A Capitã Fantasma e o Passado Incontrolável

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- Então apague-a. Dê seu melhor golpe.
- O que? Hanlo?
- Mate-me. Termine com meu sofrimento. Com o seu.
- Eu não posso.
- Você deve.

O braço mucoso se alonga, entrelaçando-se nos braços dela, e usando-a como um fantoche.

- Não! Pare! - Ele a faz pegar a lâmina. Passos são dados em uma avanço involuntário. - Não, não! - Novamente chora.
- Adeus, Ferroah. - Uma estocada rápida perfura o coração do indivíduo.

O vibrar do orgão na lâmina da espada é sentido pela empunhadura firme, parando de pouco em pouco.

- Eu... Te... - Gosmas vertem de sua boca. - Amo... - Ele cai aos pés dela.
- Não! Não! Não, não! Hanlo! - Grita por todos os cantos.

Ela tenta acudi-lo, mas está morto.

- Meu deus... Meu amor... Hanlo... - Ela limpa as lágrimas dos olhos inchados, mirando os arredores, enquanto tenta erguê-lo do chão.

A pistola é percebida pelos olhos cansados. Um suspiro. Trêmula, ela caminha até lá. Com a arma em mãos, se ajoelha e a coloca na boca. Um último vislumbre é desferido ao corpo do noivo, onde o puxar de gatilho bota um fim ao sofrimento.

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