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Depois de uma semana em casa, doente e sem força, Louis Tomlinson estava feliz por estar de volta à escola. Era bonito ver o pátio inteiramente recoberto pelas folhas laranjas caídas das árvores, ouvir o barulho intenso dos colegas de sala e, principalmente, admirar Harry.

Não era como se Louis nunca tivesse observado o melhor amigo antes. Ele sempre tinha checado como Harry estava, olhando de longe e captando os pequenos detalhes. Como naquele dia, dois anos antes, que ele tinha flagrado o garoto de cachos chorando. Nenhuma outra pessoa percebera, mas logo Louis estava ali, sentado no gramado do pátio, em pleno calor do verão, consolando Harry, mesmo sem saber o motivo do choro.

Mas, naquela manhã, o Tomlinson se sentia diferente. Ele não olhava para Styles como um amigo preocupado, mas sim como um garoto que simplesmente não conseguia desviar o olhar. Essa era a mais pura e estranha verdade: Louis estava admirando o menino lindo e cacheado.

O que isso significava? Ele não sabia ainda. Tudo que Louis sabia era que, quando Harry gargalhou - exibindo suas lindas covinhas -, ele daria qualquer coisa para estar ao lado do outro, beijá-lo e nunca mais soltá-lo.

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