Ah frio que se esbalda
Que acalanta minha dor
E toca de leve a pele
Na ressonância da presença...
Frio que entra aos poucos
Por frestas e janelas
Avisando que chegou...
Frio que não vai embora
E insiste em permanecer...
Traz o toque da morte
Para um bravo coração
Que não pode mais viver...