Comprei minhas passagens pela internet e no outro dia bem cedo peguei o primeiro vôo de volta para Goiânia. Não que eu não tenha gostado da cidade, embora tenha ficado tão pouco tempo, mas eu sinceramente não imaginei que pisaria aqui de novo tão cedo.
Fico feliz ao ver que Tamires já está me esperando na saída do aeroporto.
— Sinceramente não achei que a veria tão cedo- diz ela com um sorriso de lado.
— Sinceramente nem eu- respondo e nos comprimentamos com um aperto de mão.
Não demora muito e nois chegamos na mansão da família de Tamires. Quem iria imaginar que por traz que por traz dessa bela fachada tem um jardim que serve para rituais mágicos.
Eu não estive aqui na última vez que estive na cidade, eu e Tamires só nos encontramos uma vez pessoalmente e foi em um restaurante no Centro da cidade.
Eu não sei muito sobre a família de Tamires, apenas sua família migrou da França nos anos 1600 e abriram uma vinícola que dá muitos lucros até hoje. A mãe de Tamires foi morta por caçadores quando ela Ainda era pequena, fazendo com que ela fosse criada por uma tia, quem é o pai, isso ninguém sabe.
— Seja bem vinda a minha humilde residência- diz sarcástica.
Passamos por alguns empregados que estavam bem ocupados em manter tudo em ordem afim de agradar sua patroa.
— Entre e feche a porta- diz ela quando adrentamos seu escritório.
Entro fechando a porta atraz de mim enquanto ela parece procurar por algo dentro das gavetas de sua mesa de trabalho até finalmente encontrar uma espécie de vela e um mapa.
— Você algum objeto que pertença ou tenha sido tocado pela pessoa que você procura?- pergunta ela acendendo a vela com magia e esticando o mapa sobre a mesa.
— Aqui esta- digo abrindo minha bolsa e pegando o pequeno pedaço de pano.
Tamires pega o pano e o analisa por um momento, então ela coloca o tecido sobre a vela e deixa queimar. Depois ela pega as cinzas do tecido e joga sobre o mapa.
— Fes matos nos ex virax seguita sanguinia nos ex peton...- ela começa a entoar uma espécie de cântico em uma língua antiga, provavelmente uma lingua morta que só as bruxas conhecem.
Olho para o mapa e vejo que as cinzas começaram a se mexer até que param em uma parte específica do mapa, me aproximo mais e percebo que é Niterói no Rio de Janeiro.
— Obrigada Tamires você foi de grande ajuda.
— Espere!...-diz ela é então percebo que as cinzas no mapa voltam a se mexer em direção a Copacabana.
— Seja quem for que você está procurando perece que não gosta muito de ficar parado- diz ela e percebo que essa missão vai dar mais trabalho do que eu pensava, não que eu pensasse que seria fácil.
— Já sei!- diz ela e começa a procurar ao em sua estante, até que acha uma pequena caixinha preta com uma bússola dentro, de ouro eu acho.
Ela pega as cinza que estavam no mapa e coloca dentro da bússola dentro das engrenagens.
— Ominus potestas ominus incursio ominus spiritos...- ela começa a entoar outro cântico e os ponteiros da bússola começam a se mexer.
— Aqui esta, agora essa é uma bússola magica. Ela foi criada para encontrar a pessoa que você procura não importa onde ela esteja- diz Tamires colocando delicadamente a bússola na minha mão.
— Eu...eu não posso aceitar
— Sim você pode, eu faço questão- diz ela com um sorriso amável.
Eu não costumo fazer muitas amigas na vida que eu levo, mas sinto que Tamires e eu em pouco tempo de convivência nos tornamos boas amigas.
— Obrigada...- digo aceitando o presente.
A agora a caçada começou oficialmente.
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A caçadora de caçadores
ChickLitPor séculos os humanos caçam os seres sobrenaturais para garantir a sobrevivência da espécie humana, mas se eles podem caça-los para garantir a sua sobrevivência, por que os seres sobrenaturais não podem caçar os humanos para garantir a sobrevivênci...