O dia seguinte chegara com a rotina normal seguindo seu rumo.
Ray acordou primeiro, como sempre. Ficou um frio absurdo noite passada, por isso estava totalmente agasalhado. Elizabeth, da mesma maneira.
Eram 6:30 da manhã. O café da manhã? Ovos, bacon e torradas.
Alex após terminar o café foi acordar Liza, que para sua surpresa, já estava acordada.
- Bom dia... - Disse enquanto bocejava e esticava os braços.- Bom... - Respondeu Ray, com seu tom normal. - O café está pronto. Vou tomar banho e me vestir. Dá licença? - Disse.
Elizabeth notou. Ele parecia um pouco mais estressado. Mas estava com sono demais para indagar algo e apenas fez o que ele mandou. Desceu as escadas e comeu.
Ray estava vestido quando ela voltou. Então decidiu seguir seus passos, fazendo o mesmo que ele.
Ray foi até a garagem no andar de baixo. Ao chegar lá, recebeu uma mensagem de Hans, que dizia: "Quando ia me contar?". Raymond de início estranhou a questão. Mas notou logo o que ele estava falando. Não respondeu nada. Iria deixar para responder à pergunta na escola.
Liza desceu, eles entraram no carro e tomaram seu rumo até o colégio.
Ray ainda estava pensando no caso de ontem. Ver alguém do exército inimigo de tão perto com tanto pouco tempo no colégio foi até amedrontador. Não só para ele, mas como para qualquer aluno que viu a cena.
Ao chegarem, a aula foi sobre mudanças de estado físico material e como controlar tais manipulando seu elemento. O professor Enrico até parecia mais animado que o normal falando desse assunto, tanto que dizia com um tom mais calmo e diferente do normal:
- A física evoluiu a um ponto onde há possibilidade de transformar a incorpórea matéria que compõe a luz, como fótons e elétrons, em algo mais denso e físico apenas fortalecendo as ligações da estrutura de ambos. Alguém aí já pensou em usar luz e sombra como móveis para a casa? Hoje em dia, isso já se torna uma maior possibilidade.Mesmo assim, a única que notara a diferença do humor do professor foi Liza. Ray estava pensando no que Hans o havia perguntado. Provavelmente procurando ideias mirabolantes pra sua explicação. Se bem, que pra quem não sabia do que já havia acontecido - Todo mundo - Ele parecia que estava apenas boiando em um mundo de imaginação durante a revisão de conteúdo.
Então, que o sinal tocou. O intervalo havia começado.
Ray nem sequer esperou por Elizabeth para disparar em super-velocidade até a praça de alimentação.
Hans não estava lá, em nenhuma cadeira ou em qualquer restaurante. Ele decidiu continuar a procurar, então que o viu deitado na mesma árvore que haviam parado ontem. Alexander foi até lá.
Chegando no seu curso, Hans apenas o observara chegando. Em silêncio. Até que Ray ficou parado na frente dele. Ele apenas indagou de cabeça baixa:
- Como?Ray não entendeu aquilo. Mesmo normalmente já não entendendo as atitudes do amigo.
- Antes de eu responder, quero saber... Como descobriu? - Questionou com o olhar fixo, mirando para o garoto sentado no chão abaixo e na frente de si.- Não é óbvio? Uma quantidade de magia é liberado e identificada por uma das raças da guerra. Você falta no dia após o acontecimento, coisa que já deixa óbvio o desgaste físico que você sofreu. Fora que aquele Draig te abordou alegando ser você o dono daquele poder. Ou pelo menos ser parecido. Acha que sou idiota? - Respondeu, curta e objetivamente.
- Entendi. Mas, não entendi o seu "como?". - Refutou.
- Como você consegue ter um poder tão grande e ainda não estar na linha de frente? Você tem noção de quantos inocentes seriam salvos caso alguém com seu poder estivesse lá? - Falou, se levantando e encarando Ray.
- Claro que já... Mas o motivo de eu não ir para lá... é que há uma dificuldade... Um problema... Ele é: Não importa a quantidade de poder que eu tenho. Eu não consigo manipular tudo ao mesmo tempo. Eu seria uma como uma bomba relógio no meio de uma casa de refugiados na Síria de 2015. Eu poderia agravar ainda mais essa situação que já não é tão estável assim. - Respondeu.
- Então você veio pra cá pra treinar? - Perguntou.
- Na verdade, vim pra cá pra proteger a Futura Rainha. - Respondeu.
- Elizabeth? - Perguntou
- Sim. - Confirmou.
- Mas isso não muda sua posição da guerra. Você tem que treinar também. - Afirmou.
- Eu não vou treinar pra nada. Quando a Elizabeth se tornar Rainha eu vou embora e você provavelmente nunca mais vai me ver na vida. - Disse, com um tom um pouco mais bravo que o normal.
- E o treino pra controlar seu poder? Como fica?! - Disse, logo completando: - Precisamos de alguém como você na guerra. Você seria um ótimo comandante ou líder de exército. - Falou.
- Eu não ligo pra guerra. Eu jurei pra mim mesmo não me meter nela desde que minha mãe morreu por causa dela. E eu não vou mudar isso! - Falou.
Hans percebeu que o assunto havia se tornado um pouco mais delicado do que deveria. Aquilo havia sido um choque para ele. Descobrir que a mãe de seu amigo havia sido morta em sua frente, era tão doloroso quanto alguém não tão próximo de você morrer, a tristeza continua, mesmo não sendo alguém realmente conhecido por você. Ele estava até se sentindo mal pelo que havia forçado em cima de Ray...
- Desculpa, eu não fazia ideia...
- Não tem problema. - Disse, continuando com o tom sério. - Respondeu. - Mas agora quero saber de você. Quando ia me contar que era o "Mage Master"(Do inglês: Mago Mestre)? Você está na lista dos cotados pra Mago Supremo.
- Você também, não é mesmo, "Almighty Guardian"(Do Inglês: Guardião Todo-Poderoso)? Você é o Top 1 da lista. O que quer comentar sobre? - Questiona.
- Não mude de assunto. - Retruca.
Ambos começaram a se XINGAR por algum tempo. Então, que Elizabeth chegou. Ela estava ofegante. Teria corrido até lá? Provavelmente. Havia sido abandonada por Alex no meio do nada. Não me admiraria tal coisa.
- Ei gente, qual o assunto? - Questionou.
- Nada que te interesse. - Responderam em coro.
- Não creio que estou cercada por dois grisalhos revoltados...
A situação mudou. Até o clima pesado de antes estava mais leve após a piada. Parecia que tudo estava mais calmo.
Então eles se deitaram embaixo da mesma árvore, como haviam feito no dia anterior. Hoje sem conversa. Apenas deitaram. Aquela paz poderia ter durado mais tempo. Porém, ouviram um chamado da Diretora para o Ray. Ele tinha que ir para o terraço da escola urgentemente. Alguém havia chegado para visitar.
Ele disparou. Liza e Hans o acompanharam. Eles nem pararam pra pensar no que era. Mas Ray já tinha uma ideia. Sabia quem era. Não havia chegado de balça para ser seu pai.
Então que ao chegar lá, Raymond apenas avistou uma figura vestida totalmente de preto, usando desde jaqueta de couro a óculos escuros e tinha cabelos longos. Alto, um pouco magro, mas era parrudo. Sua blusa colada mostrava os músculos de forma evidente. Eles estava com equipamento militar. "É ele" pensou Ray.A figura foi em direção à Alexander com um sorriso no rosto, dizendo com tom relaxado e solto:
- Eae Maninho. Como cê tá?
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DIVINIUM - O PODER DOS DEUSES
Fiksi UmumEm um mundo onde magia e tecnologia coexistem entre si, cabe a um grupo de jovens magos acabar com uma guerra entre os 3 reinos principais da realidade(Luminia/Terra, Aether/Céu e Void/Inferno) que lutam pela dominação de Agartha, um reino oculto de...