GT da Sarah

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*AVISO: GT LONGUISSIMO*

Por Gabriel Miranda

Gt da SARAH

>sec2005
>era do orkut
>6:00 hrs da manhã
>marcus levanta porra, ta na hora.
>minha mãe me acordando carinhosamente
>já vou só mais 5 minutinhos.
>todo mundo fala isso, mas nunca é 5 minutos
>tomo banho, vou pra sala tomar café com os coroas
>tinha 16 anos nessa época, moro com meus pais, minha irmã, vamos chamar ela de Valeria e a minha cachorra Mel
>chego no colégio, encontro os parças
>rogerio, sandro, cassio e ana
>parças desde o maternal
>avisto uma deposito 8/10, era outra conhecida, já peguei algumas vezes
>seu nome era Stefanny
>me da um beijo no rosto.
>eramos todos do 2° ano, menos o vagabundo zé droguinha do Cassio que era repetente.
>entramos na sala
>avistamos uma menina esquisita,deposito 3/10
>era a Amélia
>olha la á esquisita de quatro olhos – gritou o Rogerio.
>(a esquisita) entrou na sala, e todos caíram na gargalhada, exceto a própria Amélia
>amélia é uma menina super nerd, os outros só sentavam perto dela pra tirar nota 10 em provas ou trabalhos, fora isso,ela vivia isolada de todos, ela é branca, duas tranças de cada lado da cabeça, usa um óculos enorme e um vestido comprido, com uma bulsa de manga comprida, resumindo, bem esquisita mesmo.
>ela foi  para seu lugar perto da mesa do professor super constrangida com aquela situação, mais já devia estar acostumada, pois isso se repetia todo santo dia, com uma piadinha diferente.
>a aula foi um tédio para todos, era as duas primeiras aulas do professor de matemática, depois viria o de português, era assim toda segunda.
>bate o sinal do intervalo, e todos saíram atropelando qualquer um que estivesse na frente, Galera se reuniu no patio da escola.
>nossa você viu o corno do Otávio? – comentava Stephany.
> porquê corno? – Perguntei
>não acredito que vocês não sabem! Pois bem, esses dias atrás, peguei a Luana se esfregando no Vinicius aqui atas da quadra
>nossaa, com o Vinicius, ele não é o melhor amigo do Otávio?
>pois é, cara de vagabunda ela já tem, agora confirmou mais ainda.
>KKKKKKKKKK – todos riram, nisso o sinal tocou pra todos entrarem, e como de costume, ficaram enrolando até a inspetora botar todos pra dentro.
>a aula correu como todos os outros dias, exceto por um pequeno acidente, todos estavam indo embora, quando Amélia tropeçou e caiu de cara no chão, aí já viu ne
>HAHAHAHAHAHA – a escola inteira rachou o bico de tanto rir da coitada, principalmente Rogério (novidade né), que abusou e fez mais piadinhas que o normal
>olha só, a Carrie (do filme Carrie, a estranha) espatifou os dentes no chão inteira, agora como ela vai comer! – e realmente, ela tinha quebrado um dente que ficou no pátio da escola, ela então vendo todos ali, caçoando dela, e ela debruçada no chão, começou a chorar descontroladamente.
>amélia se levantou o mais depressa possível e olhou pra todos que riam dela e disse:
>vão pro inferno todos vocês, e tu Rogério, vai me pagar!
>e ela correu pra sua casa
>chamo o Rogerio, falo que não gostei do que ele fez.
>esquenta não Marcus, amanhã vai esta tudo normal. Ce vai vêr
>1 semana depois
>o dia seguinte amanhece ensolarado e novamente a mesma maneira carinhosa de me acordar
>marcus, acorda porra!
>tomo banho e desço pra tomar café com a família
>bom dia mãe, bom dia pai
>bom dia filho, não vai cumprimentar sua irmã?
>ah esqueci. MAL DIA VALÉRIA.
>vai cheira bosta Marcus, IDIOTA.
>trouxa!
>retardado
>mulanbenta
>sua leitoa arrombada
>chega os dois – interrompeu o meu pai já ficando bravo – Marcus e Valéria, sentem-se, tomem seu café e sumam daqui suas pestes.
>nesse dia não ia pra escola
>ia matar aula pra ir pro cinema
>encontro os parças no shopping do outro lado da cidade
>nossa Marcus que demora
>ah, e que o ônibus atrasou muito, mais enfim cheguei!
>todos (eu, Stephany, Cássio, Rogério, Ana Clara e Sandro) foram pra fila compra ingresso para o cinema.
>que filme a gente vai ver? – perguntava Rogério
>Ah, num sei, que tal um de terror? -propôs Stephany
>Ahhhhh, não
>não gostava muito desse gênero.
>é de terror mesmo que vamos assistir – falou Stephany só pra me irritar ,vamos ver qual,ah, vai ser este aqui – disse apontando para o cartaz.
>arraste-me para o inferno?!
>é, parece ser foda.
>então ficou decidido, iriamos assistir Arraste-me para o inferno.
>a seção iria começar, e todos entraram na sala.
>acabou o filme.
>todos foram para a praça de alimentação. A gente comeu, riu zuou, até que Rogério avistou uma pessoa conhecida por ali. Isso mesmo era Amélia.
>não acredito que ela ta aqui! Vou trocar uma palavrinha com ela – Rogério já ia se levantando quando eu impedi.
>rogério, deixa a menina em paz, já chega né?
>isso mesmo, já to enjoada de ver vc todo dia fazendo algo de mal gosto com ela – completou Ana
>rogério ficou puto.
>depois de um tempo por ali, fomos embora.
>meu onibus não viria mais naquele horário,
>me fodi.jpg
>então pedi informação para as pessoas, logo descobri que vinha um ônibus que passava no meu bairro mas ia demorar muito
>nisso reparei em uma casa muito antiga e assustadora, e que na calçada havia uma menininha parada olhando pra mim, só que não via seu rosto pois estava muito escuro, mas reparei na sua roupa.
>era um vestido branco, caído até seus tornozelos, e que na cintura tinha uma fita rosa que formava um grande laço em suas costa. Fiquei admirando por um certo tempo, mas quando pisquei, a menina havia sumido.
>eita porra.
>consegui voltar depois de pegar 2 onibus
>chego exausto em casa
>vou dormir
>3 dias depois
>na sala de aula.
>cadê a esquisita? – perguntou Rogério percebendo que Amelia não estava ali.
>amélia continuou faltando quarta, quinta e quando chegou sexta-feira, a diretora entra na sala e diz
>atenção alunos, a Amélia não irá mais vir pra escola, pois seus pais mudaram de bairro.
>rogério lamentou-se pois não tinha mais ninguém para ele caçoar.
>sábado chegou, e com ela vinha uma noticia que eu não iria gostar muito.
>filhos, tenho uma ótima noticia para dar a vocês!
>o que é mãe – disseram Valéria e eu ao mesmo tempo
>seu pai conseguiu uma promoção no emprego, vamos nos mudar!
>o quê?
>é isso mesmo vamos nos mudar sexta-feira.
>não é possível!
>como?
>pqp.jpg
>não acreditamos no que estava acontecendo, iriam perder meus amigos, escola, praticamente tudo.
>ohhhh, não fica assim, lá vocês fazem novas amizades.
>porra mãe.jpg
>aonde vamos?
>para um bairro há 3 horas de viagem aqui, do outro lado da cidade.
>eu e a Valeria não aceitamos de jeito nenhum, mas o que iria adiantar?
>fui para a escola com a cara nada boa, logo meus amigos perceberam.
>que foi Marcus?
>vou me mudar sexta-feira!
>o que? – todos se chocaram com a noticia. 
>expliquei tudo.
>amigos deram apoio dizendo que não iriam perder o contato e que iam me visitar.
>sexta-feira infelizmente chega.
>tchau amigão, se cuida viu! – Meus amigos se despediam de mim.
>vizinhos se despediram da minha mãe e do meu pai. As amigas de Valéria fizeram um escândalo
>e  partimos
>pronto filhos, essa é nossa nova casa – anunciou o meu pai
>olhei  e levei um puta susto. Adivinhem porque? Isso mesmo.
>era aquela casa antiga com aquela menina na calçada.
>mas ela ta caindo aos pedaços, reclamou valeria
>não se preocupa filha, já estão arrumando ela, logo estará novinha em folha.
>saímos do carro, e andamos em direção a casa.
>abriram a porta e o cheiro de mofo foi instantâneo.
>nossa que fedor – resmungou Valéria.
>a casa era enorme e muito, mais muito estranha. No começo fica a sala, depois tem a escada que vai para o sobrado, os quartos fica em cima, junto com 2 banheiros, na parte debaixo tem um corredor enorme que liga a sala com a cozinha, outro banheiro, sala de jantar, cozinha e um escritório pequeno, no fundo fica a área de serviço com um terreno enorme com um balanço velho
>vamos, podem subir e escolherem seus quartos, depois vamos pra escola fazer suas matriculas!
>estava uma bagunça tremenda, as paredes era de madeira, na qual o piso também era
>começou a arrumar as coisas.
>valéria, marcus desçam aqui logo, vamos para sua nova escola – chamou mamãe
>desceram e fomos direto pro carro.
>a gente tinha que vir pra ultima casa do bairro mãe?
>era a ultima a venda!
>chegamos na escola, fizemos a matricula e quando tava saindo, esbarrei numa pessoa
>ah, me desculpa
>imagina
>você aqui? - Era a Amélia.
>você aqui também?
>mudei do bairro, vou estudar aqui semana que vem.
>ah boa sorte, com licença.
>espera, ta com algum problema?
>é acho que estou com ele na minha frente!
>ei, espera ai,quem fazia piadinhas com você era o Rogério.
>mas bem que você gostava, agora sai da minha frente que eu preciso ir.
>voltei pra casa, e todos estavam na mesa de jantar.
>pai quem morava aqui? – perguntou Valéria
>não sei minha filha, já tentei perguntar pros vizinhos, mais ninguém me responde.
>terminamos de jantar, subi para tomar um banho, quando terminei fui pro quarto.
>ouço alguém correndo lá dentro.
>tem alguém aí?
>ouço um riso de uma criança.
>abre a porta com leveza e quando olho não tem ninguém
>acordei desesperado no dia seguinte
>tive um pesadelo com aquela menina.
>fui para o novo colégio
>tudo novo e estranho
>algumas depósitos 8/10 e 7/10
>entrei na sala e todo mundo me olhou estranho
>5 minutos depois entra uma menina
>advinha
>sim era a Amélia
>me perseguindo.com
>se espantou em me ver ali
>dia corre normal, falo com ninguém, so com a minha irmã e vou pra casa.
>no caminho, conversando com a minha irmã
>olho pro lado e vejo.
>a mesma menina de vestido branco e agora reparo no seu rosto
>era branquinha, muito bonitinha com um rosto de anjinho, aparentava uns 8 anos de idade, com o cabelo amarrado com uma fita rosada da mesma cor a do vestido, que abraçava seus cabelos lisos que terminavam até sua costa, perto da cintura.
>chamei minha irmã pra ver
>olha essa menininha!
>que menina? – caçava Valéria com os olhos.
>ué sumiu!
>cala boca Marcus, tu ta ficando louco.
>não to não, eu vi ela!
>vamos embora logo.
>de madrugada, por volta de 3 da manhã
>toc, toc, toc – fazia o barulho de uma bola descendo a escada,
>levantei da cama e fui ver o que era
>a bola parou nos meus pés
>o que é isso?
>peguei a bola e li o que estava escrito nela com uma cor azul quase apagada
>’’com amor, mamãe e papai’’
>fiquei ali sem reação, peguei a bola e subiu a escada lentamente, para ver quem teria jogado, mas ao encontrei  ninguém, deixei ela parada num canto próximo a escada  e  entrei no quarto.
>fechei  a porta com chave.
>volto a dormir
>acordo assustado novamente, por causa de outro pesadelo.
>cenas muito rápidas de gritos de criança e de mulher dizendo “Para, por favor não faz isso”
>sangue por todo lado, e um homem que trajava aquelas roupas bem antigas.
>refleti sobre aquilo e deixei pra lá, pensando que era só outro pesadelo.
>desci da cama e quando vejo
>a bola esta lá
>deixei ela no corredor
>e o quarto tava trancado
>mas que porra.
>peguei a bola.
>abri a janela do quarto e a joguei com toda a força
>pronto! – pensava que estaria livre daquilo.
>fui tomar um banho,logo logo teria aula
>andando na rua com a Valeria
>era 6 da noite
>valeria vai comprar uns doces e me manda esperar
>vejo a menina
>e pqp, vejo ela segurando aquela bola da outra noite
>ei menina
>ela então se aproximou.
>o que foi?
>qual seu nome?
>sara, e o seu?
>marcus, tudo bem? Aonde você achou essa bola?
>meu papai e minha mamãe me deram
>onde você mora? Nunca te vi por aqui?
>desculpa, papai ta me chamando.
>menina sai correndo.
>e eu não ouvi ninguém chamando ela
>de boa, vida que segue
>chego em casa
>mamãe manda me arrumar, sócio do meu pai vem em casa
>me arrumo
>convidados chegam
>chefe tras a filha
>e sim meus amigos
>to tão cansado quanto vocês
>era a Amélia
>você de novo?
>ah, então vocês já se conhecem
>somos da mesma sala, expliquei
>os adultos vão pra sala conversar
>fico sozinho na sala com a Amelia
>tento desenrolar um papo
>tenho que me desculpar com você.
>desculpar do que?
>das minha idiotices e pelo que eu fiz você sofrer, rindo das coisas que o rogério falava.
>foi nada não.
