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E era claro que Harry tinha ficado emburrado. Com as nádegas doloridas, o menino andava mais na frente, abandonando Louis mais para trás.

Mas o Tomlinson não se importou, pois sabia que aquilo era apenas birra. Seu menino birrento, pensou, sorrindo.

Porém, assim que o pensamento foi traduzindo pelo cérebro de Louis, seu sorriso sumiu. Ele tinha, praticamente, declarado a si mesmo que Harry era seu. Que tipo de sentimento era aquele, o qual fazia o mais velho querer correr atrás do encaracolado, abraça-lo e beijar o biquinho que ele sabia que estaria nos lábios do mais novo? Que impulso era esse de querer chamar Harry de seu e, desta vez, em alto e bom som?

Ele amava Styles. Lembrou-se da primeira vez que o viu, colhendo flores perto da casa na árvora, e, sim, com certeza Louis amou Harry desde o primeiro minuto.

Então por quê, tão de repente, aquele amor parecia diferente?

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