Bem Vindo ao Apocalipse

Cap 6: A fazenda

Math estava determinado do que iria fazer, procuraria sua fuga pelo fundo do aeroporto.
Então, os três soldados que estavam naquela sala começaram a correr para chegar ao caminhão.
O aeroporto estava totalmente escuro devido a um apagão que aconteceu em praticamente todo o País.
- Correm mais rápido e cuidado. - Math avisou os companheiros.

- Ei, soldados, esperem por nós, gritou um dos quatro soldados que vinham correndo atrás deles.

- Chegamos - Disse Victor.

- Sobem rápido - Retrucou Math.

- Vocês quatro... Vão lá traz - Ordenou o Alex.

Todos os soldados já estavam dentro do veículo, só faltava dar partida, mas o motor não queria funcionar! E na esquina vinha uma onda de 22 Zumbis.

- Ei seu idiota, liga logo isso, os zumbis estão se aproximando. - Falou um soldado rebarbado.

Math estava estressado, então, sem pensar duas vezes, ele saiu do veículo, foi até a traseira do caminhão e deu uma sequência de tiros sobre o recruta que o chamou de idiota.

- Não é hora para brincadeiras. - Disse Math furioso.

Os outros três ficaram quietos e assustados com aquela situação, mas o clima de susto foi embora e virou adrenalina quando eles viram um monte de zumbis se aproximando do veículo rapidamente.

Enquanto Math tentava ligar o veículo, os recrutas atiravam nos zumbis para atrasar o ataque deles.

Zuuum, zuum... - E finalmente o Caminhão deu partida.

Os soldados pularam atrás do caminhão.
- Pode ir motora. Todos estão dentro.

— Ok. - falou Math.

Todos os zumbis que estavam ali foram atropelados pelo caminhão e, a cada atropelada, os soldados gritavam de alegria.

— Toma seus psicopatas - gritou Alex.

Na viagem, os rapazes comentaram sobre a atitude de Math por matar o companheiro sem piedade.

- Ainda não acredito que tu o mataste, cara. - Falou o Victor indignado.

— Pense o que quiser de mim, só quero voltar para o Brasil e ver minha família e amigos de volta. - Math quase se emocionou ao falar isso.

- Ele também tinha família cara.

- Sinto muito, já aconteceu.

Durante a viagem os três soldados que estavam atrás resolveram dar um cochilo e o Alex e Victor que estava na frente também dormiram. O único acordado era Math, enquanto dirigia, ele tentava ligar ou mandar mensagem para o Olliver, mas a mensagem não chegava e a ligação não completava.

Um barulho estranho surgiu no Baú do caminhão, ninguém ouviu, pois todos estavam dormindo, excesso o motorista que estava acordado. O barulho aumentava a cada segundo que passava.

- Aaaah, Grr, - Havia um zumbi no baú do caminhão, o zumbi atacou os três soldados que lá estava. A cabeça de um foi mordida e o outro levou uma mordida profunda no pescoço. O terceiro soldado acordou a tempo e tentou lutar contra o monstro. Mas ele se assustou porque o zumbi era o próprio companheiro dele no qual Math tinha matado.

Alex e Victor acordaram assustados e Math parou o veículo. Alex correu até o Baú e se deparou com o zumbi subindo no soldado e o soldado lutando para não morrer. Ele agiu rápido e enfiou um pedaço de ferro na cabeça do zumbi. Por pouco, o soldado não era comido pelo canibal.

— Obrigado. - Quase não saiu a frase, pois ele estava sem fôlego.

- Tá bem? - Perguntou Alex.
- Estou ótimo.

Dessa vez, eles jogaram todos os mortos para fora do caminhão, um clima de tristeza estava no meio deles, principalmente do Soldado que havia sido atacado. Perder os companheiros em menos de 30 minutos não era fácil, então o Soldado estranhamente resolveu pegar rumo diferente e saiu do caminhão para seguir sua jornada sozinho.

Math estava muito frio, não falava uma palavra. Talvez o sentimento de culpa estivesse dominando-o, e todos sabiam disso. Ele não era um cara mal, mas todos aqueles acontecimentos estavam perturbando o psicológico dele.

O caminhão parou e todos os rapazes saíram do veículo.
- E agora? Vamos para onde? - Perguntou Alex.

O Caminhão estava parado em meio de uma fazenda macabra e obscura.
Ainda estava um clima nublado. Ao descer do caminhão, os três recrutas foram até uma casa bem no meio da fazenda.

- Será que tem alguém nessa casa aí?

- Tem, mas se não abrir a porta não vai mais ter - A frieza de Math assustava os companheiros.

Uma moça abriu a porta e foi logo surpreendida com uma arma na cabeça.

- Para com isso, Math. Abaixa essa droga. - Victor disse, revoltado.

A moça não mostrou sinal de medo, apenas falou. - Vocês são bem-vindos, jovens soldados. Não vou forçar vocês a nada. Sou uma moça indefesa e vocês estão todos armados. Então, entrem e fiquem à vontade. - Ordenou a jovem.

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EM REVISÃO!