CAPÍTULO CINCO - GAEL

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Maldição, ela tem um gosto viciante.
Continuo olhando para a minha mesa, pensando na imagem fodidamente sexy dela deitada, com o corpo inundado com desejo e se contorcendo apenas com o meu toque.
Quando tive um vislumbre da sua calcinha vermelha, me imaginei rasgando-a e enterrando meu pau profundamente em sua boceta, enquanto exijo ver as sensações tomaram seu corpo. Além disso, seu sabor é completamente viciante, gemendo enquanto vejo o seu lado mais pervertido ganhar vida, gritando para que e lhe der o que quer.
Meu pau passou o resto do dia duro, fazendo-me ter que ligar para Miranda para poder me aliviar. Mas, fodê-la não foi o suficiente para aplacar o meu desejo e meu pau continuou semiereto e apenas a imagem do corpo da doce Dayane deitado na minha mesa fazia meu pau duro e firme, fazendo-me querer acariciá-lo.
Merda, eu não batia uma punheta desde os dezessete anos.
Estava prestes a ir para cama quando recebi o telefonema de Susana, uma grande amiga e uma louca por apostas. Quando você cresce garotinhos ricos, como eu, quando tudo o que você quer é dando-lhe de bandeja, chega um momento em que você precisa de mais. E, nossas apostas são os meus mais.
Susana queria se encontrar comigo no restaurante no shopping onde ela ama frequentar. Eu odiava ir ali, minha mãe fazia de compras um esporte para meu irmão e eu. Era chato para caralho vê-la ter que escolher as peças e não poder fazer nada.
— Está atrasada — murmurei, vendo-a tomar a cadeira na minha frente.
Susana apenas arqueou a sobrancelha e pegou seu celular, olhando para as suas mensagens, ignorando-me completamente. Eu estava prestes a me levantar e ir embora, quando ela finalmente fala.
— Se você não se cuidar, você vai acabar perdendo — murmurou ela, sorrindo.
— Acho que não — sorrio. — Se você quer saber, ontem mesmo eu comcei as fotos, já que ela estava na minha mesa, enquanto eu empurrava um dedo em sua boceta molhada e minha língua lambendo furiosamente a sua boceta.
Vejo Susana inspirar fortemente, ficando completamente afetada com as minhas palavras. Observo enquanto engoli em seco e passa as mãos nervosamente pelo seu cabelo.
— O que faz você pensar isso? — Limpou a garganta, olhando-me com mais confiança. — Pelo o que eu soube, ela está indo a um encontro com um cara hoje a noite. E pelo o que sei, é o segundo encontro deles.
— Hmm... — pondero, pensando quem é o filho da puta que levou a minha pequena Day em um segundo encontro. Mas, fingir indiferença. — Isso não quer dizer que ela não vai me deixar de tê-la.
Seu olhar estala em divertimento, abrindo um grande sorriso.
— Você disse que já havia começado o seu álbum, mas se outro cara entrar em jogo, como você vai termina-lo?
— O que você quer dizer?
— Que um cara com uma lábia muito melhor que a sua pode leva-la antes mesmo do seu grande final — sorriu, cruzando os braços.
Caralho. Se algum fodido tentar arrastá-la para longe de mim antes que eu ponha a mão nos meus quinhentos e cinquenta mil reais, eu capo esse filho da puta. Além disso ira borbulhava em corpo ao imaginar outro homem tendo-a da mesma forma que tive hoje à tarde.
Escondo a minha verdadeira reação atrás de uma cara de paisagem, mas não gosto nadinha da ideia da minha pequena Day se encontrando com um homem. Droga, ciúmes está abaixo de qualquer uma das minhas reações quando se trata de uma mulher, essa merda não é algo que estou acostumado a sentir.
Concentre-se no dinheiro.
— Você acha mesmo que estou abalado por causa de algum fodido de merda? –Menti, dando um longo sorriso. — Não querendo me gabar, mais você conhece muito bem a sensação de ter meu pau deslizando por sua boceta. Acredito que suas palavras exatas foram: “Seu pau é tão gostoso, Gael. Fodidamente, o melhor”. Estou enganado?
Em vez de olhar-me com desejo, Susana gargalha.
Estava completamente irritado, odiando ter que pensar em Dayane com outro homem. Havia algo nela que me fazia pensar que ninguém mais poderia tocá-la, apenas eu. E, isso me deixou completamente aborrecido.
