Fogo Cruzado {Camren}

Capítulo 33

   Entrei em casa e levei um susto, dei de cara com Troy me encarando.

- Onde você estava Allyson? - ele me pergunta.

- Não me chama de Allyson, eu já falei. - eu falo jogando minha bolsa no sofá.

- Você ainda não me respondeu a pergunta. - ele fala.

- No hospital - eu falo.

- Fazendo respiração boca a boca com aquele cara? - ele pergunta rindo.

- Primeiro, eu estou de saco cheio com essas crisezinha de ciúmes, segundo, eu to um caco, vai dar quase quatro horas da manhã eu ainda não doem, terceiro, aquele "cara" que você diz que eu estava fazendo respiração boca a boca ele acabou de salvar a vida da minha amiga, e último, você deveria perguntar se eu estou bem antes de vim brigar comigo - eu falava chorando.

- Desculpa minha pequena. - ele fala selando os nossos lábios e me dando um abraço apertado - você precisa de um banho, vou ligar a banheira para relaxarmos.

   Peguei meu pijama e minha toalha e tirei aquela roupa de hospital. Eu e Troy entramos na banheira e eu fiquei envolvidas em seus braços de uma forma que eu conseguisse ouvir seus batimentos, e nossos dedos entrelaçados e assim ficamos meia hora, sem falar nada, apenas nos abraçando, parecia que nosso corpos tinham diálogo e conversas internas de forma inimagináveis.

   Depois do banho relaxante na banheira, deitamos na cama e logo adormecemos.

    Pov Murilo
Ally era linda, uma menina que todos os caras queria ter ao seu lado, eu Murilo.

Esperei Ally entrar e me certificar que ela estava realmente bem e que ela não tinha corrido nenhum perigo.

Eu sou meio paranoico em proteger as mulheres, trato elas como se fosse um jarro bem delicado, pois se cair nas mãos erradas, já sabe como é, homem é fogo.

Cheguei em casa um caco, eu dividia a casa com mais dois amigos médicos também, seus nomes eram Yves e Max.

Yves era Neurologista e deve que abandonar a família no interior para vim morar em Miami e crescer na profissão, e hoje em dia é considerado um dos melhores e Max era ginecologista e obstetra, já eu sou clínico geral e ainda estou estudando para me especializar em alguma área, eu sou apaixonada por todas, porém não decidi qual.

Eu Murilo fui abandonado quando era bem pequeno pelo meus pais de sangue, falam que minha mãe era prostituta. Bom meu pai, desse eu nem sei nome, aos 5 anos fui adotado pela família Scott e lá tive do bom e do melhor e agradeço por eles até hoje por terem me dado essa chance.

   Pov Normani
   Ally tinha sumido então eu e Dinah decidimos ir embora, confesso que foi difícil sair do quarto de Camila, parecia que estamos deixando ela.

   Essa madrugada a mãe de Camila ia dormir lá, eu e Mani até conversamos com ela e falamos que se ela quisesse hoje ou algum dia nós poderíamos dormir lá sem nenhum problema, porém ela logo recusou e agradeceu, falou que se precisar iria falar com nós.

- Que dia foi esse? - Normani fala se deitando ao meu lado.

- Por mim esse dia não existia - eu fala.

- Verdade, amanhã vamos à escola? - ela pergunto.

- Temos que entregar o trabalho do Kaka de Filosofia, é muita coisa para a minha cabeça.

- Faz tanto tempo que eu fiz esse trabalho que eu nem imprimi.

- Vamos fazer assim, amanhã a gente falta, depois nós explicamos com a diretora que é por causa de Camila, ela vai entender, porque não adianta amanhã a gente chegar na escola casada pensando em Camila. Amanhã acordamos e vamos para o hospital ajuda e a tia Sinuhe. - eu falo.

- Ok, vou desligar o despertador - mani fala e levanta.

- Pega um copo de água. - eu falo gritando.

- Preguiçosa, sorte que eu trouxe aqui para o quarto - ela fala me entregando.

    Bibi a água e logo deitamos na cama.

- Te amo - eu falo a beijando.

- Eu também- ela fala retribuindo o beijo.

   O beijo foi ficando cada vez mais malicioso e quente, minhas mãos ao automático já percorria o corpo da minha morena.

- Podemos apenas dormir de conchinha? - ela pergunta - Desculpa, não estou muito no clima.

- Claro que sim meu amor, desculpa eu. - eu falo passando a mão em seu rosto.

   Normani virou para o lado e eu logo à abracei e com o silêncio da madrugada, dormi ouvindo sua respiração.