>amelia se levanta querendo ir embora
>espera,me desculpa?
>se você parar de falar sim.
>amigos?
>amigos.
>jantar acaba e os dois vão embora.
>fui pro quarto
>mesmo pesadelo
>acordo
>sempre as 3:00 da manhã
>um vulto rápido passa pelo quarto
>porta aberta
>e a bola vindo em minha direção
>ótimo
>mentira, to me cagando de medo
>risada de criança vindo  da sala
>olho na sala
>não tem nada
>balanço la fora começa a se mover
>é o vento, é só vento
.>volto a dormir
>realizo que no dia seguinte vou perguntar pros vizinhos quem morou nessa casa
>todo mundo fecha a porta na minha cara
>sempre onde digo onde moro
>eita porra
>até que uma senhora me da atenção
>olá, boa tarde. A senhora sabia quem morava naquela ultima casa a direita?
>a casa dos Troves?
>quem?
>entra aqui menino, rápido!
> era era vidente
>a senhora saberia me dizer quem eram esses?
>então você não sabe né? Já estou aqui desde que eu nasci,aquela casa já foi habitada uma única vez depois dos verdadeiros donos. Os Troves.
>o que aconteceu?
>bem, eles saíram de lá, pois a filha estava ficando louca dentro daquela casa.ela dizia que havia uma garota muito feia, que estava tentando alguma coisa com ela.
>mas que menina era essa?
>a antiga filha do casal,minha mãe dizia que todos dessa família morreram. Primeiro a mãe, depois a filhinha e depois o pai se suicidou. E dizem que a filha assombra aquela casa.
>não tava a fim de acreditar, a velha parecia locona
>como faz para ela ir embora pra sempre?
>não sei, se vira
>velha manda eu rasgar, ela tava esperando clientes
>no meio do caminho encontro a Sarah
>ela pede para eu me abaixar e sussurra no meu ouvido:
>não acredita nela, ela é uma velha maluca.
>do que você ta falando?
>buzinou um carro que pediu passagem, eu estava no meio da rua.
>a moleca maldita sumiu de novo
>se estava assustado, imagina agora.
>chego em casa
>mamãe diz que vai viajar com o meu pai
>oh yeah
>vai ter festa em casa sim
>na manhã seguinte
>vou pra escola e realizo que vou chamar a amelia
>amelia estava conversando com um carinha
>chego junto pra saber qual o papo
>sabe aquela velha vidente que morava na esquina?
>sei, conversei com ela ontem, o que tem?
>ela apareceu morta hoje de manhã, com sinais de enforcamento.
>já pegaram o culpado?
>não, eles dizem que é muito estranha a marca da mão, era bem pequeno, tipo de criança.
>já deduzo rapidamente as coisas
>já fico na onda.
>sera que a sarah matou aquela mulher?
>dias foram passando.
>valéria começou a ficar bem amiga de Amélia
>num domingo, leva ela para um salão de beleza
>depois de muita insistência ela aceita
>valeria diz que não vão demorar
>pura mentira dela, queria mesmo era dar um trato na menina.
>elas saíram 3:00 da tarde.
>quando deu 10 da noite, as duas chegaram.
>ai eu avisto
>aquela deusa
>uma deposito 11/10
>demoro alguns segundos pra reconhecer que é a Amelia
>valeu a pena heim
>virei um super beta
>não conseguia tirar o olho
>gente tenho que ir agora, e muito obrigado Valéria, Tchau Marcus, a gente se vê amanhã.
>me despeço dela
>abraço bem longo
>ela vai embora
>irmã percebe e começa a zuar
>vê se não baba maninho
>ah vai te fuder garota.
>dias se passam
>moleques da escola que nem um urubu em cima da Amelia
>fico puto
>toda hora vinha moleque falar com ela
>realizo que to começando a sentir algo por ela
>dias se passam, mesma rotina
>pesadelos, escola, moleques dando em cima da Amelia e a maldita bola aparecendo sempre no meu quarto
>desisti de jogar fora
>acordo as 3 da manhã
>escuto choro vindo do banheiro
>vou até lá e encontro a Sarah
>pergunto por que ela esta chorando
>papai e mamãe estão brigando
>ouço barulho de vidro se quebrando no quarto dos meus pais
>corro até lá
>nada, pais estão dormindo normalmente
>sarah sumiu
>chega o dia da viagem dos meus pais
>chega também o dia da festa
>iria rencontrar os parças
>tudo no esquema montado pra galera vir
>faltaria a escola
>amigos chegaria as 9:00 da manhã com comida e bebida
>rogerio, ana e stephany chegam mais cedo pra ajudar
>tudo pronto
>o povo começou a chegar.,era mais ou menos umas 30 pessoas.
>fico na onda, tinha gente que eu nem conhecia
>quem são esses,Stephany?
>uns amigos de amigos, relaxa
>logo deu 5:30 da tarde e nada de Amélia.
>você avisou ela?
>claro que chamei maninho!
>depois de alguns minutos ela chega.
>hoje estava 12/10
>oi Amélia que bom que você veio
>marcus! – Gritou Rogério
> nossa quem é? me apresenta?
>é a amélia cara
>rogério não acredita
>a esquisita de quatro olhos?
>vai se fuder
>amelia sai de perto
>não fode rogério.
>ele ficou perturbando ela por um longo tempo, mas logo parou.
>a festa estava demais
>som alto, petiscos, bebidas.
>rogério já estava quase caindo de tanto beber.
>onde fica o banheiro marquitos?
>lá encima!
>depois de algum tempo ele desce
>marcus?
>oi.
>quem é aquela mulher nua dentro da banheira cheia de sangue?
>que?
>é, ela disse pra deitar lá com ela
>vou lá ver o que era
>entrou no banheiro
>não tinha nada.
>cara chapado, tava vendo coisa
>a festa foi indo, tava ótima
>até que chegou as 3 da manhã.
>a energia da casa acabou.
>o que aconteceu? – todos perguntavam.
>fui ver o interruptor, estava intacto.
>na mesma hora, sarah aparece
>porque você esta fazendo isso? Papai não gosta de barulho.
>o quê?
>cuidado
>ela foi andando e desapareceu.
>luz voltou.
>festa recomeçou.
>marcus você viu a Luana? – perguntou  Otávio.
>lembrem do otavio, aquele cara que a Stephany chamou de corno(inicio do gt)
>não.
>5:00
> todos foram embora.
>menos os chegados que ficam pra ajudar a limpar
>alguns minutos depois eles foram embora
>1 semana depois
>tocou o telefone
>alô!
>marcus você não sabe o que aconteceu.
>o que menina?
>a luana desapareceu!
>como foi isso Stephany?
>ah sei lá, sói sei que ela foi vista pela ultima vez aí na tua festa.
>e agora?
>os pais delas estão procurando feito doidos, e o otávio ta desesperado
>nossa, se meus pais saberem que eu dei uma festa aqui... to ferrado.
