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Haviam meses que as coisas aconteciam daquela forma entre Harry e Louis: eles se beijavam quando sentiam vontade, dormiam abraços nas noites de tempestade, faziam maratonas de séries durante madrugadas inteiras e, claro, se beijavam ainda mais.

Era tão natural. Louis simplesmente não aguentava ficar perto do encaracolado por muito tempo sem beijá-lo. O engraçado era que eles continuavam apenas amigos, mesmo que, agora, ela tivesse alguns benefícios a mais.

Como beijos calorosos, intensos, às vezes tão quentes que deixavam os dois garotos fora de órbita. Beijos como aquele que Harry estava dando em Louis, empurrando o mais velho até que ele se sentasse na cama e sentando-se em seu colo.

O garoto de olhos azuis, por sua vez, segurou a cintura de Harry, espalmando suas mãos sob a camisa de manga longa e sentindo os músculos marcados do mais novo.

O beijo durou por longos minutos, até que a campainha da casa de Louis tocasse sonoramente no andar de baixo e os dois se separassem.

- Foi bom você ter vindo agora, pirralho. - Disse o Tomlinson, ainda acariciando a cintura do encaracolado em seu colo. - Porque você vai finalmente conhecer minha avó.

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