O conselheiro

Alex Mason

6:52 da manhã
Acordei com a os gritos do meu pai batendo na porta, peguei no sono de novo enquanto estudava, "mais um dia", penso comigo mesmo.
Me apresso quando percebo que estava muito atrasado, me troco e arrumo meus matérias que estavam levemente babados.
Logo quando desci para a cozinha meu pai começou a falar:
-Finalmente o despreocupado acordou!
-Bom dia pra você também- respondo de volta
-Se você perder alguma aula hoje na escola, quando chegar em casa vai estudar o dobro do que estudou ontem.
Minha mãe também estava na mesa da cozinha dando comida para a minha irmãzinha de 9 meses , quieta, nessa casa o único que tem voz é o grande doutor da região Richard Mason.
-Quantas horas você estudou ontem? - acrescentou ele.
-seis
-quais...-interrompo ele antes que começasse a falar:
-Química,Física e Trigonometria.
O olhar furioso do meu pai estaria surpreso por eu saber qual pergunta ele iria falar.
-Querido não discuta com o seu pai, ele faz isso para o seu próprio bem- começa minha mãe numa tentativa de amenizar a raiva do meu pai.
-Se meu bem for passar 12 horas do meu dia trancafiado no meu quarto estudando, parabéns, você esta fazendo um ótimo trabalho!
-Alex! - disse minha mãe com uma expressão de chocada no rosto enquanto meu pai fazia alguns gestos de desapontado.
Saio da cozinha onde estava pegando o suco, e sento na mesa.
-O que pensa que esta fazendo? -  disse meu pai - Você esta atrasado, ou parece que esta querendo ficar mais de 12 horas estudando?
Jogo o pão que estava segurando na mesa e me levanto, dou um beijo na cabeça de Mel minha irmã e vou em direção a porto onde uma longa caminhada ate escola estaria me esperando. 
Ao contrario de todos os outros adolescentes , as minhas horas favoritas do dia era na escola, porque eu tenho a certeza de que quando eu chegasse la, eu encontraria meus amigos, as pessoas mais importantes da minha vida (tirando minha irmã óbvio).
Então eu finalmente estava la , a escola nunca esteve tão tumultuada, o pessoal correndo para o meio do corredor onde apresentava um grande núcleo de pessoas, atravesso todas numa facilidade muito grande como se todas elas estivessem abrindo espaço para eu passar.
Foi quando eu percebi, que a facilidade incomum que eu consegui para atravessar aquela baderna tinha um propósito, era o Evan caído no chão sangrando , a lado dele Cassie , que ajoelhada, olhou de baixo para cima chorando e disse:
-Socorro