Capítulo 4 - A traição.

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Nos dirigimos a mesa e comemos.

Quando terminamos, Carlos vem até mim e...

Me puxou, com carinho mas ao mesmo tempo com desejo.

Ele me beijava ferozmente, sem esconder a vontade.

Ele me deitou no sofá e ficou por cima de mim, me beijando.
Eu estava rezando para que algo acontecesse que ele tivesse que desistir daquilo, quando de repente a porta de entrada da casa se abre.

-O que está acontecendo aqui?- Gustavo ri ao nos ver, e fecha a porta.

-O que um casal faz. -Carlos fala sorrindo malicioso me olhando.

-Para, Carlos. É melhor pararmos por aqui. Você sabe que eu...-Falo e olho para baixo.

-É virgem! Eu sei, caralho! Mas eu tenho minhas necessidades, e eu não aguento mais isso! -Ele grita comigo, e eu o olho, incrédula.

-Olha, se você quer dormir hoje comigo, de boas, eu fico. Se não já vou embora. -Falo tentando ignorar o que ele havia falado.

-Sobe. -Ele fala seco e eu me direcionou as escadas até que escuto Gustavo falar para o Carlos:

-Se você vacilar com ela, forçar alguma coisa, eu quebro a sua cara. -Ele fala me protegendo. O Guh é demais.

-Cala a boca seu viadinho, você não quebra nem uma formiga. -Ele fala e gargalha alto, zoando o "amigo".

Não entendo por que o Guh deixa o Carlos morar com ele ainda, se as vezes eles não se dão nada bem...

Sou libertada de meus pensamentos com passos se dirigindo a porta, corro, me jogo na cama, e finjo estar mexendo no celular.

-Me desculpa. -Ele fala e eu o olho incrédulo.

-Ta...-Falo desligando a tela do celular.

-Quer dormir? -Ele pergunta colocando a mão na nuca, como se não soubesse o que fazer.

-Queria um pouco de carinho, um abraço...-Não acabo nem de falar e ele vem até mim.
Ele me abraça, e é um abraço bom, confortável, carinhoso.

-Você não sabe o quanto isso é bom...-Falo e ele me olha, saindo do abraço.

-Eu sei sim, eu te amo, ok? -Ele me olha nos olhos e eu concordo.

-Também te amo. -Abraço ele com todo o carinho que existe em meu ser.

-Vamos deitar? Jantamos tarde, acho que devemos dormir. -Falo ainda aconchegada em seus braços.

-Me emprestar uma camiseta? -Falo e ele acena com a cabeça positivamente.

Ele vai até o armário, abrindo-o, e escolhendo uma camiseta que não fosse ficar tão grande em mim.

De repente, ele para de procurar, fica uns instantes quieto, parecia estar pensando.

-Tenho um moletom seu aqui, aqueles grandes que era meu, e eu te dei. Pode ser? Com uma camiseta vai passar frio. -Ele fala pegando o moletom.

-Quero sim, obrigada. -Fala pagando-o da sua mão.

Vou até o banheiro e ponho o moletom. Volto ao quarto e ele está lá, deitado na cama, sem camisa!

Deito ao seu lado, e lhe dou um selinho.

Ele me olha e logo me beija.
O beijo vai ficando cada vez mais intenso até que ele tira o moletom que acabara de vestir.

Vai ficando tudo muito quente e ele começa a tirar sua calça.

-Para! -Falo separando nossos corpos, o fazendo olhar para mim.

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