Capítulo 11

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O jeito era seguir a vida por mais difícil que fosse. Ela simplesmente não poderia continuar como estava, porque além de sofrer, estava fazendo as pessoas a sua volta sofrerem também.  Não queria adoecer,  tinha que estar bem quando Poncho voltasse. Vivia ansiosa pelo dia que ele iria visitar.

Tomou um longo banho, arrumou os cabelos o deixando soltos e colocou uma roupa simples. Depois, foi até a sala.

_ Filha...que bom saiu do quarto! 
_ Sim mãe!  Por que não foi trabalhar?

_ Porque queria ficar com você hoje.

Mari se levantou e abraçou a filha.

_ Vamos almoçar fora! Chama o Chris.

_ Tá,  vou ligar pra ele!

Anahí ligou pra Chris, ele aceitou o convite.  Então foram almoçar no shopping.

_ Adoro almoçar aqui. -Disse Chris- é uma delícia! 

_ Eu também!  -Sorriu Mari- pensem na sobremesa hein!? Eu vou querer sorvete.

_ Vou querer a torta que eu vi. E você Anahí?  -Arriscou Chris- 

_ Ah...vou querer sorvete também! 

Mais tarde quando Enrique chegou,  Anahí foi falar com ele.

_ Oi pai! -Deu um beijo-

_ Oi minha filha...que bom desceu daquele quarto.  -Alegrou-se-

_ Quero te pedir uma coisa!

_ pode pedir qualquer coisa.

_ Quero ir pro Estados Unidos!

_ Tudo bem! Sua mãe entra de férias mês que vem...

_ Quero morar lá! - Anny o interrompeu-  Eu preciso pai! Vou fazer 18 em maio...

_ Te deixo ir a passeio filha, mas morar não.

_ Por favor pai! - suplicou- você e minha mãe mal ficam em casa, nem vão sentir minha falta!

_ Não fala assim filha. Você sabe que nossa profissão exige muito da gente, que a gente So quer te dar de tudo! Claro que iríamos sentir sua falta, você é nossa única filha.

_ Se quer me ver feliz, então me deixe ir!

_ E no meio do ano começa sua faculdade. Deixamos você adiar porque sabíamos que você estava mal.

_ Ainda estou e assim vou continuar! Você não entende nada papai!

Anahí subiu para seu quarto, não podia suportar mais. O que ela poderia fazer? Já tinha ido milhares de vezes ao Estados Unidos, em Nova York onde Alfonso estava morando. Era So pegar uma autorização e conseguir que a mãe assinasse. Ela iria atrás de seu amor.

Não seria muito difícil,  porque a mãe era um pouco desligada e ela poderia falsificar a assinatura do pai, ela tinha a letra identifica a dele.

Ela conseguiu tudo,  não foi tão difícil. 

Pegou uma mala pequena e colocou algumas roupas.  Pegou a passagem, o passaporte e o resto de seus documentos.  Iria de manhã e no mesmo dia chegaria, já que era bem próximo um país do outro.

Foi normalmente jantar.

_ Boa noite mãe e pai!

Responderam juntos.

_ Estou faminta! Pediu pra fazer a macarronada mãe?

_ Claro que sim minha filha!

_ Obrigado!

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