Seven

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Demorei muito nesse capítulo porque eu acabei ficando ocupada nesses últimos dias... Peço desculpas adiantadamente por ele estar porcamente revisado e um tanto corrido, mas é que já estou com ideias para o que vem em seguida e meus dedos estão coçando para escrever as confusões que vão rolar (: Talvez - só talvez -, eu adore conflitos muahahahahahahaha Enjoy it! And kisses with chocolates 'docinhos' :3


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Meus sentidos estavam lentos e minha cabeça latejava fortemente. Pigarrei, tentando melhorar o leve incomodo que sentia na garganta.

Vi dois braços ao meu redor e percebi que Eveline estava na minha cama, abraçando-me como se eu fosse seu ursinho.

Lembro-me de que a garota tinha me pedido para dormir aqui no apartamento - já que estava um pouco bêbada -, e como os garotos também ficariam, preferi que ela se mantivesse na segurança de meu quarto. Não que eles fossem capaz de fazer algo.

Aaron era um pouco garanhão de mais, mas não nos agarraria a força. Ele sabia o que era respeito e tentava manter as mãos longes – tentava, já que nos últimos dias meu Peck parecia achar desculpas para me tocar em qualquer pele disponível: pulso, mão, dedo, costa, coxa, bochecha...

E Theo era simplesmente Theo. Esperaria que a garota tomasse o partido para não acabar sendo desrespeitoso. Nas palavras dele.

Ashton era irmão de Eve e só a tocava quando era extremamente necessário. Ou quando a garota estava carente e corria para os braços de seu parente.

Saí de meu quarto aos tropeços, prendendo meus cabelos em um rabo de cavalo alto, preparando-me para entrar no banheiro e lavar meu rosto com uma água bem gelada.

Quando consegui enxaguar minha face e escovar meus dentes, fui em direção à sala, encontrando Ashton e Theodoro estirados no chão e Aaron encolhido no sofá.

Liguei a cafeteira e quando escutei o som do café sendo preparado, acalmei-me, sentindo o cheiro invadir o ambiente. Escorei-me na bancada, e queixei-me ao perceber a sujeira que eu teria de varrer mais tarde.

O ritmo conhecido e alto do refrão de "Papercut" começou a soar abafado no silêncio do apartamento e eu ouvi um leve grunhido do tapete.

- Andiee... – Ashton arrastava a fala – agora bastante rouca depois de seu sono – e gemia. Engoli em seco, sentindo um leve arrepio percorrer meu corpo. – Você está na cozinha?

- Estou. – Respondi meio alto, sentindo o som de minha própria voz incomodar minha cabeça.

- Pode pegar meu celular no quarto? – Revirei os olhos, sabendo que por ele o som continuaria.

- Tudo bem.

Cruzo o corredor e entro no quarto de Ashton, observando a montanha de roupa suja. Caixas de pizza se amontoavam no canto junto com garrafas vazias de alguma cerveja barata. Alguns de seus livros estavam espalhados pela cama e outros pelo chão. Meu primeiro instinto era o de revirar os olhos. E o segundo era o de procurar alguma brecha no contrato que me permitisse expulsar pessoas que pudessem trazer algum tipo de doença contagiosa ou mortal para dentro de casa.

Suspirei. Mais dois meses e  alguns dias...

Se bem que... Ele mantinha sua bagunça para si. Além do mais, não me pede para lavar sua roupa ou deixa louça suja espalhada. E quando me esqueço de levar o lixo, ele próprio o faz.

Perdi o foco de minha vista em sua bagunça e esqueci o real motivo de estar ali.

Peguei o celular de Ash em cima da cômoda e não me incomodei em ver quem o ligava, levando-o até a sala de estar.

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