Bem Vindo ao Apocalipse

Cap 19 - Fuga

Interior de São Paulo 15:40Hrs

Todos estavam em uma espécie de efeito dominó, até o momento que um rapaz negro surge na janela da casa e atira nos três sequestradores que se distraiam olhando para Daryl.
O rapaz era moreno, de cabelo curto e com uma cicatriz na testa. Era um dos presos que estava com a Kemmy na casa.

Paulo teria se desamarrado na hora que deixaram ele sozinho na casa, e aproveitou a distração dos três sequestradores para fuzilar todos da janela do segundo andar da casa, mas o tiro pegou apenas em dois, o outro correu.
A arma que ele carregava era uma AK-47, uma arma que os sequestradores esqueceram próximo dele na hora da correria.

Vendo a situação, Kemmy aproveitou o descuido do barbudo e deu uma cotovelada no estômago dele, dando espaço para Daryl acertar uma flechada na costa do barbudo, o fazendo soltar sangue pela boca até apagar completamente. Em seguida ela saiu correndo em direção a Karina... (Tiros) Dimys não pensou duas vezes e enfiou a faca no pescoço do cabeludo que ele fazia de Refém. E o sequestrador atingindo se rastejou pelo chão e deu três tiro em direção a Kemmy, porém um dos tiros pegaram no Dimys, ele já estava correndo rumo a Kemmy antes mesmo de o cara atirar.

— Cuidado garota — Dimys leva um tiro no ombro após proteger Kemmy

(Tiros)

Dimys salvou a moça, mas em consequência foi baleado, mesmo baleado ele consegue puxar uma pistola que estava na sua cintura e acerta a cara do homem que atirou nele.

(...)

O terceiro sequestrador fugia pela floresta, e próximo dele vinha Daryl correndo e se desviando das árvores.

(Tiros)

O fugitivo disparou várias vezes para trás, porém nenhum tirou pegou em Daryl.
Daryl o perdeu de vista, ficou procurando durante minutos.

Mas sua busca terminou quando o sequestrador surge de trás de uma árvore dando um soco na cara de Daryl fazendo o derrubar no chão.

— Está na hora de você partir — Disse o fugitivo ao apontar sua pistola.

— Não. É sua hora de partir agora. — Após Daryl falar isso, o cara foi atacado por um zumbi que veio atrás dele e mordeu seu pescoço.

Daryl agiu rápido e enfiou uma flecha com toda sua força na barriga do sequestrador. Mas a luta dele ainda continuava, dessa vez era com o zumbi que caiu em cima dele e tentava morder ele sem parar.
Alguns segundos se passaram e surgiu outro zumbi para atacar ele. Daryl estica sua mão e pega um pedaço de uma pedra pontuda e acerta com toda sua fúria a cabeça do bicho. Surgia mais quatro canibais em direção de Daryl, por sorte os bichos mudam de direção ao ouvirem uns barulhos de tiros.

Ao ouvir aquilo, Daryl correu desesperado para tentar salvar seu primo e amigos.

Paulo atirava da janela, mas dessa vez era de uns zumbis que se aproximavam.

— Bora sair daqui logo, essas pragas ouviram os tiros e agora estão se aproximando rapidamente. — Grita Dimys.

— Ei rapaz aí na Janela. Vem com a gente. — Math gritava.

Math, Kemmy e Dimys carregaram a Karina cerca de 50 metros, até chegar ao lugar onde o veículo estava.

— Coloquem ela rápido, precisamos socorrer ela o mais rápido possível. — Math se desespera.

— Cadê o meu primo? — Dimys nota que Daryl estava sumido.

Daryl vinha correndo avisando que estavam vindo mais capangas.

— Vem três carros cheios deles ali. — Daryl corria rapidamente até chegar no veículo.

Todos entraram no veículo. Daryl dirigindo, Dimys do lado dele, e Karina veio desmaiada no colo de Math, Paulo e Kemmy.

(Tiros)

— Daryl acelera isso rápido, eles estão atirando. — Math olhou para trás e viu três carros se aproximando.

Daryl dirigia rapidamente pela aquela estradinha de areia e cheia de buracos, a 30 metros atrás vinha os carros dos capangas atirando sem parar.

— Essas caras não podem seguir nosso carro até a fazenda. As vidas dos seus pais também vão ficar em risco se eles chegarem com a gente lá. — Avisa Dimys.

Dimys pega uma granada que levava com ele e joga no veículo logo atrás. A granada acerta o carro em cheio e em segundos o carro capotou umas 10 vezes antes de explodir.
Os outros dois se desviaram rapidamente e continuaram a perseguição.

— Math atira nesses ratos. — Daryl fala olhando no retrovisor

Math pega sua Mp4 e fuzila o carro atrás. Os tiros pegaram apenas na lataria do carro inimigos, sem causar muitos danos.

Agora foi a vez do Paulo atirar, mas dessa vez o tiro acertou a cabeça de um dos capangas que atirava pela janela.

— Bom garoto. — Diz Dimys.

— Estamos próximo da fazenda, precisamos acabar com eles logo. — Daryl fala olhando no retrovisor.

(Tiros)

Um dos inimigos atirou no pneu do carro que Daryl dirigia, obrigando-o a diminuir a velocidade.

— Daryl, joga o carro para próximo das árvores da estrada! — Dimys estava planejando algo.

Math tentava de tudo para proteger Karina, ela ainda estava desacordada.

— Daryl joga logo esse carro para próximos das árvores e diminui a velocidade.

Dimys ainda tinha uma granada, então ele esperou um dos caras se aproximar pelo lado direito, e jogou sua última granada acertando perfeitamente na janela do veículo inimigo. A granada entrou pela janela e explodiu matando todos que estavam lá.

Daryl quase perde o controle com o impacto da destruição do carro que passava do lado.

—Dimys tu és o bichão mesmo cara. — Daryl elogia seu primo.

— Haha, olha o outro carro, eles voltaram com medo da gente. — Dimys gargalha.

Depois da destruição do carro, o último carro dos sequestradores deu meia volta e pegaram rumo diferente.

— Essa foi por pouco cara. — Math estava aliviado e, ao mesmo tempo, preocupado. — Agora vamos logo, precisamos cuidar de Karina.

— Já estamos perto, Math. — Diz Kemmy.

— Kemmy você é mais nova que Karina? — Pergunta Math.

— Sim, tenho 19 e ela 20. — Responde à morena de olhos Castanhos claros.

— Vocês são tão meigas, não mereciam está passando por isso. — Math acariciava o rosto de Karina.

(...)

— Mas que droga é aquela? — Daryl se assustou quando olhou para a fazenda. Não ele, mas todos se assustaram.

A fazenda estava tomada de zumbis, teria exatamente uns 250 zumbis cercando a casa do Senhor Willker.
A cada minuto que passava mais zumbis estavam chegando.

— Paaai, meu pai está lá, vamos ajudar rápido. — Kemmy chora

— Que droga, essa bosta de mortos nunca termina. — Daryl resmunga.

— O que vamos fazer? — Pergunta Kemmy.

(Continua...)

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