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Elisa Martins, uma jovem de 24 anos foi abandonada nas ruas do Rio de janeiro pela própria mãe aos 9 anos de idade, desde criança foi obrigada a trabalhar para conseguir s...
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— Porra, Ryan! Olha só quem ganhou a dança da Luna cara! Que filho da mãe! — diz Maurício com um olhar de surpresa, então me viro para ver quem era, e quando eu o faço e o vejo subir no palco quase pulo da cadeira para ir atrás dele, mas Maurício me impede.
— Eu não acredito que ela vai dançar para esse desgraçado do Alex. Eu vou matar esse cara, Maurício. Esse filho da mãe deve estar me seguindo só pode ser isso... Eu vou acabar com esse miserável — digo furioso, tentando me soltar de Maurício, mas ele não permite.
— Olá, tudo bem? Que bom rever você — diz ela toda animada, encarando-o surpresa. O meu ódio só aumenta com isso. — Como é mesmo o seu nome, gatinho? — indaga passando a mão no peito dele, enquanto ele a come com os olhos, admirando-a de cima a baixo.
— Eu me chamo Alex, minha linda, e eu também estou adorando ver você de novo — diz todo sorridente, abraçando a cintura dela, deixando-me cego de ódio.
— Bom, Alex, me deixa conferir o seu bilhete, por favor. — Ela pega o bilhete dele. — Os números conferem, pode se sentar ali naquela cadeira, por favor, porque o seu show já vai começar — diz, levando-o até uma cadeira no centro do palco e ele se senta todo sorridente. "O que eu mais queria agora era desmanchar esse sorriso dele tirando apenas três dentes da sua boca, desgraçado!"
Uma música começa a tocar e ela começa a dançar na frente dele, ela dá a volta ficando atrás da cadeira e começa a passar as mãos pelo seu peito enquanto esfrega os seus seios na nuca dele. Eu tenho vontade de ir lá e tirá-la daquele palco e fugir com ela daqui, mas se eu fizer isso ela vai me odiar ainda mais.
Ela volta para frente dele e para entre as suas pernas de costas pra ele e começa a rebolar. Aquele cretino não tira os olhos da bunda dela, encarando-a com desejo, e para piorar a minha raiva a filha da mãe se senta no colo dele, esfregando-se nele, e aquele desgraçado passa aquelas mãos imunda nas pernas dela e sobe até a sua cintura.
— Maurício eu vou subir lá e vou matar aquele bastardo do Alex... Eu vou matar esse desgraçado, cara! — digo alterado sem conseguir tirar os olhos dela, então me levanto para ir até lá.
— Não faz isso, cara, a Luna vai te odiar se você fizer isso. Não se esqueça de que esse é o trabalho dela e ela está aqui para atender a todos até o crápula do Alex... Ela recebe ordens do dono desse lugar e se você atrapalhar o trabalho dela você pode complicar, você entende isso? — diz entrando na minha frente, segurando os meus braços, encarando-me sério.
— Eu sei, cara, eu não deveria ter vindo aqui me martirizar desse jeito, e ainda mais com o Alex se aproveitando da situação... Vamos embora, Maurício, eu não quero mais ficar aqui... Ou eu vou acabar fazendo uma besteira. — Viro-me para o bar e chamo o bartender.
Pago a minha conta e saio do bar, mas na metade do percurso do bar até a saída da boate eu paro no meio do caminho, olho na direção do palco pela última vez e a vejo sentada no colo dele, mas dessa vez de frente para ele se esfregando e rebolando no seu colo. De repente ela se levanta e vira de frente para os clientes que assistem a sua performance, e como num passe de mágica o seu olhar se cruza com meu e uma vibração forte percorre todo o meu corpo, deixando-me com as pernas bambas.