— Vejo que continua o mesmo boce suja de sempre — olhou para os lados, tentando ver se alguém estar nos olhando. — Você poderia restringir seus movimentos idiotas para dentro do quarto, temos uma imagem a manter.
Cuidado com o que diz, adverti a mim mesmo.
— Pelo o que eu saiba, você tem uma imagem a manter — dei de ombros, minha mente pensando em Dayane. — A minha já está um pouco manchada.
Ela me deu olhar cumplice, sabendo do que estou falando.
— Então, mantenha as suas palavras chulas ao mínimo — murmurou. — Vamos pedir?
— Não — falei, olhando para o meu relógio. — Já comi antes de vim e o tempo que você me deixou esperando me deixou entediado, já que você só veio para me dizer nada. Boa noite e adeus.
Levanto, não dando atenção aos protestos de Susana. Meu cérebro ainda estava consumido com imagens de Dayane com outro homem e isso me fez rosnar, com um enorme desejo de matar alguém.
Ao chegar no meu carro, tento ao máximo não chutar a porta do motorista. Essa merda de encontro mexeu com a minha cabeça e estava fodendo com a minha cabeça.
Peguei meu telefone e disquei o número da minha cunhada, Juliana.
— Sim? — Respondeu ela, ofegante. Aquilo quase me fez desligar o telefone, mas eu era um homem em uma missão.
— Você poderia me dizer onde a sua irmã está? Preciso de alguns papeis que o sr. Silva me disse que apenas ela sabe onde está — menti.
— Pizzaria Beijo Quente — gemeu, desligando o telefone em seguida.
Tomei a assento do motorista, coloquei o nome do local no GPS e esperei para ver onde ele iria indicar. Hmm, cerca de sete quarteirões daqui e, com o trânsito a essa hora da noite, estaria calmo, então eu não levaria nem vinte minutos para chegar lá, se os semáforos me ajudarem.
É quase dez horas da noite, então ela ainda deve estar lá.  Se eu tiver sorte.
Merda, odeio pensar que ela pode ter levada aquele homem para a sua casa e estar fodendo com ele, deslizando aquela doce boceta apertada até as suas bolas, sentindo puxá-lo para o seu interior quente e úmido.
Foda-se.
Minha respiração se acelerou, meus dedos apertando furiosamente o volante. Sangue injetou os meus olhos, desejando matar qualquer um que botasse as mãos na minha pequena Day, o único que vai sentir o aperto da sua vagina e o seu sabor. Serei o único daqui para frente que vai vê-la curvada com sua bunda em exposição, seus olhos vendados enquanto minhas mãos correm pelo o seu corpo e a fodendo sem dor por trás.
Sinto-me endurecer, meu pau doendo para a sentir o seu aperto. Estava tão desconfortável, que tive que me acalmar antes de chegar naquele lugar. E, também, tenho que me lembrar que não posso deixa-la chegar até mim, preciso apenas de fotos para um fodido álbum.
Um álbum que vale quinhentos e cinquenta mil reais.
Quando estacionei na frente da pizzaria, fiquei me perguntando que merda eu estava fazendo ali e por que eu estava prestes a correr em direção a porta e procurar pela minha pequena Day.
Minutos depois, fiquei ali, pensando se devia ou não entrar.
— Que merda estou fazendo aqui? — Murmurei, batendo meu punho no volante.
Ouvi uma batida no vidro ao meu lado, virei espantado para encontrar com braços cruzados, fazendo os seus seis apertarem contra o seu decote. Curvei-me para olhar para cima e encontrei o rosto confuso de Dayane, além de parecer um pouco furiosa.
Aquela sua camiseta rosa, tão cavada que me fazia imaginar se estava de sutiã ou não, com uma calça jeans tão grudada em seu corpo que parecia uma segunda pele e com altos saltos pretos. Ela estava jogando duro nesse encontro e isso me deixou completamente irritado.
— O que você está fazendo aqui? — perguntou quando abaixei o vidro.
— Estava passando e decidi pedir uma pizza — menti, dando-lhe um sorriso.
Alguém chama seu nome, cortando qualquer coisa que ela tinha a dizer, olhei para encontrar um loiro musculoso caminhando em direção a ela, com um enorme sorriso no rosto. A merda do sorriso mais fodido que já vi.
— Você ia esquecendo o seu celular — falou sorrindo.
O filho da puta.
Senti um arrepio quente correr pelo o meu corpo quando o vejo beijá-la no rosto e lhe sussurra alguma coisa. Caralho, eu queria socar aquele merdinha.
— Oh, Júlio, obrigado — ela sorriu. Um sorriso fodidamente sincero.
Senti uma vontade imensa de passar com o meu carro em cima dele. Respirei fundo, tentando não mostrar a ira que estou sentindo, não dando a Dayane um vislumbre do vulcão que estar fervendo dentro de mim.
Dayane despede-se dele, dizendo que poderiam se encontrar na quarta-feira da semana que vem. Não na merda desse mundo, vou mantê-la fodidamente ocupada para até mesmo se lembrar da existência dele.
— Huh — bufei, tossindo para disfarçar, mas apenas fez Dayane me olhar em dúvida.
— O que? — Perguntou ela, olhando-me confusa. — Quer saber, esquece. O que eu quero realmente saber é: o que você está fazendo aqui? E, não venha com esse papo de que estava passando aqui por perto, sua casa é do outro lado da cidade.
Dou-lhe um sorriso distraído.
— Estava vindo da casa de alguém, então decidi parar para comer, já que estava muito cansado.
— Não me faça de burra — murmurou ela, sorrindo. — Você é um homem cheio de manias e vim em uma pizzaria em um bairro como o meu, não é uma delas.
— Está me chamando de esnobe? — Olhei intrigado.
— Sim, você é um filhinho de papai mimado e esnobe — confessou ela, rindo.
Merda, o que estava de errado com nós dois? Ou melhor, com Dayane?
Mais cedo, eu a tinha na minha mesa e agora, estamos em um momento um pouco tenso, parecia que alguma coisa estava acontecendo. E, urgentemente preciso saber o que é, já que eu estava aqui para vê-la. Então, cruzo os braços, apoiando-me para olha melhor para ela.
Agora, estou fervendo de raiva pelo seu comentário
— Entre no carro — falei, sem qualquer emoção.
— O que? — Perguntou, surpresa. Dayane não se moveu, olhando completamente atônica. — Vamos, pequena Day, entre nesse carro.
— Por que? — Sua voz soava desconfiada.
Eu estava começando a fica irritado e, se continuarmos aqui, acabarei tentando jogá-la dentro do meu carro, chamando atenção de todas as pessoas. Mesmo que eu goste de atenção, não é esse tipo de atenção.
— Não discuta comigo, Day, apenas entre — minha voz soou neutra, tentando esconder a raiva que começava borbulhava no meu interior.
Sacudindo a cabeça, Dayane passa pela frente do carro e senta no banco do passageiro, olhando-me com expectativa, esperando qualquer coisa que eu tenha a dizer. Mas, eu não tinha nada a dizer nesse momento, apenas coloquei o carro em movimento e o guiei o carro em direção a casa a minha casa.
— Realmente, esse silêncio me irrita — disse ela, olhando para mim. — Além do mais, você está indo pelo caminho errado.
— Não, estamos indo para a minha casa — falei duramente, olhando rapidamente para ela. — Sua bunda vai pagar por você está saindo com esse cara.
— Eu não sei o que você está pensando, mas acho melhor você me levar para casa — gaguejou sussurrando. — Não sei o que está acontecendo, mas acho melhor colocarmos um limite em tudo isso, além de me deixar confusa pra caralho. Nós quase transamos na sua mesa de trabalho, Gael, e isso me assusta muito.
Ouço sua pequena confissão, sentindo que ela estava colocando uma distância entre nós dois. Puta merda, sinto que isso não é bom.
Não posso acreditar, ela está me dando a merda de um fora. E isso é completamente inédito, principalmente de alguém que tenho a maldita certeza que estava caidinha por mim, ainda mais quando estava ofegante e sedenta para ter o meu pau dentro dela.
Isso vai ser um trabalho maior do que pensei que seria, mas isso não quer dizer que não vou ter a minha pequena Day ajoelhada na minha frente, tomando todo o meu pau em sua boca, boceta e bunda, implorando-me para mais e mais.
Ou eu não me chamo Gabriel Nunes.

Tudo o que ele quer - Parte Um | COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora