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Ter conciência de que se está apaixonado faz o seu mundo mudar drasticamente. Louis percebeu isso quando passou a adorar acordar incrivelmente cedo apenas para se arrumar para Harry, quando se pegava sorrindo a toa ou perdia seu olhar nos cachos longos e bagunçados do Styles.

Até a cantoria dos pássaros, os quais haviam voltado para a primavera, parecia mais bonita e animada. O coração de Louis passou a ser uma máquina sem ritmo constante: de uma hora para a outra, acelerava drasticamente e, em outros momentos, entrava em um ritmo calmante - esse último geralmente acontecia quando Harry adormecia como um anjo ao lado de Louis.

Dias se passaram daquela forma. Todas as manhãs, o sorriso gigantesco com covinhas do encaracolado era o estímulo para Louis levantar da cama e sair de casa. Os dois gigantescos olhos verdes de Harry podiam lhe pedir qualquer coisa e ele daria a volta no Universo para conseguir.

Até mesmo as irmãs dele haviam percebido a mudança: Fizzy perguntara porque ele estava sorrindo o tempo todo - "por que você está sorrindo para uma formiga andando, Tommo?" - e Lottie havia resmungado sobre ele estar usando mais perfume que o normal.

Louis estava apaixonado e ele tinha medo que, se passasse mais um dia sem contar aquilo ao mundo, explodiria.

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