Capítulo 10

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_ Te amo tanto!  So eu sei o quanto esta doendo te deixar.

_ Não quero que fale! So quero ter algo especial, porque nunca quero esquecer de você.  Do seu toque, seu cheiro...sua voz.

Anahí tocou o rosto de Alfonso com os olhos fechados.  Ia ser tão difícil que ela nem queria imaginar o quanto.

_ Eu quero te levar em mim pra sempre. O pouco momento que vivemos foi o suficiente para ser inesquecível. -Suspirou Anny-

_ Não precisa de ser o último momento juntos! Vou voltar meu amor.

_ Por favor Herrera, vamos esquecer disso tudo, não pensar em mais nada.

Então Alfonso deu um abraço em Anahí.  Sentiu ela estremecer em seus braços. Afastou do abraço e a encarou,  então Anny o beijou com profunda necessidade. Ele beijou de volta com sofreguidão e sentiu as lágrimas de Anny em seu próprio rosto, então ele beijou todos os cantos do rosto de Anahí.  Pegou ela com gentileza e a levou para seu quarto,  já nele, ele a colocou no chão.

_ Você tem certeza que quer fazer isso? 

_ Sim, eu nunca vou me arrepender.

So precisava da autorização de Anahí para que ele fosse além.  Se beijavam, mas dessa vez com pressa como se não fosse dar tempo de mais nada. Poncho soltou o cabelo de Anahí a beijando no pescoço, olhos e seios. Ela dava pequenos suspiros.

Logo já estavam na cama. Ela tirou a camisa de Alfonso,  ele fez o mesmo.

Depois foi a vez de tirar as partes de baixo. Poncho se afastou um pouco para admirar Anahí.

_ Minha magrela mais linda!  Nunca duvide do amor que tenho por você.

Anny olhou para Alfonso um tanto tímida, corada,  mas com muita vontade de aprender com Alfonso o amor.

Então ele voltou a beijar a menina que o fazia feliz, a luz da sua noite. A menina mais linda e sensacional que ele conheceu. Mesmo que sem jeito ela fazia carinhos no corpo de Alfonso, sentia algo desconhecido,  mas muito bom. Queria que ele fosse além, pois estava sentindo coisas maravilhosas.  Queria saber do resto. Ambos sem roupa, Poncho colocou um preservativo que sempre deixava no criado mudo, porque nunca iria saber quando poderia acontecer algo assim. 

Alfonso queria que Anahí se sentisse a vontade. E como era a primeira vez ele sabia que tinha que ir com calma, tinha que ser delicado. Beijando Anny, ele foi entrando de vagar na intimidade dela, sempre olhando pra ver um resquício de dor. Ela apertou os olhos com força, mas não reclamou.

Então enfim ele entrou dentro dela, Anny soltou um gritinho de desconforto, mas pediu para que Poncho não parasse. Então ele não parou, afundando em Anahí várias vezes. Logo ela sentiu mais que dor e deu uns suspiros baixos de prazer.

Depois de chegar no auge, ele saiu de dentro de Anny com cuidado.

_ Esta bem Anny?  -Perguntou preocupado-

_ Estou otima! Não precisa fazer essa cara. -Riu- eu adorei, só não sei você! 

_ eu amei! Obrigado por me escolher! 

_ se não fosse você,  não seria mais ninguém. 

_ você foi maravilhosa meu amor! -Deu um beijo na testa dela- eu vou voltar pra você.

_ Vou te esperar pra sempre.

Tomaram banho juntos,  depois dormiram abraçados.

De manhã fizeram amor de novo, porque a umas horas Alfonso não estaria mais perto de Anahí e vice e versa.

No aeroporto.

Alfonso já tinha se despedido de todos, so faltava sua Anahí.

_ Fique bem Anny!  -Abraçou-

_ Não vai, por favor! 

_ tenho que ir. Não queria também,  mas infelizmente sou obrigado meu amor.  Vai ser tão difícil ficar longe de você.

_ e eu vou morrer!

_ Não fala mais isso, nunca mais! Me ouviu?

_ Não sei se vou aguentar.

Então o voo dele foi anunciado.  Ele beijou Anahí e abraçou mais uma vez e foi andando pro seu destino sem olhar pra trás.

_ não vai, por favor! 

Marichelo puxou a filha que corria atrás de Poncho, gritando pra ele não ir, enquanto chorava.

Uma lágrima solitária escorreu do olho de Alfonso.

****

Havia passado dois meses desde que Alfonso tinha ido pros Estados Unidos. 

Todos os dias ele ligava pra Anahí,  mas ela não o atendia. Sabia que ouvir a voz dele iria deixá-la pior.

Marichelo já estava preocupada com Anahí.  Não se alimentava direito, só queria ficar em seu quarto,  nem Chris ela queria ver.

Pensou que depois de um tempo a filha aceitasse que Alfonso tinha ido embora,  mas não estava sendo fácil.

Mais uma vez Alfonso ligou pra Anahí.

_ Que ela atenda meu Deus!

Continuou esperando enquanto chamava.

Anny olhava pro seu celular, sabia quem era. Era seu amor. Talvez se sentisse melhor se ao menos escutasse a voz de Alfonso. Ela pegou o celular,  mas quando o fez, o celular parou de chamar. 

Lágrimas rolaram de seu rosto,  então ela resolveu retornar a ligação.

Foi atendida na mesma hora.

_ Meu amor! Que saudades estou de você...-Anny nada falou- te amo! -Escutou um suspiro-  So te peço que me espere, porque vou voltar pra você. 

_ Volta Herrera! Por favor! Eu não vou aguentar.  - disse com a voz fraca- por favor!


Depois de pronunciar essas palavras, Anny caiu na cama e se pôs a chorar. Não fazia mais nada a não ser chorar. Ela nunca foi uma menina dramática,  mas agora estava derramando todas as lágrimas que estavam guardadas. Ela desligou o celular e deixou Alfonso falando sozinho.

_ Anny...Anny...

Poncho socou a parede.

Depois ligou pro seu pai, que já tinha voltado pro México.

_ Eu preciso voltar! Quero fazer faculdade no México!

_ você está sendo imaturo Alfonso!  Conseguiu o que tanto queria e agora decide que não quer mais. Mas não vou permitir. Você continua aí.  Sem mais nem menos...

Poncho jogou seu celular na parede. Ele ia surtar ficando longe de Anahí.

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