Alex Mason

25 2 0
                                        

Ouvir meu nome nunca tinha sido tão perturbador, eu costumo ser uma pessoa esperançosa e otimista, mas a expressão que o médico usa para se referir a mim era tão fria e triste que deixaria até pessoa mais feliz do mundo depressiva.
O médico primeiramente me guia para o final do corredor, e seguimos para um mais largo cheio de portas, completo silêncio, eu tinha medo de perguntar, nunca pergunte se vc não está preparado pra ouvir a resposta.
Ele abre uma das muitas portas, e era um quarto, bem iluminado e até um pouco grande, com frigobar, uma mesinha, banheiro grande, televisão e uma cam...
- Eai irmão - disse Evan com o seu sorriso saudável e confortável de sempre.
Ao olhar para a cama foi como se tudo que eu tivesse observado até agora tivesse desaparecido, como se tivesse sido uma perda de tempo eu ter reparado, porque o que realmente importava é o que estava bem na minha frente naquele mesmo instante, meu melhor amigo.
Chego mais perto e dou um grande abraço nele, ele solta uma risada.
- Eu dormi a tanto tempo assim?- respondeu ela ai abraço ainda rindo.
- Não, é...que...a gente realmente pensou...- ele me interrompe antes que eu consiga terminar a frase.
- Eu sei o que vocês pensaram- disse ele com uma voz reconfortante - O menino Evan não vai embora, tem Ainda muuito trabalho pra fazer - brincou ele me fazendo soltar uma risada.
- Eu juro que se você morresse, eu ia postar sua fotos vestido de dinossauro Barney na primeira série.
Ele ri.
- Você sabe que eu ia puxar seu pé à noite né ? - ele é interrompido pelo médico que já começa a se emburrar.
- Senhor, nos precisamos falar sobre seu estado atual. - mantendo seu rosto frio.
- Solteiro amigo, mas você não faz muito meu tipo.
Deixo soltar uma risada, que deixa o rosto do médico ainda mais ranzinza do que o original.
- Senhor, isso é sério, vo...- o médico é interrompido por Evan.
- Eu já sei do meu prontuário, agora se você me da licença eu vou conversar com o meu amigo - ele da uma pausa da frase é continua - a sós.
O médico sai da sala e logo pergunto o que não saia da minha cabeça:
- Cara, o que você tem ? - mudo o tom de voz para um mais serio - Você não tem noção como eu fiquei desesperado hoje de manhã.
- Parece que algum idiota me drogou no caminho até a escola, algo bem pesado mesmo, os médicos já falaram que eu estou estável mas devo ficar em observação.
- Você está realmente bem ? - falo isso olhando nos olhos dele.
- Eu já disse, tenho um trabalho inacabado aqui, eu não vou embora ainda.
- Sabia que você fez coco na calça quando você estava na ambulância ? - comento com ele.
- Quer dizer que você ficou desesperado comigo hoje de manhã? - ele reponde.
- Não conto se você não contar - falo isso levantando um dedo mindinho proporcionando uma acordo/promessa.
- Fechado - disse ele selando o trato cruzando o seu dedinho ao meu.

O conselheiro Where stories live. Discover now