>deixa eu ir, tenho que ir pra aula
>tchau, e qualquer coisa me liga.
>fiquei tenso
>se os pais dela entrassem em contato com os meus, adeus festas
>estava indo me deitar
>alguns urubus no quintal
>realizo que deve ser um animal morto!
>me aproximo
>noto uma diferença neste animal, tinha roupa.
>era a luana atirada no chão, toda comida pelos urubus,ela estava horrível,tinha carne aparecendo por todo lado de seu corpo, faltava dedos dos pés e das mãos, o olho foi arrancado
>saio correndo desesperado
>ligo para Stephany e conto tudo.
>o que? como assim? ela ta morta?
>si.. si...sim, eu to com medo, que eu faço, conto para os pais dela?
>claro é melhor assim.
>você fala com eles? Por favor
>falo sim, mais não se preocupa viu, vai dar tudo certo.
>algumas horas depois
>ouço batidas na porta, era a mãe da Luana
>onde está minha filha!
>venha, vou te mostrar.
>levo a mulher até o local e..
>onde está ela?
>ela tava aqui, mas sumiu
>você esta brincando com a minha cara?
>não, eu vi...
>seu moleque
>me xinga de todos os nomes que você pode imaginar e vai embora
>fico sem entender o que caralhos ta acontecendo
>resolvo que vou dormir
>luz do banheiro acesa
>ue não tem ninguém em casa
>deve ser a valeria
>vejo sangue pingando da banheira
>me aproximo e vejo
>uma mulher nua, coberta de sangue, com a pele toda desbotada e caindo, olhos todos brancos e sorrindo para mim com dentes quebrados e vermes corroendo o que sobrava.
>ela agarra meu braço
>saio correndo com a velocidade de mil quenianos na são silvestre
>eram 3:00 da manhã
>acordo
>penso que foi só um sonho
>ai vejo marca de mão no braço
>de boa
>mentira
>vou pra escola
>mais cabrero que você quando volta da balada de madrugada
>aula de matemática
>passo mal
>peço pro professor para ir ao banheiro e ele deixa
>banheiro vazio
>luzes piscam
>sarah
>foda-se, já me acostumei
>dessa vez ela não foge
>o que é tudo isso?
>isso o que?
>não se faça de tonta menina, sei muito bem que é você que ta fazendo isso
>ela dá um sorrisinho.
>isso você vai ter que descobrir sozinho.
>como?
>não posso falar ainda, mas você vai ter muitas pistas.
>para de enrolar e fala logo.
>cuidado
>luzes piscam
>maldita some
>descobrir o que? que pistas?
>a frase que ela disse ficava martelando na minha cabeça
>’’isso você vai ter que descobrir sozinho’’
>sonho com um porão e um diário dessa vez
>e acordo, sim naquele fodido horário
>seria essa a pista?
>sarah tinha dado uma trégua
>um mês que não acontecia nada
>feliz
>cada dia mais próximo da amélia
>mas claro
>a porra da vida não te deixa sossegado por muito tempo
>mesmo sonho do porão e do diario
>mesma hora de sempre
>mas não estou na minha cama
>percebo que acordei do lado de fora de sua casa
>como vim parar aqui?
>um mês
>agora ficou pior
>não so acordo 3 da manhã
>acordo do lado de fora da casa
>sonambulo.jpg
>vou para a escola
>sinto forte dor na garganta
>saio mais cedo
>na enfermaria
>volto pra casa
>sozinho em casa
>ate que sarah aparece
>marcus?
>que foi?
>vem comigo
>sarah me puxa
>vamos para o quarto da minha irmã
>mamãe quer te conhecer
>vamos para uma parte da casa que eu não conheço
>mulher bate na porta e entra
>mulher estranha puxa sarah
>filha o papai ta chegando, se ele perguntar onde está a mamãe, diga a ele que eu sai.
>ta bom mãe, é aquele seu amigo?
>sim, mas não fale para o seu pai que eu sai com ele, guardara esse segredo?
>sarah olha pra mim e grita meu nome.
>marcus, marcus, marcus? acorda meu filho.
>que?
>vejo que to no hospital
>cadê a Sara?
>quem é Sara meu filho?
>como vim parar aqui?
>seu Antônio te viu caído e me chamou.
>num momento ele estava com Sara, no outro num hospital?
>fico pensativo no que presenciei
>o que aquilo queria dizer?
>a tarde recebo alta e ficou de repouso em casa.
>cabeça já estava ficando confusa.
>procure no porão, disse uma voz no meio da noite as 3 da manhã.
>procurar o que no porão? que porão?
>acordo de novo no mesmo lugar
>vou pra escola
>realizo que quando voltar vou incorporar o csi
>procurar em cada canto da casa
>chego da escola
>tomo nem banho
.>reviro casa inteira
>da em nada
>Entro no quarto
>e em cima da cama, tinha uma boneca de porcelana
>realizo que deve ser da valéria.
>bato na porta
>quem é?
>sou eu.
>entra vai.
>essa boneca é sua. – ela olhou, olhou
>até parece que eu vou ter um trem antigo desse.
>de quem é então?
>eu vou saber? agora sai do meu quarto
>mando um cotoco pra ela e vou dormir
>3 da manhã
>acorda no chão como antes.
>entro em rage
>começo a bater no chão pra liberar a raiva.
>até sentir algo debaixo da terra.
>era uma alça de ferro que havia batido.
começou a cavar
>acho uma porta bem velha de madeira no chão, estava trancado com um cadeado enferrujado.
>bati com força no cadeado, que acabou quebrando
>abro a porta.
>cheiro mais ruim do que a sua sovaqueira
>estava uma imundice. Pó, sujeira, varias coisas quebradas no chão, papeis, armários desarrumados e até ratos
>procurava e não achava nada
>desisto vou pro quarto tomar banho e dormir
>pqp
>sara, o que você tá fazendo deitada na minha cama?
>é minha cama também sabia?... To vendo que você já esta descobrindo...
>descobrindo o que?
>não posso falar?
>falar o que?
>desculpa.
>o que eu tenho que fazer agora? Não achei nada naquele lugar!
>consulte seus sonhos.
>acordo
>era a porra de um sonho
>consultar meus sonhos? O que ela...
>claro né idiota
>só podia ser isso.
>o diário
>o maldito diário que eu sonho todos os dias junto com o porão
>acordo cedo
>vou direto no fodido porão
>todos da casa dormiam, afinal, domingo se acorda tarde.
>vasculho cada centímetro daquele local.
>cadê essa porra?
>sai de lá, pois o odor estava ficando cada vez mais forte
>boneca na minha cama
>entro em rage
>mas será possível? o que essa merda esta fazendo aqui?
>não fala assim com ela
>o que ela esta fazendo aqui então?
>ué, ela é minha e esta na minha cama
>essa não é a sua cama, é minha, você não existe
>fechou os olhos  e continuou repetindo
>você não existe, você não existe, você não existe
>e quando abri os olhos, ela sumiu, junto com a boneca
>olho pra tras e la esta a maldita
>quem te disse que eu não existo?
>sua demônio, sai de perto de mim.
>não sou eu que estou fazendo isso, é...
>quem?
>papai.
>cadê ele?
>não sei.
>onde esta aquele maldito diário?
>não posso falar, desculpa
>dessa vez desapareceu de verdade
>essa moleca e pior que o mestre dos magos
>vsf
>então fui para o porão novamente.
>não achou nada.
>entro na máxima rage
>saio bicudando tudo que havia na minha frente.
>sem querer dei uma bicuda na parede de madeira, que quebrou uma pequena tabua.
>achei
>pego o diário, estava cheio de pó, velho, meio rasgado. Só que estava trancado com uma chave. Mas dessa vez, não podia arrombar, igual ao cadeado do porão
>ah, era só o que me faltava, tenho que achar uma chave agora
>saio do porão
>mundo começa a girar.
>olha filha, a nossa foto?
>nossa mamãe, que bonita...
>marcus, marcus acorda filho, acorda.
>abri os olhos
> família ao redor da minha cama
>todos estava m sua volta preocupados.
>o que aconteceu?
>a gente te encontrou desmaiado no chão. Já to ficando preocupada!
>to com nada não mãe, fica despreocupada. Já to melhor!
>Depois de muita conversa me deixaram em paz
>o que aquela foto tem com isso nessa história? não estou entendendo nada!
>já era 8 da noite, fui ver tv
>passava um filme de comédia.
>vou na cozinha fazer pipoca e vejo três copos quebrados no chão
>limpo tudo
>volto a ver o filme
>tv desliga sozinha e a lâmpada da cozinha fica acendendo e apagando sem parar.
>quem está aí?
>nada.
>luz volta
>do de cara com ela.
>agora deu susto
>o que você está fazendo?
>tava bebendo água!
>o que abre aquela coisa?
>só posso te dizer para consultar seus sonhos.
>mas o que é aquela foto?
>a chave do que você está querendo!
>a luz se apaga e logo volta
>adivinhem?
>ela sumiu de novo.
>realizo que ela é uma filha da puta
>no dia seguinte  fui para aula.
>volto pra casa cedo, pois um professor tinha faltado.
>vamos a procura!
>começou a fuçar em tudo.
>acho muito mais o que queria.
>vários retratos. 
>acho o que estava nos meus sonhos
>finalmente
>era uma foto bem antiga, preta e branca, com uma mulher, um homem e uma criança na frente deles. Essa criança era idêntica a Sara e a mulher da banheira era sua mãe
>porra ela era gostosa
>tiro a foto do porta retrato e caiu uma chave la de dentro
> corro  em direção ao diário.
> boto a chave na pequena fechadura
>Abriu sem nem um esforço
>as paginas estavam muito velhas, amareladas e até comida por cupins, mas dava para ler tranquilamente.
>15 de março de 1924
>olá meu querido diário.
>estou lhe escrevendo para relatar a minha vida miserável
>meu nome é Linda Castilho Troves.
> estou escrevendo para desabafar, mesmo que seja com uma folha de papel, não importo, só preciso contar minha história.
>tudo começou com meus pais.
>eles sempre foram ambiciosos
>queriam me casar o quanto antes com um homem bem mais rico.
>nessa época eu era apaixonada por, meu amigo desde criança.
> meus pais nunca iriam permitir esse relacionamento, pois ele era de família pobre. 
>fingíamos ser bons amigos
>num determinado dia, meu pai chegou muito feliz em casa.
>perguntamos o que era
> ele disse que já tinha arrumado um marido para mim.
>não queria de jeito nenhum.
>ele disse que era uma filho de um amigo dele, que se chamava Adolfo.
>na hora eu recusei, mas não adiantaria nada.
>quando o vi, tive nojo, queria o meu Gino ali, e não um rapaz alto, com cara de poucos amigos e rude,  quase não conversava direito.
>meu pai sempre puxava assunto comigo e com ele para nos enturmarmos.
>eu implorei para meu pai, mas nada o fazia mudar de ideia.
>falava que não o amava, e ele sempre dizia que o amor viria com o tempo.
> até que outro jantar, meu pai falou pra quando era o casamento
>que casamento? Como ele pode fazer uma coisa dessa sem me consultar?
>adolfo respondeu apenas que iria resolver. Meus pais me deixaram sozinha com ele.
>ele se aproximou de mim cada vez mais.
>me disse que queria um beijo.
>eu jamais iria beijar ele, mas fui obrigada quando ele me beijou a força.
>3 horas da manhã.
>tum tum tum
>o que é isso
>O barulho vinha de dentro do guarda roupa
>batidas ficava cada vez mais rápidas
>abro o guarda roupa
>estava apenas o diário lá
>fechou e  vou deitar
>batidas se repetiram.
>abro armário de novo
>agora estava lá o diário e a boneca de Sara e a bola
>do um grito
>fecho a porta
>abro e o diário não esta mais la
>alguém me cutuca
>filha da puta
>sarah
>porra menina, avisa antes de chegar.
>tem certeza que quer continuar?
>você quem disse para mim ler.
>é mas não quero que você sofra as consequências
>que consequências?
>de ser torturado.
>por quem?
>isso você vai descobrir com o tempo se continuar lendo.
>some como sempre
>de boa
>não ligo pro que ela fala mais
>começo a ler o diário
>16 de março de 1924
>adolfo chegou em casa com uma noticia que iria mudar minha vida completamente.
>confirmou com meu pai o dia do casamento.
>subi correndo chorar no colo da minha mãe, implorando para ela não deixar isso acontecer.
>minha mãe me chamou atenção e bateu na minha cara.
>disse pra mim tomar vergonha na cara, que ele era bom partido.
>falei que não o amava, e ela disse a mesma coisa com meu pai.
>a noite, fui de encontro com Gino.
>ele ficou muito chateado, e decidiu contar sobre nós para meus pais.
>tentei impedi-lo, mas nada resolveu.
>no dia seguinte, acordei com os berros do meu pai.
> desci e vi Gino discutindo com ele.
> meu pai da um soco no seu rosto
>tento ir ate ele mas minha mãe impede
> meu pai o expulsou de casa, dizendo que nunca mais queria vê-lo perto de mim.
>meu pai estava com muita raiva e ódio.
>me deu um tapa na cara e mando eu subir. Pensei que minha vida estava acabada.
>tive a ideia de fugir com meu amado e
>estava tudo combinado na noite seguinte
>quando voltei para meu quarto meu pai me surpreendeu.
>me jogou na cama e me trancou no quarto.
>travou as janelas e tudo que tinha saída.
>fiquei presa uma semana.
> só me libertava  quando Adolfo vinha me visitar.
>faltava uma semana para meu casamento
>soube que Gino havia ido embora.
>infelizmente meu casório chegou.
>estava muito triste, ao contrario dos meus pais.
