Kiss Me (Bradley Simpson- The Vamps)

James, yes or sure?

Uma semana depois...

Eu estava de coração partido, odiava a ideia de não conversar com Bradley, mas a culpa era dele, ele criou a situação, me iludiu e agora vai ser pai. Vejo James, Connor e Tristan quase todos os dias, as vezes eles vem me ver durante meu horário de trabalho, cuidando de crianças. Eu amava a ideia de ser babá durante a faculdade, eu amo crianças, mas agora só de vê-las meu coração se aperta.

-Pequena, hoje a noite! -James disse sorridente, trocando olhares com os meninos.

-Ai, lá vem. -Encarei-os com desaprovação. -O que tem hoje a noite?

-Tequila! Eu você, você e eu, James e Connor. -Tristan me olhou malicioso. Antes que eu pudesse me manifestar, ele leu meus pensamentos. -O Bradley não vai relaxa. -É nosso amigo, mas prometemos não deixa-lo chegar perto de você.

-Por isso que você não o maior amorzinho. -Sorri, mas por dentro chorava. -Ele me liga todos os dias, manda mil mensagens, mas não estou pronta para encará-lo.

-Ele pediu um exame de DNA quando bebê nascesse. -Connor manifestou-se.

-Ai gente, que monótono, vamos falar de coisa boa. -James jogou uma almofada em mim. -João e Sophie vão viajar hoje, Paris. Estou começando a ficar com ciúmes da minha irmãzinha.

Conversa vai, conversa vem, meu horário de trabalho acabou. Enfim casa, banho e muita tequila. Como era uma festa, fui cautelosa na escolha da roupa. (No fim)

Nove horas da noite...

Começaram a espancar minha porta, fiquei com dó e fui abrir, dó da porta, é claro. Três caras loiros, lindos e... BABACAS estavam me esperando.

Na festa...

Estava lotada de gente bonita, bêbada, drogada, entre outras categorias. Mas hoje, especialmente hoje, James estava diferente, um diferente bom que me chamou atenção.

-Vem pequena, vamos dançar. -Ele me puxou. A música estava me deixando surda, mas mesmo assim pude ouvir James dizer algumas palavras. -Você está linda hoje... Quer dizer, sempre, mas hoje... -Ele começou a se enrolar com as palavras, então em simplesmente beijei-o.

Foi um beijo quente, James parecia estar desesperado por isso, era como se seus lábios esperassem por anos. Mas a única coisa que me vinha a cabeça era Bradley, como era para ser ele ali. Paramos o beijo por falta de ar, devo admitir que foi perfeito. James sorriu sem jeito e eu lhe dei um selinho.

Tive a sensação de estar sendo observada, comecei a procurar a minha volta. Me deparei com algo que não queria ver, Bradley. Ele nos encarava pasmo, James também olhou em sua direção, Brad parecia perdido. Minha vontade era correr para abraçá-lo, dizer o quando eu o amo, mas a imagem de um bebê com suas feições sempre me vinha a cabeça, e agora eu estava com James, não poderia destruí-lo assim.

Brad pov

Poderia comparar a ter alguém apertando meu coração até virar pó. Eu a perdi para sempre, ela está nos braços de outro, meu melhor amigo, e a culpa é toda minha. Ela estava lá, tão linda, mas não para mim. Caminhei em direção a Luana e James.

-Belo casal. -Tentei sorrir, mas é claro que soou irônico, no fundo era irônico mesmo.

-Acho que vocês querem conversar. -Luana olhou para James em sinal de permissão e se retirou.

-Você sabe que eu a amo, James. -Disse rancoroso.

-Ela também te ama, ou amava, não sei. -As palavras de James me destruíram. -Mas não pode passar o resto da vida presa a alguém com uma vida feita, filhos... Você fez a cama, agora tem que se deitar.

-Você a ama? -Perguntei receoso.

-Amo. -Ele disse certo. -Talvez não seja o amor da minha vida, talvez eu a ame só como amigo, mas tudo o que eu puder fazer para vê-la feliz, eu vou.

-Você tem sorte. -Como eu queria estar no lugar dele, como eu queria ter uma chance com ela.

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