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Elisa Martins, uma jovem de 24 anos foi abandonada nas ruas do Rio de janeiro pela própria mãe aos 9 anos de idade, desde criança foi obrigada a trabalhar para conseguir s...
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— Você está incrivelmente linda... E gostosa também. — Ele me analisa de cima a baixo e eu faço o mesmo, um pouco mais discreta que ele.
— O que significa isso, Ryan? O que você está fazendo aqui? — Admiro o seu abdômen, ele está sem camisa e sabe que isso me perturba, deixando-me impossibilitada de raciocinar. "Por que ele tem que ser tão lindo e tão gostoso?"
— Eu estou aqui porque eu sou o seu cliente. — Ele caminha lentamente em minha direção, deixando-me tensa.
— Você só pode estar de brincadeira... Eu não vou atender você, eu me recuso a isso. — Me irrito enquanto ele se aproxima ainda mais de mim, fazendo as minhas pernas vacilarem. "Por que ele tem que me deixar desse jeito? Por quê?"
— Eu já paguei pelos seus serviços, e foi justamente para que você não se recusasse a me atender... E então, Elisa? Vai deixar o seu cliente na mão? — pergunta já bem próximo a mim, sorrindo de lado, deixando-me de calcinha molhada. DROGA! POR QUE ELE TEM QUE ME EXCITAR TANTO?
— Eu não posso atender você, Ryan... Eu não quero. — Passo por ele indo até a porta, mas quando eu tento passar o cartão para abri-la ela não abre, mas que droga é essa? Estou presa aqui com ele? Isso não é possível, como ele fez isso?
— Você não vai fugir de mim, Elisa... Nem hoje e nem nunca mais — diz atrás de mim com a voz rouca em meu ouvido, puxando-me pela cintura, eu simplesmente estremeço em seus braços. Eu odeio o Ryan por me deixar tão vulnerável assim.
— Ryan... Por favor... Ohhh... — digo ofegante enquanto ele chupa o meu pescoço me fazendo gemer pela surpresa e também de excitação.
— Não me nega isso, Elisa, eu sei que você também quer, minha loirinha — diz, virando-me de frente para ele, tentando me beijar, mas eu não deixo e me esquivo. — O que foi? Por que você não quer mais os meus beijos? — Ele me encara confuso.
— Porque você está aqui na qualidade de cliente, e eu não beijo os meus clientes e você sabe muito bem disso. — Afasto-me dele e vou em direção ao sofá.
— Você não pode fazer isso comigo, Elisa... Eu preciso dos seus beijos, meu anjo, eu necessito deles, por favor — suplica enquanto se aproxima novamente de mim e o encaro séria. — Fala sério, Elisa, você passou quase duas semanas aceitando os meus beijos, e eu era o seu cliente assim como sou agora — diz indignado com a minha recusa.
— É diferente, Ryan. Naquele momento eu não via você como meu cliente, eu me deixei envolver com você não como Luna, mas sim como Elisa. Eu expus os meus sentimentos por você e hoje você deixou bem claro que está aqui como meu cliente, então não me peça para ceder, porque eu não vou fazer isso — explico determinada e ele me parece decepcionado com isso.
— Me passar por seu cliente foi a única maneira que eu encontrei de ter você em meus braços, Elisa, eu não entendo porque você está fugindo de mim... Você sabe que eu também me envolvi com você. Estou perdidamente apaixonado e sei muito bem que a recíproca é verdadeira, mas por algum motivo que eu não conheço você decidiu se afastar de mim me castigando com a sua ausência — diz, olhando dentro dos meus olhos e eu amo quando ele faz isso, porque sei que está sendo sincero.
