Ola! Primeiramente muito obrigada por estar aqui lendo este romance e desculpe-me pelos erros. Espero que estejam curtindo esta história!!! Pode ser que demore um pouco para publicar o próximo capítulo, já tentei várias vezes digitá-lo, mas não ficou como esperado. Tenho outros prontos que estão à frente da para acreditar? Apressadinha. Rsrsrsr. Ou louca para saber o final deste romance? Assim que surgir inspiração continuarei...
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Ela não sabia que de certa forma, havia armado tudo para ficarmos ali como estávamos, abraçados, eu a sentindo. Depois do beijo senti que ela estava me evitando, e me preocupava com o que ela estava pensando.
Papai não me deixou em paz ele sabe, mas não quer admitir que eu não quero me casar. Então estava tentando uma abordagem diferente com ele, me fazendo o filho que ele sempre quis, para depois convencê-lo que a melhor pessoa para se casar no momento é o Alfredo por ser o mais velho e mais maduro.
Havia acordado tão cedo, antes de todos como sempre, e estava ansioso para vê-la. Quando meu pai levantou fomos juntos dar ordens aos escravos, o tempo fechado, um temporal se aproximava. Eu mesmo pedi um dos escravos para trancar bem os cavalos no estábulo, depois pedi a papai para que me deixasse ir ver minha mãe. Ele não gostou muito, mas acabou aceitando e como fiquei agradecido já não estava mais aguentando a companhia de Valêncio, não gostei da maneira com que ele falou e tratou os escravos, era pior que meu pai, deve ser por isso que papai confiava a ele o serviço de inspecionar, dar ordens e se por um acaso algum dos escravos precisassem de correção, ele era livre para corrigi-los. Quando voltei e a encontrei no corredor, ela tão frágil e com tanto medo em seus olhos, e a tempestade a caminho, tive então a idéia. Ela não estava no quarto quando eu plantei a preocupação na cabeça de mamãe sobre os cavalos. Minha preocupação maior era que ela não aceitasse que viéssemos, mas até que foi fácil. Teve o escravo que quase atrapalhou, ele me pareceu gostar muito dela o que me deixou enciumado, no momento tive que usar de minha autoridade para poder ficar sozinho com ela.
Ela estava gelada, às vezes tremia por causa do frio, por um instante passou pela minha cabeça que aquela havia sido uma idéia idiota, mas tê-la ali comigo, poder senti-la valia a idiotice. Ela estava nervosa, com raiva, e isso a deixava tão linda!
Outro raio caiu, o estabulo ficou todo iluminado, ela tremeu e eu a abracei mais forte.
- Vamos aproveitar este momento. Precisamos conversar.
Afastei-me um pouco para poder olhar em seus olhos. Havíamos nus beijado e havia sido intenso, eu senti sentimento, não dava para esconder mais os meus sentimentos por ela.
- Você não armou tudo isso, armou?
Fiquei perplexo. Como ela sabia?
- Por que você acha isso? Perguntei curioso.
- Um pouco de intuição. Ela disse pensativa.
– Bem, na verdade, havia pensado na hipótese somente uma vez, resolvi perguntar e ver sua reação.
Além de linda, como era inteligente!
- Certo, Rita, digamos que dei uma ajudinha ao destino.
- Mas para quê? Por quê?
- Rita! Será que não percebes que estou louco por você? Disse.
Seu olhar passou de medo da chuva, para espanto. Fiquei preocupado, talvez não fosse a hora certa, talvez devesse esperar um pouco ao expor meus sentimentos, mas depois do beijo, eles ficaram tão nítidos, como ela ainda não havia percebido? Ou talvez não quisesse ver.
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MORENA DE ANGOLA
RomansMinha doce Rita, escrevo-lhe por que partirei em breve, depois do acontecido eles ficaram mais insistentes e querem me obrigar a casar com a prima Flor. Não se preocupe, não vou me casar com ela porque a única mulher que quero é você, não à outra q...