>despedi-me deles, para uma vida completamente diferente da minha
>a vida de casada com um homem de quem eu não gosto.
>adolfo me levou para nossa nova casa.
>era grande, toda de madeira, muito linda
>na nossa primeira lua de mel o evitei ao máximo
>inventei mil e uma coisa para não passar a noite com ele
>ele não gostou nem um pouco, mais aceitou.
>assim foi uma semana.
>um dia, ele chegou bêbado em casa e exigiu o que  queria.
> eu estava com medo e disse que estava com dor de cabeça.
>ele se virou e logo depois me jogou na cama com brutalidade.
>rasgou todo meu vestido de seda.
>parecia um animal
>adolfo estava me machucando
>ele me batia e me mandava  calar a boca.
>chorei de desgosto, enquanto aquele animal roncava dormindo do meu lado.
>estava com a roupa toda rasgada
>no outro dia, ele agiu normalmente.
>paro de ler o diário.
>fico sem reação
>sinto muita pena da linda
>resolvo dormir
>pensativo pois não e fácil digerir uma história dessa
>amanhece o dia.
>segue a rotina
>vou tomar uma água
>quando coloco o copo na pia começo a engasgar
>tossir sem parar
>fico sem folego
>coloco a mão na garganta
>consigo tirar uma fita rosa
>a mesma que sara usa no cabelo, era imensa a fita, não consigo tirar toda
>vejo Adolfo
>ele parece muito irritado
>marcus filho, acorda.
>mãe?
>ainda bem que você acordou, estava morrendo de preocupação.
>o que aconteceu?
>você já estava estirado no chão quando eu cheguei e chamei o médico, vamos te deixar descansar em paz
>durmo de boa
>acordo naquele horário
>3 da manhã
>marcus, marcus
>aaaaaaaaaaaaaaaaaa caralhooooooooooo
>era a mulher da banheira, cheia de sangue
>o que você quer? Sai daqui
>ela estava mais horrorosa ainda.
> pare de ler meu diário?
>porque?
>por causa das conseqüências que virão, se ler boa parte não quero nem saber o que vai acontecer com você.
>o que você vai me fazer?
>eu nada, mais o Adolfo sim
> dizendo isso ela some.
>paro ou não paro?
>fico indeciso
>dia de escola
>rotina normal
>sem cabeça pra nada
>so pensava em ler o maldito diário
>corro pra casa
>saio voando pro meu quarto pra ler o diário:
>no final da tarde, dispensei a empregada
>ela era nova, muito bonita. Adolfo quem contratou.
>a noite, ele chega em casa cansado e exige sua janta.
>eu o servi.
>quando termino, ele subiu para o quarto
> fiquei com muito receio de entrar no quarto.
>com muito medo eu entrei
>ele estava sentando na cama
> me dirigi ao banheiro para me trocar
>quando ia entrar e fala que eu posso me trocar na frente dele, que não tinha problema nenhum.
>estava com vergonha e medo que ele pudesse tentar algo
>comecei a tirar a roupa, e ele estava só me observando.
>quando eu ia colocar o vestido ele disse pra mim parar. Fiquei imóvel. Minha vontade era de pular aquela janela e sumir pra sempre.
>ele me disse pra deitar daquele jeito.
>não o obedeci e coloquei o vestido mesmo assim.
>ele se levantou
>colocou a mão no meu rosto.
> começou a me beijar
>sentia nojo daquele ser
>mas  eu teria que me acostumar, porque ele era meu marido e não tinha mais volta.
>ele continuou e me atirou na cama
>ele ficou me acariciando e ele apertou minha coxa.
>ela estava roxa da noite passada então em gemi de dor
>ele entendeu e parou.
>saiu de cima de mim, virou-se e dormiu.
>assim foi passando os dias, semanas e meses.
>nesse meio período ele me bateu umas 3 vezes, me obrigando a se deitar com ele
>fui vencida pelo cansaço e pela dor.
>meses se passaram e um dia quando levantei, senti enjoo
>fui direto para o banheiro vomitar
>estava mal
>adolfo  ficou preocupado e com pena de mim.
>minha mãe veio me visitar.
>não contava a ela do que acontecia
>não adiantaria nada e iria brigar comigo
.>ela passou pouco tempo comigo e disse que iria passar.
>mas não passou. Foi a semana inteira assim.
>adolfo me levou ao médico.
>tive uma grande surpresa quando o doutor me deu noticia que eu estava grávida.
>não sabia se estava feliz.
>adolfo quase pulou da cadeira de felicidade.
> ele sempre quis um filho.
>mas aquela criança não foi feita com amor
>pensava que meu bebe iria sofrer como eu estava sofrendo
>com o passar das semanas, Adolfo me tratava com mais carinho do que antes.
>já estava com 7 meses e meio,eu já estava mais feliz, pois iria saber que a criança iria ser muito amada por mim e por incrível que pareça pelo pai também, pois ele estava muito diferente
> notei que a empregada estava muito amorosa com Adolfo, e durante jantares, ele trocavam olhares muito estranhos.
>certo dia me espantei com uma cana que jamais esquecerei.
>ouvi um gemidos do quarto ao lado.
>a porta estava aberta
> empurrei com cuidado a porta para não fazer barulho
> vi Adolfo e a empregada se abraçando e se beijando enlouquecidamente.
>fechei a porta, me desesperei e comecei a chorar
>eu estava sendo traída.
> fui descer a escada, mas acabei tropeçando e rolei cada degrau
> não me lembro de mais nada.
>acordei no hospital, deitada.
>adolfo estava lá fora conversando com o médico.
> na hora pensei no meu neném.
>toquei minha barriga e ela não estava mais com o mesmo volume de antes.
>meu bebe não estava mais dentro de mim.
>fiquei desesperada e comecei a chorar e gritando pela enfermeira
>perguntei cadê o meu neném.
> vi que Adolfo estava com o sorriso estampado no rosto.
>não entendi nada.
>o médico me disse que teve que fazer uma cesariana e tirar a criança, pois corria risco de vida.
>eu me desesperei mais ainda e perguntei se ela tinha sobrevivido
>ele disse que era uma linda menina
>me apaixonei por ela no momento em que a vi pela primeira vez
>eu já te avisei
>você deveria parar de ler
>acordo as 3 da manhã
>sarah estava deitada comigo
>sua mãe escreveu isso?
>exato.
>por que vocês não querem que eu continue lendo?
>não queremos que você corra risco.
>que risco? Quem vai me fazer mal?
>papai, é lógico, ele não é uma pessoa boa, você sabe o que ele fez com mamãe
>ele não quer que você descubra
>não estou entendendo nada, me explica direito.
>preciso ir
>some mais rápido que o batman
>senti sede e desci para beber água
>na hora em que coloquei o copo na pia
>copo sai voando e bate na minha cara.
>a porta da geladeira abriu e fechou.
>o copo caiu na hora em que ela fechou se espatifando no chão.
>a água da torneira começou a cai descontroladamente.
>porra o que é isso.
>vejo manchas de sangue na escada
>começa a subir
>vi que ia até o banheiro.
>a porta estava fechada.
>estava tremendo de medo.
>entrei
>vi o banheiro inteiro inundado de sangue e no meio dele estava a mulher da banheira
>um homem estava a afogando
>ele começa a virar pra mim
>tudo escurece
>estava na cama
>lembrando de mais nada.
>mãe? O que aconteceu?
>oh, ainda bem que você acordou 
>quando eu cheguei, vi você no banheiro desmaiado
>filho o que está acontecendo?
>nada mãe, eu só quero se livrar de tudo isso
>começo a chorar.
>aguento mais não
>fala pra mim te ajudar!
>não mãe, não posso, não quero te envolver nesta história.
>que história?
>esquece mãe, você pode me deixar um pouco só, pra mim descansar?
>claro, mas depois eu quero saber!
>agora não é um bom momento.
>Se você quiser assim.. eu vou pra cama certo?
>pode ir e obrigado
>ela da um sorrisinho amarelado e sai do quarto.
>o que está acontecendo comigo?
>diário do meu lado.
>ler ou não ler?
>claro que iria escolher a decisão mais idiota
>vou tomar um ar primeiro
>dar um tempo de tudo isso
>fui andar por aí.
>já não via Amélia a algum tempo.
>realizo que vou fazer uma visita a ela.
>oi.
>marcus! Que saudades. Entra!
>como você está?
>Bem e você?
>mais ou menos.
>o que você veio faze aqui?
>vim esfriar a cabeça..
>você está sozinha?
>estou, meu pai saiu!
>ficamos em silencio por algum tempo.
>vou tomar um suco, quer?
>por favor.
>ela foi e logo voltou
>toma!
>obrigado
>quando ele foi pegar o suco, sem querer pegou na minha mão
>ela ficou sem graça e vermelha.
>estava começando a rolar um clima meio estranho
>rostos sérios e ofegantes.
>resolvo tomar a iniciativa
>já tava na hora né eu sei
>nos beijamos por 5 minutos
>foi foda, eu não era beta, mas naquela hora era um beta total
>até que ela interrompeu
>estava meio envergonhada
> acho que é melhor você ir embora.
>também acho, então até amanhã.
>melhor não forçar a barra
>momento também não e bom
>saio da casa da amelia
>começa a chover
>corro pra escapar da chuva
>chego em casa
>a casa estava escura e um silencio total.
>ouvi algo vindo do  quarto.
>me deparo com a linda chorando
>lagrimas de sangue, dos olhos que tinham sido arrancados
>do um grito
>linda me puxa
>saio com toda a velocidade
>corro pra escada e como estava todo molhado
>escorrego numa poça d’água e rolo escada a baixo.
>Sara olhando pra  mim
>bate com a cabeça no chão, desacordando no mesmo instante.
> acordando e vejo uma forte luz
>eita porra essa não e a minha casa.
>tudo estava mudado e diferente, com móveis antigos e a decoração também.
>ouço uns gemidos.
>desço o corredor
>um homem estava gritando
>você não presta!
>ouço um barulho de tapa
>mulher estirada no chão
>vejo luzes novamente
>era uma lanterna nos meus olhos
>estou no hospital
>mais quebrado que arroz de terceira
>cabeça enfaixada
>medico fala que vou ficar mais três dias
>médico já tava cansado de me ver no hospital
>três dias de boa
>chego em casa
>leio mais uma parte do diário
>foi tão bom como da primeira vez
>mas nosso romance era impossível.
>já estava casada e com filhos, não poderia me rebaixar tanto
>depois do beijo, ele me encarou, mas não tive mais coragem de fazer o mesmo, então sai correndo para casa.
>entrei e tentei disfarçar ao maximo, para Adolfo não perceber absolutamente nada.
>parece que deu certo
>no dia seguinte, fiz meus afazeres de casa e cuidei da minha filha. No meio do dia, alguém toca a campainha.
>fui atender e lá estava Gino, com uma cara séria e de poucos amigos. Fiquei parada em sua frente sem reação nenhuma.
>ele disse se podemos conversar.
>disse que melhor não.
>ele olhou nos meus e disse “Tem certeza?”
> minha vontade era de dizer não, mas precisava ser forte e disse que sim.
>ele então me pegou a força e me beijou outra vez.”
> estava com os olhos pregando de tanto sono.
>fecho o diário e vou dormir
>3 horas da manhã.
>barulho vindo do andar de baixo.
>levanto e vou até o local.
>vejo  Adolfo.
>ele estava de costas.
>marcus...
>tremi so de chegar perto
>adolfo foi virando bem lentamente, mas mostrou apenas metade de seu rosto
>garoto?
>si...sim?
>venha aqui.
>cu trancou mas eu fui
>quatro passos, em direção ao homem.
>está vendo isto aqui?
>mostrou sua face toda cortada e deformada.-
>aquela vagabunda que fez. Por que ela me fez sofrer tanto assim?
>ele desapareceu.
>vidaquesegue
>de boa
>mentira
>maior momento de cagaço da gt
>já tava acostumado com a sarah, já tava começando a me acostumar com a mãe
>adolfo e muito mais barra pesada
>realizo que tudo isso e culpa minha
>de alguma maneira estou atraindo toda essa desgraça
>estou colocando em risco todos que eu amo
>peço pra minha mãe para ir embora
>mãe concorda ao ver meu desespero
>aceita passar uns dias
>liga para a minha tia que mora no meu antigo bairro
>estava triste por deixar a todos, mas era melhor assim
>estava na escola
>era o ultimo dia do semestre
>avisto Amélia
>fica envergonhada pela ultima vez
>oi
>tenho uma noticia
>ah é! Qual?
>vou me mudar essa semana.
>por que?
>isso mesmo, vou voltar pro meu antigo bairro, passar uns dias com minha tia.
>mas você vai voltar?
>acho que sim
>quando?
>não sei, o tempo que precisar.
>mas por que você vai?
>é uma longa história, prefiro não falar sobre isso
>quando você for me avisa!
>pode deixar.
>dia da partida
>amelia passa cedo em casa
>tchau Marcus vou sentir saudades
>também vou, mando noticias viu! Agora tenho que ir
>dei um beijo na bochecha dela
>sussurro no seu ouvido
>eu não esqueci do nosso beijo.
>amelia da um sorriso, eu nunca vou esquecer daquele sorriso
>porra to apaixonado por essa menina
>pai me chama
>vem filho  vamos nos atrasar
>então eu parti
>tia Kelly!
>marcus que saudades, como você cresceu menino.
>ah nem tanto
>entra, acabei de fazer um cafezinho.
>todos entram
>e você Valéria, como vai?
>vou bem tia
>todos se divertiram e a noite logo caiu.
>cada um foi para os quartos.
>dessa vez não acordei as três da manhã
>na manhã seguinte fui surpreendido com os parças. Stephany, Rogério, Ana Clara e Sandro.
