branco, mas fiz questão de colocar "branco", já que isso significaria uma perda de pontos grande — considerando a quantidade de perguntas.

Provavelmente ficara tão irritada com aquela merda de prova que me esquecera de burlar as outras perguntas. É. Tinha de ser isso.

Contudo, as perguntas eram tão idiotas que qualquer um passaria naquela merda. Mas analisando a lista de aprovados, noto a quantidade de gente que passou naquela prova. 53 pessoas. 53 pessoas de umas 300 que estavam na fila. Impossível que todos tenham errado aquelas perguntinhas de merda.

Um flashback me assola. Lembro-me do quanto eu pareci ver vermelho de tanto ódio — literalmente, já que parecia emanar alguma luz fantasmagórica de cor vermelha de mim. O professor que estava na sala não achara nada estranho. Nem meu ódio, nem a luz esquisita. Sorrira.

Passo as mãos por minhas madeixas loiras.

Talvez ele tenha gostado de mim e resolvera me passar. Todavia, teria que ser obrigada a ir naquela escolinha de ricos de merda. Porra, mãe. Por que ela fazia isso comigo? Que droga.

Meu celular toca. O nome de Gilda aparece na tela. Atendo ao segundo toque, com um mau humor terrível.

— Que é?

— Ei, calma. Já sei, já vi — diz ela antes que eu responda qualquer coisa — Você passou naquela academia de mauricinhos e eu não.

— É isso aí mesmo.

— Legal. Mas olha Dash, não tô pro seu mau humor hoje não. Briguei com o velho de novo.

— Ele te pegou fumando, né? — digo já adivinhando.

— Não. Pior.

— O que?

— Ah, vai, Dash. A Spitfire disse que seria uma boa ideia, então fomos até o mercado e...

— Não me diga que você assaltou o mercado.

— Eu assaltei o mercado. Mas ninguém sabe Dash. Só que meu pai achou toda a grana...

— Você só faz burrada.

— Você tem que me ajudar. Eu disse a ele que o dinheiro era seu.

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