Acordo com o sol batendo no meu rosto, pego meu celular e são 06hrs em ponto, levanto da cama, vou até o banheiro faço minhas higienes e saio minutos depois, visto uma meia calça preta rasgada, um shorts jeans rasgadinho, uma regata cinza com alguma coisa escrita, calço um tênis vermelho, solto os cabelos e coloco um gorro preto, faço uma Make básica e passo um batom vinho nos lábios.
Pego uma mochila que estava encima de um puff no quarto, acho que compraram pra mim, olho dentro e tem vários materiais, coloco uma alça da bolsa sobre o ombro e saio do quarto, desco as escadas rapidamente, chego na cozinha pego uma maçã e saio, vou até a sala e meu pai estava là ainda.
– Bom dia filha – George disse.
– Bom dia – Digo fria.
– Quer carona pra escola? – Ele perguntou. Se eu soubesse onde fica a escola eu recusaria, mas não sem então vou ter que aceitar.
– Sim, vamos? – Digo.
– Vamos – Ele pega as chaves que estavam encima da mesa.
Caminhamos até a porta abrir e saímos, fomos até um carro preto abrir a porta e entrei, ele deu partida e fomos à caminho da escola, coloquei meus fones e começei a comer minha maçã. Minutos depois ele para de dirigir, olho pela janela e vejo que estamos em frente a uma escola enorme.
– Chegamos – George disse.
– Tchau George – Digo saindo do carro.
– Não vou poder te buscar tá?! – George disse, assenti com a cabeça e sair do carro.
Olho pra enorme escola à frente, e tinha uma placa enorme escrita: High School London, tinha um enorme gramado rodeando a escola, algumas pessoas estavam sentadas lendo, outras apenas conversando. Respiro fundo, caminho até a entrada e entro no colégio, enquanto caminhava pelos corredores alguém esbarra em mim. Quase vou com a cara no chão, mas a pessoa me segura pela cintura e me trás de volta à ficar em pé, uffa por pouco não beijei o chão. Mal cheguei e já estão assim, aff.
– Olha por onde anda idiota! – Eu disse irritada.
– Calma aí gatinha, foi mal é que eu... – O interrompi. Quem foi que deu intimidade à ele pra me chamar de gatinha?
– Não quero nenhuma explicação sua – Digo e me abaixo pra pegar minha bolsa que caiu no chão.
Quando levanto ele observa cada centímetro do meu corpo, nossa que tarado, que vontade de chutar no meio das pernas dele, é uma boa ideia por que não?
– Vai babar? avisa que eu trago um balde! – Eu disse chamando a atenção dele.
– Não, mas de boca aberta eu fico. – Ele disse sorrindo. E que sorriso em... Não, eu não disse isso, eu disse?
– Idiota. – Reviro os olhos e saio dali.
– TAMBÉM GOSTEI MUITO DE TE CONHECER! – Ele grita. Idiota, mil vez idiota. Que vontade de voltar là e da uns tapas nele, mas preciso relaxar, não posso decepcionar minha mãe.
Começo a andar pelos corredores da escola à procura da minha sala, e todos ficam me olhando, eu gosto de chamar atenção, mas odeio quando fiquem me olhando. Finalmente acho minha sala, entro e não tem muita gente, caminho até o final da sala e sento na carteira do fundo, pego meus fones e coloco. Depois de alguns minutos os alunos começam à entrar na sala, suponho que o sinal tocou, tirei os fones e a professora de artes entra na sala.
– Bom dia queridos – Ela disse sorrindo. É acho que essa professora é daquelas super fofas, que acham os alunos uns anjinhos mesmo não sendo.
– Bom dia – Todos gritam menos eu é claro. A professora olha em volta e seu olhar para em mim, ah não ela concerteza vai mandar eu se apresentar pra sala, odeio quando isso acontece.
– Vejo que temos uma aluna nova – Todos começam a procurar pela novata, que no caso sou eu – Se apresente querida por favor – Só vou por que ela pediu por favor.
Levanto da carteira e todos olham pra mim, nem a pau que vou pra frente vou me apresentar d'aqui mesmo.
– Me chamo Louise Borges, tenho 17 anos e se mudei ontem pra cá pra Londres – Dito isso me sento de volta.
– Seja bem vinda Louise – A professora disse sorrindo, forçei um sorriso – Bom vamos começar a au... – Ela é interrompida quando batem na porta.
– Posso entrar? – Fala uma voz masculina. Eu acho que conheço essa voz de algum lugar, só não sei de onde.
– Claro querido! – A professora disse. Olho pra ver a criatura que acabará de entrar e... Não da pra acreditar, é o idiota que esbarrou em mim hoje na entrada, nossos olhos se encontram e ele sorrir pra mim, e eu o laço um olhar mortífero, idiota.
Ele senta do outro lado da sala no fundo e eu sigo cada movimento dele, ele tem olhos negros pele clara, e cabelos pretos, ele é um verdadeiro Deus grego, pera o quê eu disse? Ah não importa o que eu disse, por que é que estou olhando pra ele mesmo? Aff eu sou uma idiota.
– Você conhece ele? – Uma voz feminina me faz sair dos meus pensamentos, acho que estava olhando pra ele.
Olho pro lado e encontro uma garota de cabelos loiros e os olhos negros, ela é bonita mas parece uma daquelas patricinha. Mas pera aí o que ela falou mesmo? Ah não importa.
– O que você disse? – Pergunto pois não escutei nada que ela falou.
– Perguntei se conhecia ele – Olhou pro idiota que esbarrou em mim – Me chamo Mia prazer – Ela sorrir.
Será que ela que fazer amizade comigo? Claro que não né Louise? Ninguém quer ser sua amiga, e você não precisa de ninguém lembra? Somos só eu e eu e mais ninguém.
– Prazer Louise, e respondendo sua pergunta, sim eu conheco aquele idiota, ele esbarrou em mim no corredor. – Digo. Só estou sendo legal, por que ela parece ser legal mesmo parecendo uma patricinha.
– Vejo que você não gostou dele né? – assenti – Bom somos duas – Ela sorrir e eu sorrir de volta. Acho que vamos nos entender muito.
Olhei pra frente e prestei atenção na aula de artes, não estava muito interessante mas é o que tenho que fazer, pela minha mãe, não prometi nada pra ela, mas quero mostrar pra ela e pra mim mesma que consigo ficar em uma escola por um ano.
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A Garota Rebelde
Teen FictionLouise uma garota de personalidade forte. Ao ser expulsa da escola pela terceira vez no ano, sua mãe fica preocupada e resolvi que não irá leva-la na sua viagem durante um ano, então lhe da apenas duas opções e elas eram: Morar com seu pai, ou estud...