O espaço entre a gente parecia estar carregado de eletricidade. Ele agarra meu cabelo pela nuca com uma mão e minha cintura, me puxando contra ele, com a outra. Ele encosta nossos lábios me beijando com desejo. Morde meu lábio inferior e encosta nossas testas. Minha respiração está entrecortada de surpresa e excitação.
— Desculpa, mas não consegui me controlar depois de te ver assim... tão... maravilhosa! – ele diz. – Nós somos amigos, eu não devia...
— Foda-se a amizade! – eu disse e o beijei de novo com toda vontade que tava me consumindo.
A mão dele começou a viajar pelo meu corpo e eu a tirar sua camisa. Ele beija meu pescoço e eu acaricio seu abdômen e beijo seu peito.
A porta do quarto bate nos fazendo parar. Quando ele se afasta de mim e se encosta-se à parede do box a minha toalha cai, me deixando nua. Ele passa a mão no cabelo me olhando. Eu pego a toalha e me enrolo. Ele respira fundo. Não consigo não olhar para o volume na calça dele causada pela sua excitação. Ele segue meu olhar e ri.
— Você espera mesmo que eu não fique de pau duro te vendo assim? Sério, Mariana, é impossível! Se você não quer que a gente transe dentro desse banheiro agora mesmo acho melhor você sair daqui, não sei se vou conseguir me controlar por muito tempo.
Não era uma decisão fácil de tomar. Supostamente eu estava tão excitada quanto ele. Mas somos melhores amigos, e por mais que eu quisesse não me importar com aquilo naquele momento, não era uma boa ideia.
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