CAPÍTULO TRÊS - GAEL

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Sei que apostei alto ontem à tarde quando disse aquelas coisas para Dayane. Mas, porra, ver aqueles longos cabelos castanhos alvoroçados e seus olhos fervendo por ter ficado seu almoço, era uma visão dos céus.

Não me admiraria se cada fodido homem na rua imaginou fodê-la naquele estado. Ainda mais quando ela está vestida como a merda de uma secretária sexy, com aquele seu vestido azul, deixando aquelas pernas fabulosas de fora. Foram semanas sonhando com elas em volta da minha cintura, enquanto o meu pau está profundamente enterrado naquela doce boceta.

Meu telefone começou a tocar, indicando que eu deveria voltar ao trabalho.

— O sr. Silva está aqui, Sr. Nunes — a voz anasalada da minha secretária, Júlia, falou no outro lado da linha.

Desde que Monik fez a merda de se drogar e misturar com bebidas alcoólicas, eu tinha a merda de um enorme problema nas minhas mãos. Como diretor criativo, eu tinha o dever de deixar tudo perfeito para os meus designers, tendo o cuidado de realizar cada uma de suas exigências.

Sr. Silva entrou na minha sala, acompanhando do principal objeto dos meus pensamentos desde a tarde de ontem: a Pequena Day, que se mostrava um pouco espantada. Mentalmente, comecei a chama-la assim quando descobrir que ela tinha apenas dezenove anos quando a conheci e agora com vinte e dois, ainda consigo perder o fôlego cada vez que a vejo.

— Aqui está — diz ele, apontado para ela e jogando várias fotos na minha frente.

Fico completamente confuso com a sua afirmação.

— Desculpe — falei, passando a mão em meu rosto. — Não estou entendo.

— Tentei convencer a srta. Almeida a fazer essas fotos, mas até agora não tive qualquer aceitação de sua parte — sr. Silva olha para a pequena Day, que apenas suspira. — Já expliquei que estamos com problemas com o orçamento, mas ela ainda se nega a fazer qualquer coisa.

Folheando aquelas fotos, os meus olhos se arregalam quando vejo as fotos de Dayane de biquíni. Merda fodida, aquela mulher é exuberante.

— Não nasci para ser modelo fotográfica, sr. Silva — ouvi a voz doce de Dayane. — Isso são apenas fotos que tirei e postei nas minhas redes sociais, nada profissional.

Relembro que não estou sozinho, tão paro de babar na porra da minha mesa.

— Não sei sobre não serem profissionais, mas você está muito bonita, srta. Almeida — murmurei com a voz rouca, vendo-a se arrepiar.

— Obrigado, sr. Nunes — sua voz soou ofegante, o que gostei muito. — Mas, não querendo ser hipócrita nem nada, mas vou me sentir muito desconfortável tirando fotos de calcinha.

— Bem, sim, mas você pode conseguir uma bela grana com isso — falei, passando minha mão pelo meu queixo. — Pense bem, soube que está tentando comprar um apartamento, dez mil reais podem ajudar muito — soltei, sabendo que dinheiro poderia ajuda-la bastante.

— Hmm, sim — disse meio perdida. — Mas, não sei qualquer coisa sobre modelagem.

Um largo sorriso me escapou, sabendo que estava prestes a convencê-la, mas eu teria que ter muito cuidado antes de assumir qualquer coisa. Dayane pode concordar em fazê-lo, mas qualquer escorregão, ela pula para fora com rapidez.

Mas, seria uma puta visão vê-lo fazendo aquelas poses enquanto olha sensualmente para a câmera.

— Você poderia nos deixar a sós — digo a sr. Silva, enquanto olho para ver Dayane se contorcendo e olhando para todos os lados. — Vou conversar com ela e tentar lhe explicar o quão bom seria lançarmos a nova linha da empresa com uma modelo exclusiva, além de lhe apresentar os prós e os contras desse pequeno trabalho.

Tudo o que ele quer - Parte Um | COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora