Six.

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Capítulo 6.

Terras Geladas: Parte 1.

P e r c y

Percy Jackson acordou num rompante, seu coração acelerado e sua respiração ofegante. Olhou ao redor, estava na barraca, o único a dormir enquanto Jason e Nico faziam vigília.

— Percy? — A voz de Jason chamou, que ficara mais grossa nessas ultimas semanas; como um resfriado eterno.

— Uh? — Respondeu, meio desconsertado enquanto se sentava e olhava para Jason de forma desolada.

— Você está bem? — Ele perguntou, olhando-o de forma apreensiva. Percy apenas assentiu. Não estava no clima de conversar, ou de desabafar, ou o que fosse. Jason suspirou, decidindo não insistir e disse:

— Ahn... Eu e Nico queríamos saber qual é o nosso próximo passo. — Jason disse meio incerto. Percy arqueou suas sobrancelhas de forma interrogativa.

— Porque saber de mim?

— Porque você ficou com as instruções de Afrodite. Tínhamos que atravessar as terras geladas, ir pra Seward e então, para...?

Barrow. — Disse e pôde ver Jason engolir em seco. Barrow era uma cidade do Alasca muito conhecido entre os semideuses. Era onde os maiores desafios impostos à heróis foram enfrentados; Percy não sabia direito, mas em suma, a cidade no Alasca era o berço dos piores monstros.

Sentiu os pelos de seus braços se arrepiarem.

— Eh. Estamos mesmo com problemas. — Jason murmurou. — É noite... Nico disse que está pronto para partir assim que quisermos.

— Acho melhor ficarmos. — Percy falou, escolhendo bem suas palavras. — Daqui vamos direto para Barrow, é mais prudente sairmos nas ultimas horas da noite. Chegar lá no amanhecer é bem melhor do que chegar à noite.

Jason assentiu, porém não disse mais nada por alguns instantes; a mente de Percy estava divagando, ao dizer o que seria mais prudente fazer, pensou em Annabeth e em seus sorriso irônico ao ouvir o filho de Poseidon usar uma palavra como aquela, mas lembrar-se de Annabeth já não era tão bom quanto antes, pelo contrário, era uma lembrança dolorosa que deixava ainda mais claro para Percy o que aconteceria caso ele não voltasse daquela missão.

Fique calmo, pensou o herói, você já passou pelo Tártaro, isso aqui é só brincadeira de criança. Fique calmo.

N i c o


Nico ouvia atentamente a conversa de Percy e Jason enquanto mantinha seus olhos no horizonte, vigiando a chegada de novas companhias, ainda que não houvesse nada para vigiar exatamente; haviam montado acampamento na praia, bem longe da cidade em si. Por quilômetros e mais quilômetros, só se via areia e água. O único barulho vinha das águas do mar gelado batendo nas rochas e vindo até a areia. Era tão parado, silencioso, que Nico sentia-se um pouco entediado. 

— Acho melhor ficarmos. — Ouviu Percy dizer com o tom meio hesitante. — Daqui vamos direto para Barrow, seria mais prudente sairmos nas ultimas horas da noite. Chegar lá no amanhecer é melhor do que chegar à noite

Queria dizer-lhes que quanto mais rápido saíssem, mais rápido terminariam a bendita missão e ele poderia, então, ter Will. Mas não disse isso. Não iria por para fora tamanho egoismo. E, de certa forma, Percy tinha razão: sair dali agora seria irresponsável.

— Nico? — Percy chamou, saindo da barraca com o corpo abaixado. — Quer descansar? Posso vigiar.

— Estou bem. — Fisicamente, pelo menos... Nico pensou, mas não colocou em palavras. — Dormi por mais de catorze anos, podemos parar em Barrow de uma vez só.

— Barrow é bem longe de Seward. — Percy disse em um tom preocupado. — Podemos ir aos poucos e...

— Eu entendo que Barrow seja um lugar... mal. — Nico disse e realmente entendia. Mesmo estando há vários quilômetros, sentia a aura magica da cidade monstruosa. Aura de morte, de medo. Sabia que quando chegassem lá encontrariam algo muito, muito ruim. — Mas se temos que passar por lá, é melhor ir logo, não?

— Vocês, hm, sabem quem diabos é Mellontikós? — Jason perguntou, saíndo da barraca de forma abrupta. Em suas mãos estavam o Pergaminho de Afrodite.

— Quando estávamos na mata e aqueles caras atacaram, o tal monstro de gelo começou a gritar comigo que esse Mel-sei-lá-o que não queria ser encontrado. — Percy falou, dando-se conta disso somente naquele momento.

— Onde ele é citado aí nesse negocio? — Nico quis saber, abandonando sua cadeira de praia colorida enquanto colocava se pé ao lado de Jason. O filho de Hades olhou para o pergaminho, um papel pardo e pesado com escritas em ouro, e leu o que Jason apontava; por ser um semideus com TDHA, ler fora do grego antigo era praticamente impossivel, ainda mais quando a letra era tão rebuscada quanto a do pergaminho.

Encontrar... a-a-a-aroi... — Tentou o semideus, mas Jason revirou seus olhos e leu em alto e bom som para ele:

Encontrar heroína perdida e assim ajuda para resgatar Mellontikós. Barrow.

— Isso não estava aí mais cedo. — Percy falou enquanto se juntava aos dois amigos.

— Essa coisa é magica. — Jason explicou com as sobrancelhas arqueadas. — Só aparece novas instruções quando completamos a missão anterior.

— Mas nós já sabíamos que tínhamos de ir para Barrow! — Nico exclamou com uma expressão irritada. Porque diabos essa coisa não lhes dava informações uteis??

— Nah. — O filho de Poseidon discordou. — A outra instrução dizia que deveríamos lutar bravamente, salvar nossas vidas, iniciar o desfecho da profecia e então, derrotar sabiamente o monstro das terras perversas e geladas.

Por Hades! — Nico exclamou irritado. (Mais irritado que estava antes) — Então você apenas supos que deveríamos ir para Barrow?

— Onde mais encontraríamos terras perversas e geladas, Di Angelo? — Rebateu Percy, olhando-o pelo canto do olho. — Barrow, horas!

— Vocês podem, por favor, parar de falar dessa maldita cidade? — Uma quarta voz perguntou, atrapalhando a discussão inervante de Nico e Percy. Os três semideuses olharam no mesmo instante para o novo visitante... Um gigante azul, de seis metros, encarando-os de forma assassina. 


O HIATUS ACABOU, PORQUE SOU UMA ESCRITÓRIA LOUCA.

PS: PELOS DEUSES DO OLIMPO, EU NUNCA RI TAAANTO LENDO UM LIVRO QUE NEM RI LENDO PROVAÇÕES DE APOLO! 


A Place in the Sun: Há de Brilhar. | Season 2: HIATUSWhere stories live. Discover now