>nossa que surpresa boa
>claro, somos seus amigos e vemos te ver – falou Rogério
>oh meu amor, que saudades! – abraçou Stephany
>concordo com ela – falou Ana
>agora sim a turma ficou completa – completou Sandro
>aonde vamos?
>para o shopping, claro.
>no shopping, todos se divertiram. Comemos, bebemos assistimos, fizemos tudo que tinhamos direito. Até aí, nada aconteceu de paranormal,
>já estava até esquecendo e estava mais relaxado.
>tchau Marcus – todos se despediram
>tchau! Venham me ver mais vezes!
>pode deixar.
>cumprimentei a todos e foi dormir.
>uma semana depois
>estava muito tranqüilo e feliz, pois durante esse tempo não houve nenhum sinal de Sara e sua família.
>mas ai ne, tudo que e bom dura pouco
>marcus, marcus...
>que foi?
>acorda
>SARA – o que você está fazendo aqui?
>cuidado! Mamãe está furiosa e estou com medo.
>como assim?
>ela quer que você volte.
>pra quê?
>para ajudá-la contra o papai.
>não estou entendendo.
>volte logo, antes que... – e ela some.
>não liguei muito.
>foda-se a sarah.
>encontro a galera no outro dia
>nossa o Otavio esta arrasado ainda – comentou Ana.
>mudando de assunto, que tal sairmos esse final de semana? – propôs Rogério
>otimo! – falaram todos
>final de semana chega...
>anda Stephany, vamos atrasar!
>esperem estou me arrumando
>30 min. Depois...
>até que enfim!
>nem demorei tanto
>imagina se tivesse
>vamos logo, a gente vai chegar atrasado
>iriamos pra festa de um amigo
>a festa foi boa.
>quando deu 2:45 da manhã, Sandro ligou para seu pai para ir buscar a gente.
>3:00 da manhã e estavamos na estrada.
>eu estava no banco do carona na janela.
>sinto  arrepios do nada.
>calafrios pelo corpo todo.
>cuidado! – falou uma voz no meu ouvido.
>estavamos no meio de uma estrada cheias de arvores.
>um vulto ultrapassou na frente do carro.
>o pai de Sandro perdeu a direção e foi em direção a um caminhão que estava vindo em sua frente. O carro bateu em cheio na frente dele.
>onde estou? – perguntei tentando me levantar da maca.
>oh Marcus, você está bem?
>estou! o que aconteceu?
>você e seus amigos sofreram um acidente.
>cadê eles?
>estão todos aqui... menos o sandro.
>por quê?
>marcus, ele morreu!
>fiquei sem reação
>co... como?
>os cacos de vidro da parte da frente o acertaram em cheio. Engraçado que foi só onde ele estava sentado.
>a mãe já sabe?
>ainda não! Mas vou ligar pra ela daqui a pouco.
>NÃO! Por favor, ela não pode saber, se não eu volto pra lá. Não me machuquei tanto.
>tem certeza?
>absoluta
>se você quiser assim...
>no outro dia fui visitar meus amigos
>todos ficaram arrasados com a morte de Sandro.
>fui pra casa
>chegando lá, tive uma grande surpresa.
>vovô?!
>marcus! Que saudade
>o que o senhor está fazendo aqui?
>vim fazer uma visita, tirar umas férias...
>que bom está aqui!
>ficamos conversando e logo fomos dormir
>3 h da manhã.
>acordo com a mesma sensação que senti no carro.
>calafrios e arrepio.
>resolvo dormir novamente
>tenho um sonho
>estou na casa da ana
>ana vai tomar agua
>pisa numa poça de liquido
>era sangue
>mas o que e isso?
>ela vai se afastando até encostar-se à parede.
>logo depois vai aparecendo umas pegadas de sangue indo e sua direção.
>ela fica apavorada.
>cada vez mais chegando perto.
>ela tenta soltar um grito para alguém socorrê-la.
>mas não saia som de sua boca.
>até que ela é imprensada com uma mão invisível em seu pescoço que a puxa para cima da parede.
>ela tenta se soltar, mas não obteve sucesso.
>aquilo sufocava mais e mais. Ela se debate procurando ar.
>até que a gaveta do armário se abre e sai de dentro uma faca enorme.
>ela já estava perdendo as forças
> faca vai com tudo em sua barriga.
>outra faca sai e vai em seu pulso direito.
>mais uma sai e se finca no seu outro pulso.
>por fim, a ultima flutua e crava na sua cabeça
>toca o telefone
>acordo
>alô
>marcus – Stephany fala soluçando
>o que aconteceu Stephany?
>a Ana morreu – ela desaba em choro.
>como assim?!
>vem aqui em casa
>chego o mais rápido que posso
>meu sonho não era só um sonho
>o pai dela encontrou-a na parede, pregada por facas.
>logo depois Rogério aparece também.
>todos dormiram com Stephany naquele dia.
>3 h da manhã.
>vem pra casa Marcus
>sara estava lá.
>o que está acontecendo?
>papai! ele é o culpado
>por quê? O que ele quer com meus amigos
>por que ele quer destrui-lo, pois sabe que só você pode o mandar para bem longe.
>ele irá acabar com seus amigos, depois sua família. Volte, estou ficando assustada
>mestre dos magos junior desaparece
>fico sentado por alguns minutos, refletindo no que ela disse.
>sinto  os mesmos arrepios.
>olha para o lado e rogério não estava mais lá.
> sai um grito vindo do banheiro.
>corri para lá e
>rogerio estava se afogando na banheira
>consigo puxa-lo
>o que aconteceu Rogério?
>não sei, tava aqui tranqüilo e do nada algo me puxou pra baixo.
>vamos! Saia daí.
>no dia seguinte, Rogério e eu voltamos pra casa
>já tava atordoado com tudo isso.
>cássio estava viajando.
>ia visitar a mãe
>sinto os mesmos calafrios
>a noite cai.
>o relógio marca 3 horas.
>na manhã seguinte, vem a noticia.
>um avião caiu na floreta nesta madrugada – dizia a jornalista da TV- o horário era pelas 3 horas da manhã.
>telefone toca novamente
>telefone não tocava mais pra dar noticia boa
>alô
>marcus você não sabe o que aconteceu.
>o avião que o Cássio estava, caiu esta madrugada.
>obrigado por me avisar
>bato telefone no gancho
>começo a chorar muito
>sem acreditar em tudo isso
>será que é minha culpa?
>acabei de matar três amigos.
>tenho que voltar antes que mais alguém morra
>liguei para mamãe e pedi pra ela me buscar
>amanhã eu irei te buscar filho
>ok mãe
>já chega né
>chegou a hora de acabar com isso
>toda história precisa de um fim
>ninguém vai morrer mais nessa porra
>eu vou botar um ponto final em tudo isso

GT's DE TERROR 10/10Onde histórias criam vida. Descubra agora