12 Trabalho em dupla 2!

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Chego em casa subo as escadas as pressas, ao chegar no quarto jogo a mochila em algum lugar no quarto, me jogo na cama. Estou tão cansada que nem vontade de levantar eu tenho. De repente uma coisinha fofa loira pula encima de mim.

- Luh! - Ele disse animado e sorrindo.

- Oi Amor - Digo em um tom meigo.

- Vamos brincar de Gol - Ele pedi. Gente eu não quero recusar mas eu não posso aceitar pois estou cansada.

- Agora não dá, eu estou cansada, depois tá?! - Pergunto.

- Tá, vamos tistir comigo - Ele pedi fazendo biquinho. Oh que fofurinha acho que vou morde-lo todinho, como não gosta de uma Fofura dessa? Só sendo louco de não gosta.

- Tá vamos - Levanto da cama e pego ele no colo.

Caminho até a porta abro e saio, desco as escadas ainda com meu pequeno nos braços, chego na sala e coloco ele em cima do sofá. Vou até a estante e pego uns filmes infantis, pois eu sei que esse lindo vai querer assistir filme infantil.

- Qual você quer assistir? - Pergunto.

- Go! Diego! Go! - Ele disse. Não gostei nada dessa ideia, esse filme é chato pra caramba, o personagem - Diego - é muito irritante fica fazendo perguntas tão óbvias e ainda fala com a gente como se pudesse nos ouvir, que coisa idiota, prefiro mil vezes assistir o minions do quer assistir esse filme, mas quem decide isso não sou eu né?

Suspirei fui até o aparelho de DVD e coloquei o DVD, pausei e sentei no sofá ao lado do meu pequeno. Dei play e começamos a assistir. Esse filme é chato mas foi engraçado o Ben ficar respondendo as perguntas, quando ele pedia pra gente cantar ou falar aquelas bobagens em inglês, o Ben ficava falando e o pior era que eu também estava contaminada por aquele negócio e acabava falando e cantando também.

A campanhia tocou e eu com muita má voltande levantei, caminhei até a porta e abrir, assim que abrir dei de cara com um par de olhos pretos lindos. O que ele estava fazendo aqui? Que eu me lembre não ò convidei pra vir à minha casa.

- O que você está fazendo aqui? - Perguntei.

- Eu vir fazer o trabalho da escola, esqueçeu? - Bati na minha própria testa. Merda! Como eu pudi esqueçer o trabalho?

- Merda! - Exclamei - Entra - Dou espaço pra ele passar. Ele passa por mim e eu fecho a porta. - Vem comigo.

Subo as escadas e ele me segui, ao chegar no meu quarto abro a porta e entro e ele também. Pego alguns livros e coloco na cama.

- O que é pra fazer mesmo? - Pergunto.

- Fazer o roteiro de uma historia e depois transforma-là em um filme para apresentar na semana que vem. - Ele disse. O quê? Um filme? Semana que vem? Isso é impossível.

- Tá que categoria vai ser? - Pergunto. Depois da pequena discussão com o professor eu não prestei atenção em nada que ele falou.

- Nós que vamos escolher - Ele disse. Ótimo eu já até sem o que vai ser.

- Então vai ser terror - Eu digo sorrindo diabolicamente.

- Eu prefiro romance - Ele disse.

- Mas vai ser terror - Eu digo autoritária.

- Isso é injusto somos uma dupla a opinião dos dois que vale certo? - Ele pergunta.

- Tá, tá, tá então vai ser romance e terror - Digo me dado por vencida.

- Ótimo vamos começar? - Ele disse.

Ficamos pensando alguns minutos e finalmente conseguimos pensar em algo, peguei o notebook e escrevi minha parte e ele escreveu a dele, a história é bem triste no final, eu decidi que não seria de terror pois estava sem nenhum pingo de expiração pra isso, mas o rei-dos-idiotas fez a parte romântica e ficou muito boa, mas também muito melosa, eu fiz a parte triste o que eu achei da hora pois também tinha ação.

- E fim - Digo depois que terminamos a história.

- Agora é só imprimir, chamar nossos amigos pra nos ajudar e pronto - Disse Thomas.

- É então vamos comer alguma coisa? - Eu digo pela primeira vez calma. Pois sempre que falo com ele é ou irônica ou irritada.

- Nossa você sendo legal, isso deveria ser registrado - Ele disse rindo. Idiota, eu não deveria ter sido legal com ele.

- Eu não estou sendo legal, eu só te chamei pra comer alguma coisa, mas se você não quer tudo bem! - Digo irritada, muito irritada.

- Tá, tá, tá desculpa - Ele disse.

- Deixa isso pra là, vamos comer ou eu vou desmaiar a qualquer momento - Eu não sou nem um pouco dramática né?

- Vamos fominha - Thomas disse rindo.

Saímos porta à fora e descemos as escadas, fomos até a cozinha e Naomi estava là preparando sanduíches.

- Mi quanto tempo, tudo bem? - Thomas abraça Naomi assim que a ver. Quanto tempo? Mi? Desde quando eles se conhecem? Pera aí só eu que chamo a Naomi de Mi.

- Oi Thom, sim estou bem e você? Nossa você cresceu muito, à última vez que te vir você era uma criança - Disse Naomi. E eu me sinto tão perdida quanto um cego em tiroteio.

- Vocês se conhecem? - Pergunto.

- Sim, a Mi era minha babá - Disse Thomas sorrindo.

- Hum... Legal, Mi de quem é esses sanduíches que você está fazendo? - Pergunto sorrindo.

- De vocês, a Sra. Grace pediu pra fazer pra vocês pois supostamente estariam com fome. - Disse Naomi.

- Supostamente não, eu tô com fome mesmo, e acho melhor você fazer outro pra ele pois esses dois são meus - Digo pegando os sanduíches.

- Mais é muito fominha mesmo viu - Disse Thomas.

- Cala a boca idiota! Eu como por dois tá?! - Digo e eles olham pra mim de olhos arregalados. Eu disse algo de errado?

- Vo-você está gra-gravida? - Thomas pergunta garguejando. Solto uma gargalhada. Então era isso? Eles acham que estou grávida, só por que eu disse que tinha que como por dois?. Hahaha isso foi muito engraçado.

- Não, óbvio que não, eu só disse aquilo por que, minha fome é de duas pessoas juntas, não que eu esteja grávida. - Explico e eles soltam um suspiro aliviados.

Fomos pra sala depois de que pegarmos os sanduíches e o suco, sentamos no sofá, liguei a TV e coloquei em um programa qualquer que estava passando, ficamos conversando e até que o Thomas não é tão insuportável como eu achei, ele até é legal, tirando a parte de que ele quer me conquistar, ele é legal.

- Eu já vou pra casa pois está tarde né? - Ele disse.

- Já? Que dizer já vai tarde - Digo.

- Me acompanha até a porta? - Ele pergunta e assente.

Fomos até a porta e ele sai, ainda com a porta aberta e ele do outro lado da porta, ele fica me olhando por alguns segundos.

- Tchau, até amanhã - Ele disse.

- Tchau - Bato a porta na cara dele e subo as escadas.

A Garota RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora