Shelter

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Eu nem queria postar esse ultimo capitulo porque realmente não me agradou, mas ai está.

" Eu sempre pensei que a definição de abrigo, fosse algo como ter um teto sobre nossas cabeças

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" Eu sempre pensei que a definição de abrigo, fosse algo como ter um teto sobre nossas cabeças.

E talvez seja em alguns casos. Mas para mim, essa palavra ganhou vários outros significados depois que me deparei com aqueles olhos azuis de Louis.

E era como o mar. O azul sereno do mar tranquilo, sem ondas. O azul cobalto durante as tempestades que deixava o mar furioso e suas ondas batiam violentamente contra a praia. O azul que me encantava.

Eu havia perdido as cores da minha vida. Tudo estava sem cor pela palidez de meus sonhos sufocados. E então esse sentimento explodiu em minha vida, como uma aquarela com combinações infindáveis.

Eu encontrei minha cor preferida...azul!

Eu encontrei a arte mais linda...seu sorriso!

Eu encontrei o que faltava em mim...Louis!

Em seus braços eu encontrei o que procurava...abrigo!"

💙💚

Louis sorriu ao ler aquela dedicatória deixada por Harry em seu livro.

Aquele garoto sempre conseguia deixá-lo sem reação. Todas as pessoas que vissem isso na contracapa do livro, saberia que aquela era uma verdadeira história de amor.

Um ano se passou e como Harry suspeitava ( e secretamente desejava!), Gemma não voltou para buscar Colin.

Nesse período em que esteve afastada, ela ligou algumas vezes para falar com o irmão, mas nunca com o filho.

Gemma estava bem, com um bom emprego e vivendo bem com Ashton ( que Harry ainda considerava um traste imprestável).

Como o idiota odiava crianças, Harry sabia que Colin nunca iria viver com a mãe novamente.

Se Harry se importava? Nem um pouco. Ele sempre se sentiu pai do garoto e agora ele o era oficialmente. Legalmente.

Gemma ligou avisando que ia se casar com Ashton. Mera formalidade, já que viviam juntos a tanto tempo.

A garota avisou também que estava enviando os papéis que davam a guarda de Colin para Harry de maneira permanente.

Harry , aos 21 anos era o aluno de mais destaque em sua turma na CalArts. Sua arte era reconhecida e reverenciada por renomados professores. E ele amava o que fazia.

Aos 21 anos, era o pai amoroso de um elétrico garoto de 6 anos. Colin demonstrava a mesma paixão por arte que seu tio/pai possuía. E tinha a mesma facilidade com desenhos e as misturas de cores.

Harry o matriculou em um curso de artes para crianças e assistia, orgulhoso, o desenvolvimento do garoto.

Aos 21 anos, Harry era um homem feito, que sabia exatamente o que queria de sua vida e de seu futuro. Não tinha mais medo ou dúvidas, mas, ainda com aquela carinha de anjo.

Things I can't - L.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora