Capítulo 32

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    Pov Ally
   Depois disso tudo lembrei de Lauren, ela seria nossa última chance, peguei o papel e disquei seu número, as primeiras ligações davam caixa postal, até que na quarta tentativa deu

*** Ligação On***
- Lauren, pelo amor de Deus, você é minha ultima chance

- Oi Ally, fala, e sobre a Camila neh?

- Sim, que sangue você é? - Como assim?

- Qual é seu tipo sanguíneo?

- O- por que?

- Se você ama ou já a Camila sla, corre aqui no hospital, a gente não está achando nenhum doador.

- Okay, to correndo aí, me encontra só você daqui a 10 minutos.
*** Ligação Off***

   Os pais de Camila entraram e ficaram lá com ela, enquanto a gente ficava lá fora com Sofia, ela não enchia de perguntas como "Por que a Camila não acorda?" "Será que se eu levar bananas ela acorda?" "Por que a camz tá dormindo tanto?" Essas perguntas doíam muito, tão inocente e com uns problemas desses. Os pais da Camila chegaram e logo falei que consegui uma doadores porém era em anonimato e eles logo concordaram.

    Os pais da Camila e as meninas decidiram ir á cantina que tinha no hospital já eu fiquei esperando Lauren na estrada, até que escuto uma voz.

- Ally!

- Oi Lauren, que bom que você veio.

- Preciso conversar cm você - eu falo.

- Não, sou eu que preciso - eu logo falo.

    Pov Lauren
   Entramos no hospital e logo conheci o doutor Murilo Cesar, ele era lindo, mas isso não vem ao caso. Murilo logo me direcionou a sala de doações e lá sentei do lado da Ally, e a enfermeira já estava preparando as coisas.

- Tenho medo de agulha - eu falo.

- Eu sei, lembro até hoje quando a gente foi tomar vacina e você morreu de medo - Ally fala rindo.

- Eu lembro que você é a Camila me ajudaram - eu falo sorrindo.

- Quando tempo eu não vejo esse sorriso.

- Verdade, bons tempos neh? - eu falo fechando a cara - Preciso conversar com você.

- Pode falar Lauren.

   Eu contei toda a história de como achei o pendrive e de tudo que tinha dentro, Ally ficou apavorada, ela ficou sem reação, juntou ódio com raiva e no final eu só via lágrimas em seus rosto.

- Como ele pode fazer isso? - ela fala.

- Eu não sei como ele conseguiu tirar as fotos - eu falei.

- Ele usou e abusou da nossa pequena, ela não merece passar por tudo isso - ela fala.

   Ficamos ali conversando por mais algumas horas, a enfermeira tirou a agulha e que nem percebi que já havia acabado. Ally me contou de tudo que aconteceu esses anos, de quando eu fiquei fora, de tudo que a Camila sentia por mim, ela também falou sobre o acidente, do estado grave de Camila e também as traições da família Cabello.

   Quando ela acabou de falar aquilo, eu fiquei pasma, não sabia se ficava feliz porque Camila sentia algo por mim sou se ficava triste por ter deixado ela.

- Não chora - Ally fala passando a mão em meu rosto.

- Não dá, eu não sei o que eu fiz de errado, eu quero morrer - eu falo.

- Para, não fala isso, tem um recomeço sempre - Ally fala.

- Não tem recomeço, olha o Alejandro aí, matou meu pai, minha fortaleza - eu falo.

- Você sabe se foi ele mesmo - ela fala.

- Eu sei que foi, eu sinto - eu falo.

- Licença, precisamos fechar aqui, desculpa - a enfermeira fala.

- Ok, sem problemas - Ally fala.

   Nos levamos e peguei as coisas e saindo.

- Como vamos combinar amanhã sobre a delegacia - eu falo.

- Vamos fazer assim, eu sai da escola e a gente vai ok? - ela fala.

- Ok, te encontro no portão, só não fala para ninguém, por favor - eu falo.

- Pode deixar - Ally fala me dando um beijo na bochecha e eu logo retribui com outro.

   Quando estava saindo ouvi a voz das meninas e logo corri e fui andando a pé para casa, estava sem dinheiro para condução.

   Cheguei em casa morta, já não aguentava mais nada, como se um trator tivesse passado em cima de mim e sem tirar que meu braço tava doendo de tanto tirar sangue, porém não me arrependia disso.

Pov Ally
Lauren foi embora e a história do nudes de Camila martelava na minha cabeça 60 minutos por segundo.

Peguei meu celular para saber cadê as meninas até que encontrei Murilo.

- Tá perdida? - ele fala.

- Não, tava preocupando as minhas amigas - eu falo.

- Elas já foram, e eu to indo, quer carona? - ele pergunta.

- Se não for muito fora de mão, eu aceito - eu falo.

Sai do hospital e logo entrei no carro de Murilo, era muito lindo, fomos conversando no caminho e ele era muito engraçado, melhor pessoa possível.

- Cara, você faz medicina ser legal - eu falo rindo.

- Se você conviver comigo vai se apaixonar - ele fala.

- Em medicina? - eu falo - Eu não falei o que - ele fala rindo e debochando.

Comecei a rir da sua piada e logo chegou em minha casa e eu saltei do carro.

- Obrigada pela carona. - eu falo abraçando-o.

- Nada, toma esse cartão que tem meu número, caso você queria falar comigo.- ele fala sorrindo.

- Okay, amanhã devo passar no hospital, vc vai tá lá? - eu pergunto.

- Sim, então até amanhã - ele fala entrando no carro.

- Até- eu falo entrando em casa.

Fogo Cruzado {Camren}Onde histórias criam vida. Descubra agora