56 Quem é Katie?

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Como já é de se esperar, cheguei atrasada na escola. Tudo porque o meu incrível e super gato "amigo" Thomas, me manteve acordada durante a madrugada. Eu e ele ficamos batendo papo via whatzap, não posso negar que foi incrível conversar com ele.

Depois do acampamento peguei uma virose daquelas, fiquei gripada, com febre, dor de cabeça, dores no corpo e qualquer um que chegasse perto de mim, eu queria exterminar. Isso durante duas semanas. George até me proibiu de ir à escolar, estava com medo de que eu arrancasse a cabeça de alguém, pois tenho que admitir eu não podia ouvir um "A" que já me dava vontade de cortar o figado da pessoa e comer assado. Minha mãe costumar dizer, que quando eu fico doente se quer se manter vivo o melhor a fazer é mantesse longe de mim.

Prometi a mim mesma que nunca mais iria passar o final de semana em um sítio.

Os corredores estavam vazios, e isso só me fez andar mais depressa. Ao chegar na sala, a mesma estava vazia em outras palavras não tinha ninguém. Retirei meu celular da mochila, e vir que tinha unas mil mensagens nele. Não percebi quando ele notificou, pois o mesmo estava no silencioso.

Emma: Louise, hoje terá as primeiras aulas serão vagas. Estamos no ginásio.

PS: estou feliz, que esteja melhor :D

Thom Idiota: Lou, quando chegar à escola, avise para eu ir te encontrar.

Estou com saudades ♥

Envio uma mensagem para Thomas avisando onde estarei, e conecto o heard fone ao celular, em seguida o ponho. Direciono-me para o jardim.

O jardim estava vazio, não tinha ninguém o que me fez agradecer por ter escolhido esse lugar. Sentei-me no banco que ali estava, abaixo de uma árvore de macieira. A música, o vento e a tranquilidade alí, me traziam paz, justamente por isso eu gostava tanto daquele lugar.

Fiquei sozinha por alguns segundos até eu sentir a presença de alguém ao meu lado. Ao vira-me levei um susto daqueles, se fosse possível, eu diria que meu queixo foi ao chão. A pessoa sentada ao meu lado, era Thomas, só que ele tinha os cabelos negros caídos sobre a testa, e a roupa que ele vestia parecia mais um mauricinho.

— Olá! — Ele me cumprimenta com um sorriso.

— Por que você está assim? — Pergunto.

— Assim como princesa? — O garoto disse.

Quase dei um soco na cara dele. Como assim princesa? O Thomas nunca me chamou assim, até porque ele sabe que detesto ser chamada assim. Esse garoto não pode ser o Thom.

— Você bateu com a cabeça? Além de usar essas roupas ridículas, ainda me chama por esse apelido ridículo. Você está pedido para morrer garoto? — Pergunto impaciente.

— Ué, mas eu... — Ele é interrompido.

— LOUISE!!! — Ouço me chamarem.

E ao olhar na direção da pessoa, quase tenho um ataque psicótico. Era o meu Thomas, com seus cabelos ondulados bagunçados, sua regata branca, jeans, coturno e um casaco amarrado na cintura. Eu não estou entendendo nada, fizeram um clone do meu "crush"?

Levanto-me quando ele se aproxima e o clone-mauricinho levanta-se também. Thomas ao ver seu clone ao meu lado, desacelera os passos, e passa à fuzilar o garoto com os olhos.

— Dylan? O que faz aqui!? — Thom pergunta-lhe.

Então seu nome é Dylan, e Thomas ò conhece, pior. Eles parecem se odiar, será que são irmãos gêmeos ou um clone idiota?

— Estudando! O que mais você acha que se faz em uma escola? — Pergunta irônico.

— O que está acontecendo aqui? — Me pronúncio.

A Garota RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora