Kiss Me (Bradley Simpson- The Vamps)

They were in the bed, I was bad

Como eu pude ser tão idiota? Só de imaginar James com ela meu sangue fervia de raiva. Se ela estava com outro a culpa era minha.

Luana pov

Enfim a festa acabou, Connor e Tristan também foram para a casa de James comigo, e sabe-se lá que rumo Bradley tomou.

Como já era fato, James e eu dormiríamos no mesmo quarto. Tomei um banho e coloquei um dos pijamas que havia esquecido na casa de Jems, junto com outras roupas. James entrou no quarto, só de toalha, estava tomando banho no quarto de visitas. Abracei-o e dei-lhe um beijo.

-Você tem certeza? –Ele perguntou se referindo ao que faríamos logo em seguida.

-Tenho, mas se você falar muito acabo mudando de ideia. –Disse e nós rimos.

-Tudo bem então. –Ele assentiu.

James começou a me beijar intensamente, me puxou pra cima pela bunda, fazendo com que eu cruzasse minhas pernas em torno de sua cintura, caímos na cama. Quando vimos já era tarde, estávamos sem roupa e ele já estava dentro de mim. Ele foi doce e cuidadoso o tempo todo. Quando terminamos, caímos no sono, apenas com o lençol nos cobrindo, minha cabeça repousava sobre seu peitoral.

Brad pov

No outro dia, dez horas da manhã...

Hoje tem ensaio da banda, daqui duas semanas temos um grande show em Londres. Sai cedo de casa, Gabriela não parava de me ligar um segundo se quer, eu estava surtando. Peguei o carro e fui para a casa de James.

-Bom dia flor do dia. –Tris estava animado.

-Bom dia Tris! –Adentrei a casa, estava indo em direção ao quarto de James.

No mesmo instante em que abri a porta, Connor saia do banheiro.

-Acho melhor não, cara. –Tarde demais.

James e Luana estavam completamente nus, abraçados e dormindo, mas ao me ver, James despertou. Senti uma vontade imensa de socar a cara dele até desfigurar, mas também queria chorar. Luana se levantou, cobrindo seu corpo com o lençol, deixando James totalmente desprotegido. Bati a porta com toda a força que eu tinha e fui para a sala.

-Eu não acredito, a garota que eu amo na cama com um dos meus melhores amigos. –Me dirigi a Tristan.

-Calma cara, seus olhos estão vermelhos. –Ele veio em minha direção e colocou a mão no meu ombro. –Eu sei que você a ama, mas vacilou feio com ela.

Era inevitável, meu resto estava encharcado de lágrimas. Connor apareceu na sala, tentando fazer com que eu me sentisse melhor, mas nada faria.

Consegui me acalmar, ou ao menos parar de chorar. James apareceu na sala, não trocamos uma palavra. Em seguida, Luana apareceu também, estava linda como sempre, o que acabava mais ainda comigo.

-Bom meninos, eu já vou indo, até mais tarde. –Ela se despediu.

-Depois marcamos alguma coisa pra hoje, gnomo. –Connor se dirigiu à ela.

-Tudo bem! Olha quem fala, pigmeu. –Ela deu com a língua, virou-se e saiu pela porta.

Eu e os meninos nos entreolhamos.

-Foi boa a sua noite com ela? –Disse em tom de provocação.

-Olha, na verdade foi sim! –James respondeu no mesmo tom. –Talvez só não tenha sido melhor do que a noite em que você engravidou Gabriela.

Por pouco, mas muito pouco mesmo a briga não se tornou física. Foi ai que percebi que minhas relações com James passaram a ser estritamente profissionais.

Depois do ensaio...

-Comida mexicana lá em casa em uma hora. –Connor disse saindo pela porta. –Avisa a Lua, Jems.

-Talvez eu apareça lá. –Disse me retirando.

Em casa...

Não iria aguentar mais essa espera pra saber se o filho era realmente meu, eu estava surtando com a ideia de esperar até o nascimento para fazer o exame. Liguei para Gabriela e insisti para que ela fizesse, dentro de duas semanas, o teste de DNA, que era um pouco mais complicado, por isso custei um pouco a convencê-la. Senti uma paz interior tão grande ao saber que logo teria o resultado. Mas infelizmente, sairia depois da semana de viagem com ela, James, Connor, Tristan e Luana para Saint-Tropez.